- E porquê eu estaria chateada com vocês? - questiono.

- É que nós deixamos ela pensar que você é nossa mãe. - ouço o Heitor falar, me viro e encaro o chefinho que agora olhava para a estrada, mas a sua expressão estava séria e não parecia ser apenas concentração na estrada.

- É que, sempre perguntam o nome da mãe e do pai, para reservar os lugares para as apresentações. - ouço a minha pestinha falar com a voz trêmula. - E eu disse que você é a nossa mãe, porque eu gosto de você como minha mãe e não da Rebecca. - ela fala.

Pessoal, vocês estão ouvindo o barulho estrondoso que o meu coração está fazendo aqui!

Eu estou emocionada agora.

- Na verdade, nós te vemos como a nossa mãe. - ouço o Hugo e por algum motivo quero chorar.

Olho para o chefinho que mantinha a sua bela cara virada para frente, mas notava-se o quão tensos os músculos gosto... músculos Kendell!

Sim, os músculos dele estavam.

- Bem, eu também vos vejo como se vocês fossem os meus filhos. - respondo. - Não se preocupem com isso. - eu os respondo.

Com isso, a tagalerisse voltou ao normal, até chegarmos ao monstral.

•••

Quando chegamos foi uma festa completa, o Loan, como sempre estava aqui, a Karine tinha vindo com o Henrique e a Marininha.

Mas infelizmente, eles já foram.

Na verdade é felizmente. Caso contrário não poderia fugir para o quarto da Sara para assistir a repetição do capítulo que eu perdi.

As pestinhas já estão no quarto, de certeza que estão mexendo nas geringonças deles, mas amanhã vão sofrer porque eu vou lhes levar a igreja comigo.

Agora já posso sair, e tenho muito que agradecer à Deus lá na casa dele.

O chefinho, subiu faz muito tempo para o escritório.

E eu aqui sem conseguir escutar nada.

- Kendell, esse capítulo não muda nada, vamos assistir aquele outro programa. - a Janaína diz pela décima quinta vez.

- Não muda para vocês, porque já assistiram. - falo.

- Aquele programa só dá nos finais de semana e não repetem. - ela diz mudando.

- Janaína! - berro.

Ela trocou bem na parte que eu queria ouvir.

- Eu vou assistir lá, na TV da sala. - mulheres da cidade não batem bem. - Depois vou aproveitar para falar com o poste que fica parado ali na lavandaria.  - a provoco, fazendo as outras rirem.

- Kendell! - ela grita.

- Tchau. - a despeço saindo.

E subo, para a sala com aquela TV gigante. Bem melhor que ficar com aquelas tagarelas me atrapalhando.

Ligo a TV, e apanho no canal de animais.

Troco com cuidado para não mexer nada que eu não sei e ter de pagar coisas com o dinheiro que não tenho. Coloco a minha novela e fico a assistir.

Assisti a minha novela, depois mudei para o programa e é bem melhor nessa TV gigantesca, que até deu fome.

Me levantei, e fui em direcção a cozinha, essa casa está sempre bem iluminada pela luz da lua, e outros cômodos com luz acesa.

A cozinha é iluminada pela lua, devido a porta de vidro que dá para a piscina e as janelas.

Vou levar um pires para colocar os palmieres, porque eu tenho senso.

Quando me viro quase deixo cair o bendito pires de tanto susto.

- Ai, meu Deus! - meu coração palpita muito rápido. - O que está fazendo aqui? - questiono ao senhor Leão que tinha aparecido do nada.

- É a minha casa, eu acho que posso vir fazer um café. - ele responde.

Claro Kendell, que pergunta mais parva. Você é que está furtando comida do chefinho e você pergunta o que ele está fazendo aqui.

Mas isso não quer dizer que ele tenha de aparecer do nada.

- Hamn, sim. - eu respondo enquanto ele entra. - Eu... eu só ia guardar esse pires. - digo com um desgosto, eu quero tanto comer esses palmiers, mas não fica bem.

Digo indo a cômoda para guardar, o meu coração está sangrando.

Assim que me viro, dou de frente com ele, tão de frente, que a minha coluna pediu misericórdia.

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