Eu já cheguei a ir para consultas apenas para brincar com argila. Se dê tempo. Levei 3 anos para contar pra minha psicóloga sobre meu relacionamento abusivo. E a via quinzenalmente durante todo esse tempo.

Se dê tempo.

Pouco progresso ainda é progresso.

Espero que aproveitem esse cap que tem tudo para ser o melhor até agora. Preparei ele com todo o carinho do mundo e espero que superem as suas expectativas.

Peguem um chá, um cafézinho, deitem na cama, no sofá, e boa leitura!

O cap está...

(duvido até o final do capítulo alguém ter a CORAGEM de falar que esse cap NÃO está ba ba dei ro, é impossível, se essa parte não for o bastante pra arrancar a coragem de vocês, o próximo com certeza vai)

Terça-feira

- Boa tarde, sr. Tomlinson. - a mulher sorriu simpática, se levantando da cadeira acolchoada para alcançá-lo na porta.

Louis a direcionou um olhar arregalado, e imediatamente olhou para trás. Seus ombros caíram aliviados ao ver srta. McGregor, ou melhor, Tiana, o aguardando a apenas alguns passos da porta aberta, conforme havia prometido. Mais familiarizado, voltou o olhar para dentro da sala, onde a psicóloga o encarava pacientemente.

Ela tinha os cabelos castanhos gentilmente atados em um rabo de cavalo que parecia prestes a se desfazer a qualquer momento, os olhos também castanhos exibiam uma calmaria premeditada, e tudo em suas expressões facial e corporal exalava tranquilidade.

Mas Louis não sentia-se tranquilo.

- Oi.

Com um sorriso crescente e acolhedor, a mulher estendeu a mão para si. Um cumprimento formal mas também reconfortante, nada invasivo ou meticuloso.

- Me chamo Olivia. Sou a psicóloga da uni. - com uma voz branda, buscou não assustar Louis, que por si só já parecia aterrorizado. Notando que analisava seus movimentos, o olhar caído firme em suas mãos juntas no cumprimento, Olivia deu de ombros. - Tiana me contou sobre você.

Isso fez o olhar de Louis subir imediatamente, fitando-a nos olhos por alguns instantes antes de se virar para sua professora, que sorria nada arrependida. Como se soubesse a deixa, se aproximou o bastante para tocá-lo no ombro.

Um certo alívio tomou o corpo de Louis, simplesmente pelo reconhecimento daquele carinho afável.

- É verdade. - Tiana piscou amena para os olhos azuis arregalados, e então, fitou a psicóloga. - Obrigada por atendê-lo hoje, Olivia.

A mulher assentiu sorridente.

- É um prazer, Tiana. - notando que Louis a encarava, também, Olivia deu alguns passos para frente. - Estava ansiosa para conhecer você.

Louis arqueou as sobrancelhas, um misto de surpresa e desconfiança.

- Por que?

- Tiana me contou o que aconteceu na sua audição. - como se aquele assunto deixasse todos desconfortáveis, Louis respirou fundo, evitando o olhar de srta. McGregor propositalmente. Olivia piscou em sua direção. - Fico feliz que tenha voltado à UAL, sr. Tomlinson.

- Pode me chamar de Louis. - murmurou, e soube no mesmo instante que aquilo satisfez Tiana, sentindo um beijo sendo depositado em seus cabelos.

Não teve muito tempo para se adaptar ao novo ambiente e contexto, e tão rápido quanto se instalou, a presença familiar de sua professora se tornou distante.

once upon a plug {l.s}Where stories live. Discover now