XXIV

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LEIAM OS AVISOS NO FINAL.

Solto um suspiro cansado enquanto tentava manter o sorriso simpático tentando não surtar com a mulher que insiste em saber mais que eu que passei anos na faculdade aprendendo exatamente isso

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Solto um suspiro cansado enquanto tentava manter o sorriso simpático tentando não surtar com a mulher que insiste em saber mais que eu que passei anos na faculdade aprendendo exatamente isso.

Na semana passada, depois daquela noite que todas minhas esperanças foram postas no chão e esmagadas, Alexis me passou um trabalho e perguntou se havia algum problema com os clientes em questão, estando tão envolta na minha nuvem de decepção que apenas acenei confirmando. Eu deveria saber que tinha alguma coisa nisso quando ela pareceu feliz e aliviada demais apenas por uma seção de fotos em família. Bem, se eu soubesse que essa era a família em questão talvez eu tivesse me preparado melhor pra esse desastre.

Eu nunca tive contato com a família Goldhat era um tanto famosa, principalmente por suas histórias e a total falta de privacidade que a família tinha. Como eram de se esperar eles eram ricos, e estava ligado muito a internet graças a Sra. Goldhat que era bem ativa nas redes sociais junto com suas filhas. 
Bem, seguindo minha política de nunca julgar uma pessoa por histórias de outras pessoas e muito menos pela midea eu sempre achei que fosse exagero quando escutava dizendo que todos eram extremamente arrogantes de cheios de si. Mas que caralho. Eles realmente eram.

- Querido, por favor. - Pediu a mulher enquanto tentava fazer seu marido ficar na posição que ela queria. A expressão no rosto no Sr. Goldhat era de quem queria morrer, eu entendia ele.

Aparentemente, eles tinha tradição de foto em família na sua casa, como aquelas que saem em revistas. E a mulher insistia que eu estava fazendo meu trabalho errado. Depois de uma barganha em fazer do seu modo e do meu modo, finalizamos. Finalmente. Contive um suspiro aliviado quando anunciei isso comecei a guardar meu material.

Me despeço, ansiosa pra sair daquele ninho de gente prepotente, e vou até meu carro, antes de ter a chance de guardar minhas coisas no banco da carona meu celular começar a tocar no bolso da minha calça.

Fico alguns segundos olhando pra tela que mostrava o nome Ali, sem ter certeza se deveria ou não atender. Nós tínhamos trocado telefone em uma das minhas idas para Toronto, e tínhamos nos falado algumas vezes. Só que agora era diferente, ela era irmã do meu ex. Minha cara se contorce em uma careta com esse pensamento, River não parece combinar com o título de Ex namorado, simplesmente não orna. Decido atender de uma vez, por não querer ser mal educada e curiosa demais pra não atender.

- Oi. - Digo meio hesitante.

- Oi! Meus Deus eu sempre esqueço como aqui é agitado. - Ela parece ofegante, muito provavelmente andando. - Então, como você está? Pensei que não fosse me atender.

- Hm, estou bem. Eu estava ocupada.

- Oh, desculpa. Estou interrompendo?

- Não, já acabei. Aconteceu alguma coisa? - Pergunto não entendendo o motivo da ligação.

No ritmo do seu amorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora