monstrengo - stray kids + red velvet.

monstrengo - único.

eu contei carneirinhos, de um à dez e dez à um. contei os pontos que diziam à minha mente que eu não estou incorreta, que eu não estou fora da minha razão, que eu não... não estou incorreta ao odia-lo.

queria te chamar de monstrinho roedor de plenitude, roendo as bordas finas para a água desesperadora ultrapassar a linha visível do meu seguro bem estar, mas você sempre se mostrou mais que um monstrinho, mais que um monstrengo, por vezes marujo, no alto mar, molhando minhas esperanças até desintegrar suas palavras calmantes e meus comprimidos rachar. você sorri, chora, abraça, dá esperanças e tudo ao contrário. você queima, changbin, queima até nem mesmo eu sobrar.

você sabe sobre o tempo, onde meu olhar seguia a linha fina e reta até o horizonte lá no alto mar, você subia naquele mastro e clamava pela terra próxima, ali pertinho, mas difícil de alcançar. soletrei as linhas do paraíso com todas as quatro sílabas em alto mar, sorri e acenei, forcei minha boca a falar.

me arrependi.

eu falei e falei, e você cuspiu, como se todos os meus sentimentos não fossem o suficiente para você refutar com palavras. eu disse e você vomitou de volta, então eu me calei, e você confundiu a minha quietude com perdão.

um longo e eterno perdão, para tudo o que seu monstrengo capitão diz, dizia e dirá.

mas temos que concordar, changbin, que respeito tem que ser algo recíproco, não reciclável, que você leva para o lixo certo e depois me faz catar. respeito, changbin, é o que te faz aqui, ali e lá, e o que me faz cá.

não importa se você é um velho monstrengo, há muito tempo experiente no mar. eu, seo changbin, eu sou uma jovem monstrinha que estará infeliz, mas aliviada, ao se livrar de ti e da sua falta do falar.

não importa se eu vou ter que jogar-me ao mar, capitão.