O Cerco em Londres

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   Então, de repente, sem ninguém saber de onde e nem como, eles se viram cercados. No mínimo uns trinta vultos encapuzados pairavam no ar, formando um vasto círculo no meio do qual entraram os membros da Ordem, sem perceber...

     Gritos, clarões verdes para todo lado: Hagrid soltou um berro e a moto virou de cabeça para baixo. Harry perdeu a noção de onde estavam: lampiões de rua no alto, berros a sua volta, ele agarrado ao sidecar, como se disso dependensse sua vida. A gaiola de Edwiges, a firebolt e a mochila escorregaram de baixo dos seus joelhos. Sorte a gaiola estar vazia pós a coruja tinha sido solta mais cedo para que fosse na frente.
   A vassoura girou em direção ao solo, mas ele conseguiu, por um triz, agarrar a alça da mochila e a gaiola quando a moto voltou a posição normal. Um segundo de aliviou e outro clarão verde. Esse seguido de um forte pio no céu. Um comencal da morte disparara contra Harry, porém, Edwiges voara sobre o bruxo e acabara por ser atingida em seu lugar.

- Não... Não!!
 
    A moto avançava veloz; de relance, Harry viu Comensais da morte encapuzados se dispensarem quando Hagrid rompeu o seu círculo.

- Edwiges... Hagrid, temos que voltar, temos que voltar! - Berrou para sobrepor a voz ao ronco atordoante do motor, empunhou a varinha. - Hagrid, DE MEIA-VOLTA!
- Minha obrigação é levar você em segurança, Harry! - Berrou Hagrid acelerando.
- Pare... Pare! - gritou Harry. Quando tornou a olhar para trás, dois mortos de luz verde passaram voando por sua orelha esquerda: quatro Comensais da morte tinham deixado o círculo e vinham em sua perseguição, fazendo pontaria nas largas costas de Hagrid. O bruxo se desviou, mas os Comensais emparelharam com a moto; lançaram mais feitiços contra eles, e Harry teve que se abaixar para evita-los. Torcendo-se para trás, ordenou "Estupefaça!" , E um raio de luz vermelha partiu de sua varinha, abrindo uma brecha entre os quatro perseguidores, ao se dispensarem para evitar ser atingidos.
- Segure-se, Harry, isso acabara com eles - Rugiu Hagrid, e Harry ergueu os olhos bem em tempo de ver o amigo meter o dedo grosso em um botão verde ao lado do medidor de gasolina.

    A moto deu uma guinada forte para frente e um jato de fogo deixou a traseira da mesma. Não demorou para a calmaria se tornar uma tempestade novamente e desta vez veio em forma de uma sombra que surgiu no horizonte. A sombra logo tomou a forma do bruxo mais temido do mundo bruxo, o lorde das trevas, Voldemort.
   Como uma nuvem de fumaça, Voldemort voou para frente em direção a moto de Hagrid. Harry apertara a varinha em mãos e apontara para o bruxo que lhe perseguia. Logo jorros de luz puderam ser visto na paisagem nebulosa e escura de Londres. Um feitiço voou da direta e acertou em cheio o meio gigante que apagara; extuporado. Um Comensal que vinha na direção paralela a deles e do lorde das trevas fora o autor do feitiço. Em desespero, Harry agarrou o guidão da morto sobre o corpo meio caído do amigo enquanto ao mesmo tempo em que tentava se manter no céu tinha que se preocupar com a presença do lorde das trevas que aos poucos já o alcançava.

      A sorte parecia tê-los abandonado, mal acabara de estabilizar a moto no ar, o lorde das trevas aparecera bem ao lado da moto com a varinha apontada para eles. Harry erguera sua varinha para o lorde de forma involuntária ao mesmo tempo em que o feitiço deixara a do lorde. Os feixes de luzes se chocaram e um chrk pudera ser ouvido.
O lorde das trevas parara enquanto que Harry e a moto desgovernada seguira em frente, tudo que pudera ser ouvido fora um grito cortante no céu. O lorde das trevas berrava em frustração por ver seu alvo sumir na noite.
Cerca de meia hora depois Harry estava caindo do céu com a grande moto e um Hagrid meio acordado. Eles aterrissaram com tudo em um lago nós arredores da residência dos Weasley; a toca.

- Hagrid?! Você tá bem? - perguntou Potter ao se recuperar do susto recente.
- Estou, e você Harry? Se machucou?
- Não, estou bem... - falou ele saindo do sidecar e ajudando o meio gigante a deixar a moto. Juntos eles caminharam até a entrada da casa, onde uma ruiva os esperava ansiosa, e correu até eles, se jogando nos braços do jovem bruxo recém chegado.

- Harry, Hagrid! - gritou Gina abraçando Harry de forma apertada. Não demorou mais que uns segundos para que os outros começassem a chegar. Primeiro fora a dona Weasley com Hermione, depois Lupin com um Jorge ferido. Um por um, as duplas foram chegando, por sorte ninguém fora morto no processo.

                                              XXX

    Longe dali, os comensais se reuniam diante de seu irritado mestre. Voldemort berrava com seus comensais por Harry ter conseguido escapar. Minutos depois um clarão fora visto na clareia próximo deles e dois adolescentes adentraram a clareira e caminharam em direção ao lorde das trevas.
Draco vinha logo atrás, cabeça baixa e terno preto, apreensivo como sempre por estar na presença do lorde das trevas e por ver que ele estava claramente irritado. A frente, com um andar confiante vinha Morte, seu olhar era afiado e decidido; digno do nome que carrega.
     Morte parou em frente ao pai, a alguns passos de distância. Draco parou atrás da mesma mantendo o olhar fixo no chão e em silêncio.

- Me chamou? - falou morte ao pai assim que o mesmo olhara para ela.
- Finalmente alguém útil... - falou ele irritado olhando para os outros. Ele estava realmente furioso por seu plano ter falhado. - Morte, como estão os preparativos para a queda do ministério?
- Prontas... Só esperam meu comando para agir. - respondeu a mesma.
- Então adiante... Quero o ministro morto o quanto antes! - falou ele em fúria. Morte então curvou a cabeça levemente.
- Como desejar. - falou com cordialidade e seu pai se aproximou pondo uma das mãos sobre seu ombro.
- Sempre posso contar com você, minha filha... - falou ele na língua das cobras, para que só Morte viesse a entender.
- Sempre... Mais controle sua irá, um esquentado na família é o suficiente... - falou Morte e um pequeno e imperceptível sorriso surgiu no rosto do lorde. Só sua filha para conseguir acalma-lo em segundos.

                                             XXX

   Ao mesmo tempo que Morte e Draco deixaram o castelo Slytherin para trás pelo chamado repentino do lorde, uma sombra aparatara para o castelo. Um homem de longos cabelos brancos empunhando uma varinha negra que guardava de lembrança de um amigo aparecera na floresta. Claro que os quatro Djins que cuidam da proteção do lugar sentiram o mesmo e se adiantaram para intercepta-lo. O que os quatro não imaginavam era a tamanha força que o invasor teria.

A Filha De VoldemortWhere stories live. Discover now