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Era angustiante não compreender o que acontecia entre ele e a garota pelo qual era apaixonado.

— Vai mesmo me tratar assim?

— Licença.

Tentou sair porém, ele puxou-a pela mão, trazendo-a de volta ao seu peito em um abraço. Afastou o cabelo de seu rosto e seus olhos logo caíram nos lábios da brasileira.

Nada foi dito, apenas o silêncio e a troca de olhares. O som da panela fervendo fê-la afastar-se abruptamente dele, indo apagar o fogo e buscar o fôlego e o último pingo de paciência que tinha.

Sebastian jogou os cabelos dela para trás, levando seus lábios ao seu pescoço, roçando levemente e subindo para sua orelha, mordiscando devagar.

— Eu senti a sua falta, você não?

Sebastian...

— Por que me ignorou por todo esse tempo?

— Por que começou à namorar se sentia a minha falta?

Fiquei sozinho nos meus pensamentos, tentando compreender as coisas. Resolvi procurar por amor na cama de uma estranha mesmo eu sabendo que não iria encontrar. Agora, pode me responder? Seja sincera comigo, S/N.

— Eu era apaixonada por você, Sebastian. Ao ponto de me machucar ficar ao seu lado e não poder fazer absolutamente nada. Preferi me afastar de você e me amar pois eu mereço muito mais do que sofrimento. Se amar é bom, por que doía?

— Mais uma vez o verbo está no passado.

— Sim, está.

— Não é mais apaixonada por mim, então? Seja sincera comigo.

Eu não vejo mais você em todos os lugares. Você não está em todas as janelas que eu olho, por exemplo, e eu não sinto sua falta. — Dizia tudo aquilo, mantendo o olhar de um jeito frio. — Você não está em todas as coisas que eu faço. Não mais. E eu não acho que estamos destinados a ficar juntos. Você não é a peça que falta em minha vida. Eu não me arrependo do dia em que eu te deixei.

— Mentira.

Stan apenas sussurrou próximo ao seu rosto, enxergando em seus olhos a mentira gritante. Sua boca falava uma coisa e seus olhos diziam outra.

Sem perder mais um segundo, os dois uniram seus lábios desesperadamente, com a saudade gritando e o fogo ardente unindo-se com o amor que sentiam um pelo outro.

Stan não aguentava ficar mais longe daquela mulher e tinha total consciência disso, sentindo seu corpo arrepiar-se por inteiro apenas com o toque dela.

Colocou-a sentada no balcão da cozinha, descendo os beijos para seu pescoço e busto, apertando seus seios e cintura.

A respiração ofegante e o desespero pelos toques aumentaram, denunciando o que eles pensavam sobre isso.

Arrependimento de não terem feito isso antes e de estarem fazendo agora.

— Droga!

— "Droga" digo eu! Minha nossa... Eu...

— S/N...

— Sebastian, não! Não abra mais essa boca ou vou acabar cometendo uma loucura da qual irei me arrepender profundamente depois. Você tem uma namorada incrível que está te esperando lá na piscina. Daqui a pouco irão desconfiar de nossa demora e... Meu Deus!

— Não faça isso. Vamos conversar!

— Conversar? Não! Não quero mais conversar, Sebastian! Já foi época que podíamos conversar! Chega de conversas! As coisas desandaram e seguimos caminhos diferentes. Seja feliz com a decisão que tomou dois meses atrás e me deixa em paz! Eu estava bem! Estava muito bem sem você então some da minha vida! — Engoliu o choro, desviando os olhos para o chão.

• 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 & 𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜𝐞𝐬 • Where stories live. Discover now