Capítulo 35

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Boa leitura💞
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Estava na aula de aritmancia, esperando ansiosamente pela aula de duelos, não queria ir, mas já me comprometi, não posso simplesmente sair sem uma explicação plausível

Assim que da o horário da aula, saio lentamente da sala tentando me atrasar, mas apenas acabo chegando em cima da hora:

- Muito bem alunos, a aula de hoje será sobre conjurar patronos - diz Flitwick

- Não que seja útil em duelos, mas é muito útil para defesa em geral - completa olho-tonto, que participava de algumas aulas

- Alguém aqui sabe conjurar um patrono corpóreo? - pergunta Flitwick e apenas eu e Harry levantamos a mão - então por favor deem um passo à frente e conjurem seus patronos - vamos até à frente da sala e falamos ao mesmo tempo:

- Expectro Patronum - logo observo a corça e a raposa saírem da ponta de nossas varinhas e correrem pela sala, mas assim que a raposa percebe a presença da corça ela rapidamente corre até mim parecendo assustada e "explode" em minha frente, fazendo com que a magia azul que a rondava cair como confete até sumir, olho assustada para Flitwick que me olhava com...pena?

- Muito bem - diz se virando para a turma - cada um tem um animal o qual sente mais afinidade...sim Srta.Parkinson? - pergunta ao ver a mão da mesma levantada

- Porque o patrono dela estourou? - "claro que ela não podia ter ignorado"

- Não é algo muito comum, mas o patrono é o reflexo do que a pessoa que o conjurou está sentindo - diz e me olha como se pedisse desculpa, mas sei que ele é um professor, então tem que tirar dúvidas por mais inconvenientes que sejam - ou seja, a pessoa que conjurou o patrono, no caso Harry, é o motivo da infelicidade da outra pessoa que conjurou o patrono, no caso Maddison, e como patronos são alimentados pela felicidade, ele se assusta com outros sentimentos e some - nesse momento Harry me olha com uma expressão que não sou capaz de ler e abaixo a cabeça envergonhada, por ter sido exposta a tanta gente de uma vez só

Assim que da o tempo da aula, saio correndo o mais rápido possível mas é óbvio que eu fui idiota de achar que Malfoy deixaria essa passar

- Ei, Fox - grita me fazendo congelar ao ouvir que ele quase me chamou pelo meu antigo apelido e me viro para o mesmo - aonde vai? Correr igual seu patrono? Igual um animalzinho indefeso? - fala e Crabbe e Goyle riem para agradá-lo

- Não me chame assim doninha - levanto a cabeça o olhando nos olhos - nunca mais - me amaldiçoo pela minha voz ter saído baixa e saio correndo antes que mais alguém me importune

Mesmo alguns dias após isso, ainda ouço risadinhas no corredor e sempre que meu olhar acidentalmente se encontra com o de Harry, ele me olha com indiferença ou desgosto
acho que por tê-lo feito passar vergonha naquela aula de duelos

Malfoy não parou de me chamar de "fox" mas não tenho energia para revidar então não respondo nada e apenas saio, sem nem olhar na cara dele

Hoje era Quinta-feira, oque significava que eu tinha aula de duelos novamente, me preparei o dia todo para não fazer um papel ridículo na frente de todos novamente e fui para a aula

Para a minha sorte, olho-tonto me colocou contra Harry, dizendo que queria ver se Harry conseguiria finalmente me desarmar, mas sei que provavelmente Bartô jr. só quer estudar como Harry luta para tentar vencê-lo

Assim fazemos as reverências e ouço Malfoy gritar "tente não morrer fox" e a sala explodindo em risadas, logo o duelo começa:

- Estupore - começa Harry, eu não queria duelar, muito menos com ele

- Estupefaça - falo de volta e ele se protege com um feitiço mudo

- Expeliarmus - recita

- Protego - recito de volta e falo rapidamente - Expeliarmus

- Protego - e antes de dar a chance de ele pensar em algo recito o mesmo feitiço novamente mas dessa vez mudo "Expeliarmus"

Vejo a varinha de Harry voar para minhas mãos e a pego com facilidade, ouvindo todos cochicharem e Flitwick nos parabenizar pelo duelo e falar para Harry ter mais atenção da próxima vez

Assim que vou em sua direção para entregar a varinha ele me para e diz:

- Jogue-a

Mesmo confusa, já que não é aconselhável que joguemos varinhas por aí considerando que pode escapar um feitiço chego mais próxima e a jogo para o mesmo que a pega, e volta para perto de seus amigos sem nem me olhar

Eu sabia que merecia, não tinha o direito de ficar brava ou chateada, sei que já se passaram duas semanas e meia, mas isso não significa que eles esquecerão tudo e voltarão a falar comigo como se nada tivesse acontecido, não sei porque ainda tinha esperanças

Assim que saio da aula Malfoy vem em minha direção como de costume:

- Foi impressionante - diz assim que para em minha frente bloqueando a passagem - achei que estivesse assustada demais pra desarmar alguém foxy - diz com a voz carregada de deboche

Quase de imediato sinto meus olhos marejarem, o olho e vejo seu sorriso debochado desaparecer aos poucos e ele me olhar assustado, eu apenas saio correndo para o banheiro da murta, não ia a sala precisa nesses horários alguém poderia descobrir

Entro no banheiro e vou para a cabine do fundo, apenas me sento no vaso e fecho a porta, chorando, minha mãe deve estar se revirando de desgosto no túmulo agora, sabia que era fraca, mas não tanto

Quando percebo já estou soluçando e é incontrolável, não consigo parar por nada, sinto tudo vindo a tona e não consigo parar, ouço apenas o eco de meu choro pelo banheiro, não ouvia nem a murta, afundo meu rosto nas mãos para tentar inutilmente abafar o som

Alguns instantes depois sinto duas mãos geladas pegarem em meus pulsos e me assusto levantando e olhando pra frente.
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E aí? Estão acabando a Maddie muito dramática ou ela tem motivos pra estar assim? Mais pra frente vcs entenderam um pouquinho mais sobre o porque ela pensa assim

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𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙 𝑊ℎ𝑜 𝐶ℎ𝑎𝑛𝑔𝑒Onde as histórias ganham vida. Descobre agora