— O que?

— Você me apresentando a sua família.

— Você acha?

— Normalmente esperam vários meses — disse Maia, encarando uma foto.

— Não tínhamos tempo, está cansada? Pode dormir até o almoço.

— Não vou ficar nada apresentável.

— Podemos só ficar aqui conversando mesmo, o que acha?

— Ficamos uma semana longe e você quer conversar? — Draco sorriu a encarando e a puxou para seus braços.

— E eu posso saber o que a senhorita gostaria de fazer?

— Não sei ao certo. — Deslizou suas mãos por seu pescoço — Podemos começar assim. — Selou seus lábios.

Malfoy a abraçou enquanto seus lábios ainda estavam selados, ele queria sentir o calor de seu corpo, sentir seu cheiro. Era inevitável para o veela não se sentir atraído por sua companheira.

— Eu senti tanto a sua falta, minha amada. — Maia abriu os olhos e reparou o sorriso nos lábios do rapaz que já estava com os olhos escuros.

— Também senti a sua falta, todos os dias. — O veela caminhou lentamente para a frente e jogou-se na cama com a garota.

— Não quero ficar longe assim nunca mais. — A garota sorriu e o abraçou.

— Me conta, qual foi a reação deles ao descobrirem isso?

— Quem? Minha família?

— Sim.

— Minha mãe ficou feliz por saber que vou ficar bem, já meu pai não demonstrou muita coisa, só ficou curioso por ser você. E o vovô ficou super animado com a notícia.

— Sério isso? Achei que nossos avós se odiassem.

— Aparentemente não tanto quanto seu tio gosta de lembrar.

— Bizarro.

O casal acabou cochilando pelo resto da manhã, após algumas horas foram acordados por um dos elfos que servia a mansão Malfoy.

— Desculpe incomodá-los, a senhora Malfoy pediu para avisar que o almoço será servido em quinze minutos. — Draco apenas assentiu e a criatura saiu do quarto.

— Que carinha de sono — Maia sorriu, acariciando seu cabelo.

— Está com fome?

— Pouquinho.

— Vamos descer?

— Depois que arrumar meu cabelo.

— Certo, vai lá.

Em alguns minutos o casal já estava descendo as escadas, o veela estava mais eufórico do que nunca! Queria aproveitar ao máximo com sua companheira, mas Draco já sabia como dominar a criatura.

— Todos já estão aqui, sentem-se — disse Narcisa.

— Então essa é a senhorita Fitzgerald? — perguntou Abraxas sorridente.

— Sim, vovô.

— Você é muito parecida com a sua avó, exceto pelos olhos — sorriu malicioso.

— Conheceu a minha avó?

— Sim, estudamos juntos! Davina Wezen, era uma garota adorável, mesmo ela me odiando.

— Ela não devia te odiar.

— Ela me disse isso — gargalhou, Maia olhou ao seu redor um pouco constrangida.

— Como conheceu meu filho? — Lucius a encarou.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4حيث تعيش القصص. اكتشف الآن