Ele chegou mais perto da 'criança'.

-Hey, garoto. |Ele disse seco, quando percebeu que era um garoto ali. -O que faz aí? Está sozinho? |Fez uma pergunta óbvia, mas é porquê ele não sabia exatamente o que dizer.

-E-Eu quero a-a min-minha mamãe. |Ele disse sem nem mesmo olhar para o homem mais velho, se encolheu ainda mais contra a parede e começou a chorar mais alto.

-Você sabe onde ela está? |Perguntou. -Eu posso ligar pra' ela. |Informou, sua voz um tanto indiferente.

-Ela, ela f-foi po' céu. |O homem podia jurar que sentiu um pouco de pena do garoto, mas é óbvio que ele ignorou isso.

-E seu pai? |O garoto se encolheu ainda mais, se isso era possível. -Tem alguém que possa vim te buscar? |O homem perguntou já impaciente e sem alternativas.

O garoto negou. Harry trocou o peso nas pernas, passando as mãos no cabelo, os jogando para trás, enquanto pensava o que poderia fazer. Ele não fazia ideia do que fazer. Isso nunca havia acontecido consigo, e ele jurava que quando visse qualquer pessoa assim ele simplesmente ignoraria.

Tsc! Mas era só porquê estava na sua propriedade, ele tinha que fazer algo!

Chamar a polícia seria o que qualquer outra pessoa faria, mas ele não faria isso. Ele sabia resolver seus problemas sozinho.

E além do mais, os polícias não eram muito seus fãs, e sempre tentavam encontrar qualquer deslize para tentar o prender. Eles tinham motivos para querer isso, porquê Harry não era muito paciente, e quando precisava, era só dar um tiro na cabeça de seu problema, que estava tudo resolvido. Mas os policiais não tinham provas para o incriminar, já que o seu trabalho era muito bem feito, mesmo que fosse meio óbvio que era ele quem fazia tals coisas, mas ele sempre saia impune.

E eles poderiam facilmente falar que ele tinha feito algo ao garoto, e ele não ligava para isso. Ele sabia que não seria preso nem nada, mas o fato de seu nome estar sendo falado em todas as tvs do mundo no minuto seguinte, não lhe agradava muito, não porquê ele se importava para o que as outras pessoas pensavam sobre ele, porquê ele realmente não se importava, era só porquê não queria mais uma dor de cabeça nesse dia estressante, e também, como foi dito: ele sabia resolver seus próprios problemas.

-Merda!. |Praguejou para si mesmo.

Colocou suas mãos em baixo do braço do garoto, o levantando sem muito esforço. Ele era muito leve, e estava bem mole. O garoto parecia ter uns doze anos pelo seu tamanho.

Não seria muito difícil entrar sem ninguém o ver, o corredor de seu quarto particular era restrito por guardas, e não era muito longe, então não teria muitas pessoas. E qualquer um que ele encontrasse no caminho, era só ele dar o seu famoso olhar mortal, e todos sabiam que não deveriam se intrometer em suas coisas.

E assim foi feito. Ele levou o garoto molenga para o seu quarto particular e entrou.

Ele não sabia direito o que estava fazendo. Mas se sentou em sua cama com aquele garoto completamente molenga em seu colo. Com certeza se ele não estivesse o segurando firme em seu colo ele já estaria no chão.

Harry observou o garoto que segurava em seu colo. Ele estava de frente para si, e com o rosto em seu ombro, então ele não tinha visto o rosto do garoto ainda. Mas conseguiu ver os cabelos lisos e castanhos do garotinho. A pele era um pouco morena naturalmente, e o garoto era bastante magro, mas não um magro comum, parecia que ele estava desnutrido, como se não comesse a tempos. Ele pôde ver pela suas costas que ele vestia uma blusa surrada verde sem mangas, e um short vermelho bastante curto, e ele estava descalço. O que o fez perceber agora que o garoto tremia de frio. Estava próximo de nevar, e ele provavelmente iria congelar se ficasse por pelo menos mais uma hora e meia lá fora.

Ele tirou o blazer que estava usando com um pouco de dificuldade por causa do castanho em seu colo, e com uma mão, ainda com dificuldade, passou o mesmo por cima do menino.

Harry com certeza não sabia o que estava fazendo. Quando em sua vida ele tiraria seu blazer para cobrir alguém?

Após alguns segundos disso, o garotinho levantou a mão, de um modo que agora ficasse visível para Harry ver. O garoto tremia, e tinha as mão em punhos, como se segurasse algo, com a pouca força que ainda tinha. Harry estendeu a mão para perto da do garoto, que soltou o objeto na mão do mais alto.

Harry estranhou quando viu que era uma identidade, e antes de olhar para ela, olhou de novo para o garoto que ainda tinha a cabeça em seu ombro.

-Mamãe disse que eu sempre tenho que entlegar' isso pra' pessoas que quelem' me ajuda'. |Ele disse em um sussurro tremido, e se não fosse por sua cabeça estar tão próxima do ouvido de Harry, ele não ouviria.

Styles fez uma leve concordância com a cabeça, e pegou o objeto com as duas mãos, agora olhando atentamente para o papel.

"Louis William Tomlinson"

Esse era o nome do garotinho.

Mas ele não se conteve em arregalar os olhos quando viu sua data de nascimento.

"17/02/2002"

(Finge que essa é a data do aniversário do Lou, sei que ele faz dia 24/12, mas não daria certo, vendo que isso é uma adaptação.) ((Um 2020 onde não existe essa merdinha de vírus, queria :'c))

Ele olhou da identidade para o garoto, do garoto para a identidade, e parou no garoto.

Como ele pode ter... 17 anos!?

"Hoje é dia 16." Ele olhou para seu relógio. "01:24 da manhã..."

Ele acabou de fazer dezoito anos.

Continua...?

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😔✊❤️

「Always my little baby」٠ versão larry stylinsonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora