capítulo vinte e oito

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– Se você quiser a gente vai outro dia para a casa de sua mãe – Dianna diz segurando minha mão

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– Se você quiser a gente vai outro dia para a casa de sua mãe – Dianna diz segurando minha mão.

– Eu tô bem, vamos? – ela sorri e caminhamos até o carro.

Eu estava adiando essa visita, pensava que iria ser mais difícil, pensava que não conseguiria. Mas, com a ajuda dela eu consegui.

O caminho da casa de minha mãe não era muito perto, era longos minutos até chegar no grande Condomínio fechado que havia no fim da cidade, onde só havia casas de grandes empresários e meu pai era um deles.

A casa estava do mesmo jeito que me lembrava, cercado por um muro de pedras a casa Branca com acabamentos feitos de madeira pura estava intacta.

O portão de ferro foi aberto por alguns seguranças que ali estavam me dando passagem para entrar com o carro.

Assim que descemos, a porta da frente foi aberta por minha mãe que estava com um sorriso estampado no rosto.

– Nathaniel – ela diz e vem em meu encontro me dando um abraço caloroso.

Assim que ela desfaz o abraço, a mesma olha para mim e susurra:

– É ela? – anuo.

Minha mãe caminha até Dianna que abraçava os próprios braços. Mas logo é obrigada a abraçar minha mãe que falava alguma coisa baixa para ela.

– É prazer te conhecer senhora Simmons – minha mãe faz uma careta.

– Sem formalidades, me chame apenas de Rute – diz – É prazer conhecê-la também, Dianna. Meu filho tem um ótimo gosto.

– Olá, filho – ouço a voz que me faz estremecer.

Me viro encarando a figura de meu pai com uma expressão nada contente. Ele balança a cabeça a negativamente e me a analisa de baixo a cima.

– Então essa é minha nova nora – fala com desdém.

Dianna se aproxima de mim ficando do meu lado e a frente de meu pai. A mesma estende a mão para ele que retribuí o aperto.

– É um prazer conhecê-lo senhor Simmons – ele apenas anui e faz um sinal para entrarmos.

A casa de meus pais era absolutamente grande, tão grande que chega a ser desnecessária apenas para duas pessoas já que Alice não mora mais aqui.

– O almoço está pronto – Rute diz nos conduzindo até a sala de jantar.

Meu pai se senta na ponta, eu ao seu lado, minha namorada a minha direita e minha mãe a minha frente.

– Então..– minha mãe começa – Faz alguma coisa da vida, Dianna?

– No momento, não. Mas eu fazia faculdade de jornalismo antes de começar o tratamento – Rute sorri.

– Já fiz jornalismo, é um curso e tanto.

– Não da dinheiro – Rogério diz enquanto cortava o pedaço de pernil.

– Não ligo para dinheiro, acho que o importante é fazer o ama. Dinheiro é o de menos.

– Deve ser por isso que quer namorar o filho do dono da Simmons Company – Reviro os olhos

– Não fale assim com ela, ok? Nem todo mundo é igual a você que pensa do na sua conta bancária. Eu não vim aqui para você humilhar minha namorada. Ela é importante para mim, e se o senhor não se importa tudo bem, mas não aceito humilhar ela, ainda mais chama-la de interesseira.

Sinto a mão de Dianna segurar a minha por debaixo da mesa.

– Por favor, brigas hoje não – minha mãe pede suspirando.

O clima que se instaurou foi constrangedor, mas agradeço por Rogério não ter aberto a boca mais.

Por sorte, minha mãe amou Dianna. Na verdade, ela nunca apoiou meu relacionamento com Sarah.

📽️📽️

Depois do almoço resolvemos ir até o jardim e sentarmos debaixo de uma grande árvore de tronco grosso.

Minha mãe contava alguma das minhas travessuras de adolescente quando o celular de Dianna começou a tocar a fazendo levantar.

– Licença – pede, e sai andando para o meio do jardim.

A mesma volta depois de alguns minutos parecendo abatida, ela se senta ao meu lado e fala perto do meu ouvido.

– Podemos ir? – a olho confuso mas anuo me levantando.

Minha mãe nos conduziu até a porta já que meu pai tinha se trancado no escritório logo após o almoço.

– Amei te conhecer, volte mais vezes para eu terminar de contar sobre as artes de Nate – Rute diz e Dianna anui rindo

– Claro.

Entramos no carro e antes de dar partida a olho.

– Está bem?

Um sorriso é direcionado a mim.

– Só estou cansada – ela se inclina me dando um beijo – Não se preocupe.

°°°
Continua...

Tá tudo muito bom, tudo muito lindo então resolvi trazer um pouco de emoção... Até o próximo capítulo.



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