XXIV

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              2 Meses Depois



O meu resguardo já estava no fim, os bebês tomavam bastante o meu tempo e me cansavam bastante, mas eu continuava com as aulas com a tia Emília, eu já estava lendo bem e escrevendo também, já conseguia escrever meu nome e várias outras palavras e formar frases também. Naquela terça-feira de manhã eu estava tendo mais uma aula com a tia Emília no meu quarto enquanto o Humberto estava com os bebês no jardim.

Emília - Vosmicê está indo muito bem, logo logo não precisarás mais de mim.

Anastácio - É tudo graças a senhora, muito obrigado.

Emília - Não precisa me agradecer, eu já estava morrendo de saudades de dar aulas. Bem...acho que por hoje é só, não se esqueça dos exercícios depois quando vosmicê tiver um tempinho.

Nessa hora o Humberto entrou no quarto com o Henrique e a Anastácia que ele carregava em um cesto e eles estavam chorando e o Júnior que andava ao seu lado dando a mão a ele.

Emília - Olha só o papai do ano.

Humberto - Desculpa, não queria atrapalhar sua aula, mas acho que os dois estão com fome amor.

Emília - Nossa aula já havia terminado, aliás já estou de saída. Disse se retirando do quarto.

Anastácio - Hum, me dê eles aqui.

Eu abaixei  as duas alças da minha blusa e comecei a dar de mamar aos dois enquanto o Humberto estava com o Júnior no colo sentado na minha cama, o Júnior já estava com 1 ano e 1 mês de vida e estava bastante espertinho e já falava outras palavras sem ser mami, o Damião quando viu o Júnior me chamando dessa maneira pela primeira vez ficou furioso e decidiu afastar o Júnior de mim, mas acabou desistindo uma semana depois, pois o Júnior não parava de chorar e fazer birra quando ficava longe de mim, ele e o Humberto tiveram uma discussão e o Damião desistiu da ideia dele, mas ele e sua mãe ficaram com ainda mais raiva de mim. Minha carta de auforia tinha saído a algumas semanas atrás o que significa que eu finalmente sou livre, o Humberto também registrou o Henrique e a Anastácia no nome dele.

Eu amamentava o Henrique e a Anastácia e o Júnior começou a fazer manha, ele gostava dos irmãozinhos, mas as vezes sentia ciúmes.

Júnior - Mami...quelo. Dizia puxando a minha blusa.

Humberto - Filho, o leite da mamãe é pros seus irmãos mais novos, vosmicê já come comida normal. Disse e o Júnior fez biquinho para chorar.

Humberto - Olha só parece que tem alguém com ciúmes aqui. Disse beijando o rosto do Júnior.

Anastácio - Depois que eles terminarem eu dou um pouco de peito pra ele também.

Depois que a Anastácia e o Henrique terminaram o Humberto os colocou pra arrotar e eu amamentei o Júnior um pouquinho também. Eu passei o restante do dia tranquilo com os bebês enquanto o Humberto trabalhava no escritório, eu ajudei a Joana a fazer o jantar e já a noite depois de amamentar os bebês eu os coloquei no quarto deles e tranquei a porta, sempre que eles ficavam sozinhos eu trancava a porta, eu não confiava no Damião e muito menos na Mariana.

Eu tomei um banho no meu quarto, depois de duas gestações, sendo uma de gêmeos o meu corpo se modificou um pouco, minhas ancas e peitos estavam bem maiores, assim como a bunda também, a barriga ainda estava um pouco gordinha e com algumas estrias e os meus cabelos cacheados estavam bem maiores passando dos ombros, mas o Humberto dizia que gostava, pois eu estava mais gostoso como ele dizia. Eu estava nú passando óleo de coco pelo meu corpo quando o seu Humberto entrou no quarto.

Humberto - Hum...que delícia. Disse me abraçando por trás enquanto apertava os meus peitos.

Nós já havíamos voltado a fazer amor a cerca de uma semana, mas ainda estávamos matando a saudade do corpo um do outro.

Anastácio - Estava esperando o senhor.

Nós começamos a nos beijar e nos deitamos na cama onde ele se encaixou entre as minhas pernas e eu tirei a sua camisa passando a mão pelos seus músculos fortes, ele abaixou sua calça e encaixou seu membro na minha entrada enfiando tudo de uma vez, me fazendo gemer alto.

Humberto - Geme pro seu macho vai.

Ele metia com força e rapidez dentro de mim enquanto eu arranhava as suas costas e gemia o seu nome, ele metia enquanto apertava os meus peitos com uma mão e meus quadris com a outra até que eu gozei sem ao menos me tocar e ele gozou logo em seguida dentro de mim e começou a beijar minha boca com o seu pau ainda dentro de mim.

Humberto - Vosmicê é tão gostoso, te amo meu preto.

Anastácio - Eu também amo o senhor.


Ele voltou a se movimentar dentro de mim novamente e nós fizemos amor outra vez naquela noite.







              Alguns Dias Depois




Eu estava limpando o meu quarto quando eu pisei no fundo falso do quarto e lembrei do livro da Mariana que eu havia guardado lá, então eu abri o fundo falso, peguei o livro e me sentei na cama com ele. Eu abri em uma página qualquer quando vejo uma pulseirinha de madeira cair de dentro do livro.

Anastácio - Minha nossa não pode ser!

Era a mesma pulseira que eu havia colocado no pulso do meu filho quando ele nasceu. Mas como ela foi parar ali?

Eu comecei a ler o livro e os meus olhos não puderam acreditar no que eu estava vendo, o livro parecia ter sido escrito pela própria Mariana e ela falava sobre o dia em que Damião e eu tivemos os nossos bebês.

" Eu não poderia de jeito nenhum deixar que soubessem que o meu neto morreu após o parto, esse seria o fim do casamento de Damião e Humberto, por sorte o escravo deu a luz a um bebê branco, ele estava desmaiado na antiga senzala no meio  da floresta e eu aproveitei a oportunidade para trocar os bebês. Meu neto morto ficou com o escravo e eu levei o filho dele, para o bem de todos esse é um segredo que deverá ir para o meu túmulo."













Continua...




Eita e agora? Espero que tenham gostado do capítulo. Conto com os votos e comentários de vocês. Beijão a todos e até o próximo capítulo.




😘😘😘

AnastácioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora