Olhei para o anexo enviado logo em seguida, era óbvio que eu lembrava onde era, eu estive lá justo ontem.

— Agora eu tenho Alzheimer nessa porra e não sabia. — resmungo, logo em seguida, me chamam.

Apenas me revistaram, viram se eu não tinha nenhum machucado, me fizeram umas perguntas idiotas e me liberaram, chamando o próximo. Quando saí, vi o cabelo de merda com os outros, a Olhos Estranhos e o Fita Adesiva. Assim que me viram, correram até mim, revirei os olhos.

Virei um ímã agora nesse caralho pra esses idiotas se aproximarem assim que me vêem.

— Bakugo! — a olhos estranhos chama, assim que chegam até mim — O Kirishima nos contou, você estava falando com uma garota no telefone? — pergunta animada, enquanto gesticulava.

— Espera um pouco aí, Mina. — o fita adesiva pede — Dá espaço 'pra ele respirar, fala mais devagar. — diz.

— Eu não vou falar nada e 'tô indo embora. — falo, andando em direção a saída e pegando meu celular para avisar que estava indo.

— Ehhhh? Por que? — o cabelo de merda pergunta, descepcionado.

Grunhi enquanto revirava os olhos, ignorando eles e mandando a mensagem enquanto os outros três seguiam atrás de mim.

Tô indo (¹²:¹⁹ ✓)

— Ah. — a olhos estranhos faz um barulho em realização — Vamos, meninos. Eu preciso da ajuda de vocês em algo. — diz, rapidamente.

— Hã? Mas e o… — o cabelo de merda tenta argumentar, mas é impedido pela olhos estranhos que agarrou seu braço, logo em seguida, agarrando o braço do fita adesiva.

— Vamos, vamos, depois eu explico. — diz, puxando eles — Tchau, Bakugo, boa sorte! — grita já de longe, se despedindo.

Estranhei sua mudança repentina e estranhei ainda mais a última coisa dita, "boa sorte".

— Tsk. — cliquei a língua, finalmente seguindo para meu destino.

Enquanto caminhava, não pude deixar de ouvir pessoas falando sobre a merda da inversão. Que tipos de fofoqueiros e enxeridos moram nessa porra de cidade para as notícias se espalharem tão rápido?

Chegando na rua da loja, já vendo ela a mesma, também vi a maldita extra correndo, posso estar atrasado, mas ela também. Chegamos em frente a loja quase ao mesmo tempo, a extra parecia que iria morrer a qualquer momento, apenas a encarei, vendo quanto tempo ela iria ficar nessa merda. Não demorou muito até que ela levantasse a cabeça e falasse algo.

— Sabe… — respira — eu me sentiria melhor — respira — se você me zoasse — respira — ao invés de ficar me encarando. — se levanta, agora com a respiração regulada — Me senti julgada, foi pior. — seu cenho franziu levemente e formou um pequeno bico.

— E foi por isso que eu não disse nada. — respondo, com um sorriso de lado e satisfeito.

— Magoou. — fala colocando a mão no peito me fazendo revirar os olhos sabe-se lá por qual vez apenas hoje — Você soube? Parece que a UA foi invadida.

A encarei por alguns segundos, tentando decifrar se isso é algum tipo de piada de merda, ou se ela era simplesmente uma idiota. Troquei o olhar entre ela e meu uniforme algumas vezes, esperando alguma reação, mas nada.

— Além de não ver as cores, você nasceu burra? — pergunto, pensando como alguém pode ser tão lerda.

— Epa, epa, epa. Burra não, — aponta o dedo para mim — desprovida de inteligência. — termina.

𝐂𝐚𝐫𝐚𝐦𝐞𝐥 𝐁𝐨𝐲| 𝓚. 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸Where stories live. Discover now