Não é sua obrigação me perguntar toda vez o motivo ao qual eu fico sempre triste, ambas sabemos que é algo muito maior do que poderíamos soar em palavras soltas.
Não tens que ficar sempre por conveniência de que estarei pronta para tudo ao seu lado, ou que não farei coisas pra me machucar, mesmo que doa em dobro quando você está aqui.
Somos meras viajantes aladas que por ventura permaneceram juntas e superaram juntas. E não é que eu não te ame, mas nesse caminho todo eu esqueci como é me amar.
E toda vez que me perguntam "por que você ainda está aqui?" eu acabo me referindo a você. Eu seria um peso ainda que me fosse pra sempre em algum outro plano qualquer.
Sentimos muito, e como dói sentir. Partimos de uma linha onde temos muito o que entender, mas eu não posso me submeter a entender tudo isso com você.
Dores, sentimentos, indolores questionamentos. Ambas sabemos que a dor é inigualável a cada ser humano e nos rodeamos disso. Mas, eu posso sentir?
Não entendo, mas compreendo cada angústia causada por uma aflição que nunca vai embora, mas agora, não sinto que eu possa.
É como um dever conseguir me entender, te entender, nos entender, e saber conversar com você. Mas, eu sei disso? Eu sinto isso?
Eu te amo, e esse é o sentimento mais sincero que eu pude desfrutar até então. Mas eu me machuco com você, eu choro por você, eu vivo por você.
Eu me perdi de mim tentando te reencontrar, e você não me deu liberdade pra poder me reencontrar também. Não é culpa sua, mas me dói.
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(Outros Mais) Desferimentos De Golpes Que A Vida Me Submete
RandomIsso não é um livro, ou um diário convencional, talvez esteja mais pra uma releitura do que minha mente grita sem soar em tom audível de todos os sentimentos estacados no meu peito que vou levando de ano em ano até chegar em meu ápice e escrever aqu...
