Capítulos 108 e 109! ❤️

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— Geré: Amo tu.
— Roberta: Também te amo. — Disse sorrindo.

— Geré: Quer tomar banho aonde?

— Roberta: Tanto faz...

— Geré: Banheira então.

Fomos pra banheira. Quando ele tava passando shampoo no meu cabelo, ouvi as kids chegando.

— Roberta: Ai meu Deus!!! — Disse nervosa, levantando.

— Geré: Fica. — Disse depois que me sentou de volta. — CRISTINA, SE ALGUM MENOR SUBIR, A CULPA É TUA!

— Helena: CHATO! — Ouvi ela gritar, muito longe.

Quando terminamos nosso banho, uns 10min depois, saímos da banheira e eu enxuguei ele, e ele me enxugou. Escovamos os dentes, nos vestimos, arrumamos o quarto e o banheiro e descemos.

As kids estavam sentadas assistindo, umas no tapete e outras no sofá. Dei um beijo na cabeça de todos. O RGR foi pra cozinha.

— Roberta: Obrigada, Cristina.

Ela deu de ombros, como se soubesse que é obrigação dela. Às vezes o Geré é muito grosso com ela e a Adelaide.

— Marina: Mamãe, por que sua cara tá vermelha?

— Yara: E por que tu dormiu cedo ontem?

— Roberta: A gente — Apontei pra mim e pro RGR — tava brincando, por isso que eu tô com a cara vermelha, e eu fui dormir porque... — Fui interrompida.

— Helena: Tu e o papai tem brincadeiras muito pesadas!

— Heloísa: E ainda fala de quando a gente tá brincando de empurrão!

— Roberta: Vocês são pequenos!

— Nicolas: "Vocês são pequenos" — Disse me imitando.

— Diogo: Tudo é isso! — Disse me olhando feio.

— Roberta: Vocês são mesmo! E eu fui dormir cedo ontem porque tava doidona de balinha. Nunca mais uso aquilo!

— Diogo: Que isso?

— Helena: A gente pode comer também? — Perguntou sorrindo.

— Roberta: Claro que não! Não é balinha que nem a de vocês! — Disse encarando ela e olhei pro Dioguinho.

— É uma droga que, quando a pessoa usa, fica doidona.

— Geré: Fala merda pra caralho, grita pra caralho, fica agitada pra caralho, fica vendo parada que não existem...

— Disse me encarando e olhou pra eles. — Cês num tá nem loco de usar. E se eu ver algum de vocês perto disso, eu arranco a mão de vocês.

— Marina: Depois do que tu fez com a Naná, não duvido nada. — Disse com uma sobrancelha levantada.

— Heloísa: Nunca usarei isso, obrigada. — Disse com voz e cara de tédio.

Se vocês não perceberam, a Isa sempre tá com cara de voz de tédio, enquanto a Leninha tá com cara de deboche, e a Mari doida pra discutir.

Trio maravilha não é fácil. Elas dão mais trabalho do que os outros quatro irmãos. Perguntei se eles queriam algo pra comer, e só a Helena e o RGR disseram que queriam, e eu fui pra cozinha. Fiz o lanche da tarde pra todas as kids, porque elas dizem que não querem comer, mas quando vê a comida de algum dos irmãos chegando, ficam brigando pra ele dividir.

Deixei eles na sala com a Cristina e fui pra varanda da frente com o RGR. Sentei na cadeira de teto e comecei a comer meu sanduíche. O RGR sentou no puff.

°

— Roberta: Eles só têm amanhã de segunda de férias. Próxima segunda voltam às aulas.

— Geré: Graças à Deus! — Disse debochado.

— Roberta: Sim. — Disse rindo. — Mas você quem vai levar eles. Novo colégio, novas rotas.

— Geré: Onde é o colégio?

— Roberta: Meninas no centro, meninos na Tijuca.

Você leva as meninas. No meio do ano, o colégio que eu gostar mais, coloco todos em um só. O colégio que eles estavam ano passado não gostei... Senti preconceito por eles serem seus filhos.

— Geré: Tô ligado. E por que eu que vou levar as mina?

— Roberta: Porque o colégio dos meninos é no caminho pro meu trabalho, e o das meninas é mais perto daqui. Ou você quer levar os dois, e sair de casa trinta minutos mais cedo? Aí você teria que sair exatamente seis horas da manhã, porque você sabe, filho meu não chega atrasado no colégio! Se tu quiser levar eles em cada colégio, de boa, eu não vou achar ruim! — Disse rápido, fuzilando-o com os olhos.

Ele tava prendendo o riso enquanto eu falava, então quando eu terminei, ele soltou e riu pra caralho. Passou uns 2min rindo, na moral. Quando parou, tava quase chorando.

— Geré: Beleza, eu levo elas. E se o colégio que tu mais gostar for o delas, o Nicolas e o Agulhinha vão pra lá? — Fiz que sim com a cabeça.

— E eu que vou levar geral, todo dia? — Fiz que sim com a cabeça de novo, com uma sobrancelha levantada.

— Ah, Roberta, vai tomar no cu! Tu tá ligada que eu odeio acordar cedo! — Disse boladão.

— Roberta: Na hora que tu tava fazendo cada moleque e na hora que eu perguntei se a gente ia ficar com a Mari e o Nicolas, tu não pensou nisso. Agora aceita. Filhos requer responsabilidade.

— Geré: Responsabilidade essa que vou passar pra algum soldado. — Disse debochado, entrando em casa
Encarei-o pelas costas. Quando ele voltou, uns minutos depois, sentou no puff de novo.

— Roberta: Enfim, eu toquei no assunto que eles só têm essa semana de férias porque eu tô pensando em viajar.

— Geré: Pra onde?

— Roberta: Arraial do Cabo?

— Geré: Já é. Posso chamar os três viado também?

— Roberta: Só a gente. Eu, você, as kids, a Cristina e a Adelaide.

— Geré: Porra.

— Roberta: Amor!

— Geré: Já é, Roberta. Mas tu num me faz raiva não!

— Roberta: Nunca faço. Só dou de volta.

Ele riu todo debochado, levantou do puff e parou em frente à mim, e se inclinou pra ficar na minha altura. Segurou minha cabeça com as duas mãos e me encheu de beijo pela cabeça.

— Roberta: Te amo, te amo, te amo! — Disse sorrindo, retribuindo os beijos.

— Geré: Te amo também. — Disse sorrindo.

— Marina: PAPAI, O RADINHO TÁ TOCANDO! — Gritou da sala

— Geré: ATENDE!

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Até à próxima!

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 14, 2020 ⏰

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Do Asfalto Pra Vida. *3° Temporada*Onde as histórias ganham vida. Descobre agora