A maldição: Draco Malfoy - Livro 4

Capítulo 29

— Ele confiava em mim, éramos amigos.

— Vocês tem algum plano? — Draco os interrompeu.

— Sim, mas vamos precisar de Dumbledore.

Enquanto o trio discutia o que fariam, Maia já estava começando a dormir, não demorou muito para se entregar ao sono, afinal, o dia havia sido exaustivo.

Fitz estava deitada em sua cama, quando algumas imagens estranhas apareceram em sua mente, parecia um sonho, mas algo era diferente.

"Maia caminhava pelos corredores de Hogwarts que pareciam estarem vazios, exceto por dois alunos que corriam para o jardim.

— Ei! Pessoal? — Maia os seguiu — Onde estão todos?

— Davina! Devolve minha varinha — o rapaz gritou, chamando sua atenção.

— Vovó? — Aproximou-se do parapeito encarando o casal deitado na grama.

— Boa noite, professor Slughorn.

— Ah! Boa noite, professor Dumbledore.

— O que está olhando?

— O senhor Riddle e a senhorita Wezen.

— Aconteceu algo?

— O rapaz está se divertindo com ela — Slughorn sorriu contente.

— Tom terá um futuro brilhante.

— Brilhante? — Maia revirou os olhos e foi até o casal — Davina!

Os dois pareciam não escutá-la estavam quase se beijando, mas logo Maia estava em outro lugar, parecia ser Hogsmeade bem mais velha.

Um pouco mais à frente ela avistou uma figura encapuzada toda de preto indo em direção a floresta. Uma garota de cabelos negros estava em pé, parecia assustada com a figura, mas logo ostentou um belo sorriso nos lábios.

A corvina caminhou lentamente para perto dos dois que sequer moveram-se com sua chegada, eles não a viam, mas ela podia vê-los e ouvir sua conversa.

— O que vou te dizer é pessoal, espero que fique apenas entre nós.

— Claro!

— Há alguns anos eu descobri minha origem, mesmo todos falando que meus pais morreram eu não acreditava nisso, sabe? — suspirou. — Foi estranho descobrir tudo de uma vez, minha mãe era uma bruxa maravilhosa Mérope Gaunt. — Maia o encarou confusa, por que ela estava aqui? — Mas ela faleceu após ser rejeitada por meu pai.

— Eu sinto muito.

— Não sinta, eu o conheci e era só mais um trouxa nojento que abandonou uma mulher grávida! Você não sabe o prazer que foi assistir toda a família Riddle implorar por suas vidas, meu titio que me perdoe, mas alguém precisava ser o culpado.

— Co-como?

— Asqueroso! — exclamou Maia.

— Não se preocupe, peguei o que era meu. — Mostrou o anel em sua mão — Naquela noite depois de muita discussão e insultos eu finalmente fiz a minha primeira horcrux com a ajuda daquela família estúpida.

— Horcrux?

— Sabe a parte engraçada? Eu não queria fazer isso, só queria saber o motivo por ele me odiar tanto, ele disse cada coisa. Depois da breve reunião em família, eu conheci os Gaunt e então tudo fez sentindo... O motivo pelo qual falo com as cobras, o porquê sou da sonserina e o mais importante o sangue de quem corre em minhas veias, Salazar Slytherin!