Capítulo 07: Vamos Ficar Bem

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- Você está me excluindo da sua vida, Helena. - disse.

- Você só pode estar brincando. - falei. - E eu não tenho tempo para seus jogos. Minhas filhas estão em casa me esperando.

Ângela estava com elas e prometi que voltaria rápido.

- Queria falar sobre o jantar. - começou. - Eu fiquei irritada e falei aquelas coisas sem pensar.

- Então você sempre está irritada né, mãe? - exclamei. - Vai atrás da Charlotte, ela com certeza vai querer te ouvir.

- Não sabe? Ela foi embora.

- Foi a melhor coisa que ela fez então. - falei.

- Helena... - tentou tocar meu braço novamente, mas eu me afastei.

- Chega, mãe. - suspirei me sentindo cansada. - Damon tem razão, minhas filhas não vão crescer em um ambiente que só tem brigas. Tanto faz o que você pensa, ou o que faz daqui para você. Não me importa mais.

- Agora você escuta o Damon? - questionou. - Até ele você está deixando se aproximar.

Uma táxi parou na nossa frente e eu caminhei até ele.

- Tchau. - exclamei, e entrei no carro.

Mais tarde quando o Bruno chegou, eu estava sentada no tapete da sala cuidando das meninas

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Mais tarde quando o Bruno chegou, eu estava sentada no tapete da sala cuidando das meninas.

- Tudo bem? - ele perguntou, depois que levantei do chão para lhe dar um selinho.

- Sim. - respondi, e vi que ele segurava um buquê de flores. - Quem morreu?

Ele ergueu uma sobrancelha.

- O jeito que você é romântica me encanta. - disse, e estendeu o buquê na minha direção. - Para você.

Peguei as flores e foi impossível não sorrir.

- Obrigada. - exclamei, e então passei meus braços pelo seu pescoço.

Eu precisava do seu abraço. A pequena conversa que tive com a minha mãe acabou me perturbando. Bruno me abraçou de volta, mas tivemos que nos afastar porque Alexia começou a gritar.

- Eu consegui o número de uma agência de babás. - ele disse, e foi até a Alexia. - Amanhã você pode ligar.

- Será que é confiável? - perguntei, preocupada.

- Quem passou o número foi minha tia. - contou, e sentou no tapete.

A menção da Sarah acabou me deixando mais tranquila.

- Ok, então amanhã eu cuido disso.

Fui até a cozinha e depois de deixar o buquê dentro de um jarro, voltei para sala. Sentei ao lado do Bruno e sorri quando vi ele brincando com a Sophie. No final do dia, eu sempre acabava ao lado deles, então não importava o que ia acontecer daqui para frente, tudo acabaria bem.

Franzi o cenho quando reparei que tinha uma marca vermelho no pescoço do Bruno.

Quando toquei seu pescoço, ele sorriu.

- Curtindo seu trabalho? - perguntou.

- Desculpa, eu não percebi...

- Meu anjo, não se desculpe. Eu gosto quando você me aranha. - confessou. - Sei que quando faz isso é porque está gostando.

Confiando em suas palavras, me aproximei dele e deixei um beijo por cima da minha marca.

- Olha, tem outros locais no meu corpo que você arranhou também, se quiser beijar. - ofereceu.

Dei um tapa de leve em seu ombro enquanto segurava uma risada.

- Você é um idiota. - acusei, e peguei Sophie quando percebi que a mesma estava dormindo. - Vou deitar ela no berço.

Bruno assentiu e eu levantei para levar Sophie para o quarto. No entanto, Alfredo entrou no meu caminho quando eu estava indo até às escadas.

- O que foi? - perguntei, quando percebi que o gato estava inquieto.

Olhei em direção a vasilha dele e percebi que a mesma estava vazia.

- Entendi. - exclamei, e passei por ele. - Já coloco sua ração.

Mas, Alfredo me seguiu e sentou no chão quando coloquei Sophie no berço. Depois de garantir que minha filha estava dormindo, eu saí do quarto.

- Pronto. - falei, no primeiro andar depois de ter colocado comida para o meu gato.

Me aproximei de onde o Bruno estava com a Alexia e percebi que ele tinha deixado o cartão com o número da agência de babás em cima do braço do sofá.

Seja o que Deus quiser, murmurei mentalmente depois de pegar o cartão.

Seja o que Deus quiser, murmurei mentalmente depois de pegar o cartão

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