Capítulo 2

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Entrar em coma já não era tão ruim assim, mas as lembranças com certeza não eram o meu ponto forte elas passavam como um filme de terror em minha mente.

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- Eu não aguento mais você chegando bêbado em casa Henry! 

- Para de gritar sua vagabunda 

- Papai? Mamãe? 

 Lá estava meu pai enforcando minha mãe novamente.

- Vai para cama Rue agora! (Gritou o meu pai).

- Mamãe você vai ficar bem?

- Vou sim filha, ouça o papai.

- Pode ir comigo mamãe?

- Não ela não vai ela vai ir dormir comigo hoje, sou o homem da casa e mereço mais atenção! (Disse ele gritando e apontando o dedo em minha cara).

 Me virei e fui, comecei a ouvir barulhos vindo do quarto, olhei um pouco pelo vão e vi minha mãe chorando, amarrada e meu pai a forçando ela ter relações com ela. Eu queria sair daquela casa e levar ela embora. No dia seguinte ela não saiu da cama ele a trancou no quarto e levou as chaves com ele e ele me levou para escola como se nada tivesse acontecido.

Quando ele foi me buscar e não vi minha mãe de novo eu tive medo muito medo de que ele pudesse ter matado ela e eu não queria perder ela.

- Cadê a mamãe?

- Dormindo ou vadiando por ai.

 Na última tentativa com o choque cárdico, eu consegui ouvir o barulho dos aparelhos ao meu redor e alguém dizia que não sabia se eu realmente iria acordar, eu desejava que não. 



ℝ𝕌𝔼- 𝔸 𝔾𝕒𝕣𝕠𝕥𝕒 ℙ𝕖𝕣𝕕𝕚𝕕𝕒Where stories live. Discover now