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— Que horas são?

— 00:15h, como está se sentindo? — respondo tentando não demonstrar meu nervosismo o abraço pelos ombros e beijo seus cabelos.

— Minha cabeça dói, eu quero ir para casa — avisou antes de se afastar de meus braços para se preparar para descer da cama. — cadê meus sapatos?

— Jimin fique quietinho deitado, vou chamar o doutor é provável que ele te libere para ir para casa, segure as pontas aí um pouquinho — minha mãe pediu muito cuidadosa, pois conhece o temperamento forte e a teimosia de seu genro.

— Sei que a mim você não escuta, por isso peço que escute a senhora Jeon mocinho, nós vamos para casa daqui a pouquinho e vou poder cuidar de você.

Jimin acatou o pedido mas deixou clara sua insatisfação ao revirar os olhos antes de voltar a se deitar, esse tipo de situação o incomoda em grandes escalas, pois ele não suporta se sentir vulnerável para qualquer outra pessoa que não seja eu.

Para tentar mantê-lo mais tranquilo sorri e afaguei seus cabelos, tentando de alguma forma mostrar que está tudo bem, Jimin é uma pessoa incrível e sua determinação é algo que inspira a todos em seu redor, no entanto precisa entender que estar vulnerável não é sinal de fraqueza, pelo menos é o que ele me diz todas as vezes em que me sinto instável.

Meus pais nos deixaram sozinhos por alguns segundos para chamar o doutor, eu não quis importuná-lo com questionamentos sobre o que aconteceu, apenas fiquei ao seu lado até que voltassem.

— Como se sente rapaz? — perguntou o doutor segurando uma prancheta ao fazer o procedimento padrão antes de dar uma alta.

— Eu não sei minha cabeça dói, mas estou bem. O que aconteceu e quando posso ir embora?

— Você teve uma crise de ansiedade generalizada, em outras palavras uma emoção carregada de sentimentos de tensão, aumento da pressão arterial, tremores, dor de cabeça e taquicardia. Você foi medicado com calmantes oque não é o ideal para esse tipo de tratamento, está liberado para ir para casa mas sugiro que procure um terapeuta para que análise se a necessidade do uso de alguma droga, já que segundo o seu... — por um instante o doutor se mostrou desconfortável. — enfim, soubemos que já enfrentou o TAG em outro momento de sua vida, o ideal é que descubra se precisa retornar o tratamento.

— Que seja, então eu posso ir embora? — perguntou se apoiando nos cotovelos.

— Sim, você pode.

— Ótimo!

Com a confirmação de sua alta o ajudei a descer da cama e calçar seus sapatos, Jimin está mal-humorado e seu desconforto com a situação é evidente, durante todo percurso nenhuma palavra saiu de sua boca, apenas encostou a cabeça no vidro do carro e me deu sua mão para segurar.

Seu gesto não é difícil de entender, por isso me contento em apenas transmitir segurança através do toque, usando a ponta no dedão para acariciar sua mão tão pequenina. Eu não me canso de dizer o que sinto em todas as oportunidades que tenho, esse é um excelente momento.

— Psiu! — chamei sua atenção, finalmente deixa de olhar para o caminho para olhar em meu rosto. — Eu te amo.

Finalmente um sorriso nasceu em seus lábios, ainda não é aquele pelo qual me apaixonei de imediato desde que o conheci, mas ainda assim é um lindo sorriso, o mais lindo do mundo na verdade.

Eu sou apaixonado por esse homem essa é a verdade, precisamos muito falar sobre o que aconteceu mas esse não é o momento, ainda nem sabemos se por um acaso o repórter incoveniente conseguiu fotos do Jimin, não sei como fazer para evitar possíveis estresses com a mídia que talvez sejam a razão pelo gatilho.

Stronger 🥊 Jikook Where stories live. Discover now