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POV BEATRICE
— Eu escutei e ele também — Ouvi Eduarda — Antes de perguntar o porque, já te respondo que Christopher está aqui e ouviu tudo o que você falou porque o celular está no viva voz.
Antes de responder sinto um impacto forte, fazendo com que minha cabeça acerte o volante.
— PUTA QUE PARIU — Falo colocando a mão onde sinto dor e olhando para a mesma, vendo sangue — Perfeito.
Me assusto com um senhor abrindo minha porta e me olhando assustado.
— Moça, você está bem? — Disse o senhor — Mary, ligue para a ambulância a moça está sangrando.
Olha sem entender o que de fato estava acontecendo.
— Está tudo bem — Falo olhando o senhor em minha frente. Retiro o sinto de segurança e tento sair do carro, sentindo uma leve tontura — Eu só preciso do meu celular — Digo e quando vou me virar, apago.
POV NARRADOR
Beatrice foi levada ao hospital UCLA Medical Center, localizado em Los Angeles.
Eduarda logo foi avisada que sua irmã tinha se envolvido em um acidente e que estava sendo levada ao hospital. E ali o caos se instalou.
Christopher sem ao menos esperar por seus amigos, ligou seu carro e foi as pressas para onde Beatrice forá levada. A ideia de perde-la fazia com que um nó se formasse em sua garganta e o seu ar faltasse.
POV CHRISTOPHER
Quando a chamada de Beatrice foi finalizada sem uma resposta e tudo que ouvidos foi uma freada brusca, sabia que algo havia acontecido e a falta de informação estava me deixando louco.
Os poucos minutos dentro daquele carro passaram como se fossem horas. Quando o letreiro do UCLA apareceu em meu campo de visão, meu peito se apertou e o medo de perder Beatrice foi maior.
Estacionei de qualquer jeito e corri até a recepção.
— Boa noite, preciso de uma informação — Falei para recepcionista que estava olhando alguma coisa em seu computador.
— Só um minuto — Disse com os olhos vidrados em algo que estava lendo.
— Não quero ser inconveniente, mas por favor, preciso de uma informação — Falei
A moça me olhou e revirou os olhos, quando voltou a me olhar seus olhos se arregalaram.
— Chris Evans — Disse — Me perdoe, em que posdo ajudar — Se levantou.
— O nome da paciente é Beatri — Comecei a falar mais fui interrompido.
— Sei quem é ela — Disse a moça — Terceiro andar, quarto 55 — Falou me entregando um crachá.
