printemps

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Eu me acomodei na posição de ser somente um objeto
Permeio em águas rasas onde cada um que entra deseja logo sair de minha vida
Onde cada um que já reside em meus porões me consomem, na maior intensidade que podem
Me consomem a alma até que fique fraca e então, abandonam
Já não precisam de objetos antigos,
agora eles têm vida
Permaneço na estaca onde os levantei, agora só
Num mar vermelho me encontro no chão pensando nas formas que poderia ter lhes dito e dado todo amor que eu pudera
Infelizmente é tarde
Ninguém navega olhando pra trás, eu também não deveria

(Outros Mais) Desferimentos De Golpes Que A Vida Me SubmeteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora