Uma arquiteta que não acreditava no amor e uma CEO que ensinava a amar, um clichê em todas as linhas e em uma língua universal.
Meredith Grey é uma mulher na casa dos trinta anos, completamente bem sucedida e fundadora do blog amor.com, uma rede de...
— Isso me pareceu uma declaração amorosa — Disse fazendo uma feição de nojo enquanto adentravam o elevador.
— Claro que foi, eu sou louquinha por você.
— Eu sempre soube, mas não me sufoque com isso que você exala, é nojento.
— Você era mais romântica.
— Tomei juízo — Disse pegando o celular e começando a mexer.
.§.
— O que acha de irmos jantar? — Richard perguntou encarando Meredith.
— Ellis certamente irá querer saber onde você ta.
— E eu direi a ela, podemos ir apenas nós dois, conversarmos sobre sua carreira, temos nos falado tão pouco, o que acha? Podemos jantar e depois caminhar como nos velhos tempos.
— Tudo bem.
— Eu vou pegar minhas coisas na sala.
— Ta bem.
— Mer, a Callie e eu já estamos indo, vem com a gente?
— Não, eu vou jantar com meu pai, vejo vocês em casa.
— Até mais tarde então — Meredith afirmou vendo-as sair.
— Vamos?
— Sim — Disse sorrindo com um curvar de lábios seguindo para o elevador.
— Como foi sua estadia em Los Angeles?
— Ótima, mas não pude aproveitar muito, a maior parte do tempo, eu estava em viagens — Saíram do elevador caminhando para fora da M&W, atravessaram a rua e entraram no restaurante sendo direcionados a uma mesa.
— Fico feliz que tenha conseguido tanto sucesso, não pretende abrir seu consultório? Ficar em Seattle? — Perguntou vendo-a entregar o cardápio ao garçom.
— Eu não penso muito nisso, mas talvez eu cogite a ideia, só que não sei se quero voltar para Seattle, não definitivamente, eu só voltei por insistência da Callie e da Cristina, por que elas querem se casar e constituir uma vida aqui, mas talvez eu volte para Los Angeles ou Londres.
— Você sempre amou Seattle.
— Eu sei, mas aqui não é mais a minha casa — Disse olhando-o e pegando a taça com vinho tomando um grande gole — Sei que tenho você e a Lexie, e eu sinto em dizer, mas isso não é o suficiente pra me prender aqui e eu não quero que me leve a mal ou me ache uma filha ingrata, mas eu não posso simplesmente esquecer tudo o que aconteceu.
— Eu entendo você, querida e não quero pressiona-la, mas acho que você e sua mãe deveriam resolver essas diferenças.
— Não há diferenças, apenas uma pessoa preconceituosa que me pós no mundo e eu não vou dizer que sinto muito, pois eu estaria mentindo — Suspirou — Acho que foi um erro ter aceito vir — Preparou-se pra levantar, mas Richard segurou sua mão.
— Fique, eu sinto sua falta, não precisamos falar sobre a sua mãe, me fale sobre suas viagens — Sorriu de modo reconfortante.
.§.
— Já deu minha hora — Addison disse olhando para o celular.
— Fica mais um pouquinho, daqui a pouco a gente vai embora, você nem bebeu.
— Eu disse que não beberia, eu tenho uma obra pra supervisionar amanhã bem cedo, não posso ter ressaca ou me atrasar, ainda tenho que ir ver a reforma do apartamento do Lucas Gonçalo.
— Você precisa relaxar sabia?
— E eu vou, quando chegar em casa abrir uma garrafa de vinho e encher minha banheira, não aqui com um bando de bêbados deprimidos.
— Não são deprimidos.
— Sério? Aquela garota no canto do bar ta chorando desde que chegamos aqui, o cara ali no balcão ta a meia hora no celular pedindo perdão por ser um grande babaca e você ta evitando ir pra casa.
— Eu não estou evitando ir pra casa.
— Conta outra Amélia.
— Eu só não quero ver o Owen hoje.
— Então termina, não é a primeira vez que você o evita.
— Não quero terminar, eu gosto dele, eu só não estou pronta sabe? Ele quer um novo passo no relacionamento e eu não sei se consigo.
— Acho que deveria conversar com ele sobre isso, na verdade eu pensei que já haviam conversado sobre esse trauma, Amy, se ele não entender é porquê é um completo idiota, eu sei que tudo o que passou foi traumático, mas por mais que eu ache o seu namorado um completo idiota, ele respeita você, precisa dizer a ele, sobre o abuso, sobre como é difícil pra você, sobre absolutamente tudo, vocês estão juntos a três meses e por mais que eu ache relacionamentos uma perca de tempo, você não acha, então lute por isso se quer tanto, qualquer coisa eu estou aqui, okay?
— Sim.
— Vamos, eu vou te deixar em casa — Disse puxando-a para fora do bar, o tráfego foi silencioso — Me ligue se precisar — Disse ao parar o carro.
— Ta bem — Disse antes de sair do carro, Addison deu a partida indo pra casa, precisava de uma boa noite de sono, nada mais do que isso.
Assim que chegou fez o de sempre deixando as peças de roupas pela caminho e seguindo para o banheiro encheu a banheira e foi buscar uma taça de vinho, ligou o som, mediu a temperatura da água e entrou após tirar o roupão, pegou o celular começando a mexer e suspirou analisando o que apareceu na tela.
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