"Porque eu aprendi o ritmo do seu amor, e nenhum outro faz mais sentido "
Quando Dasha finalmente consegue tirar suas férias fora de época com sua irmã, a única coisa que ela espera é conseguir descansar do esforço constante de ser uma grande fotóg...
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Acordo sentindo os acontecimentos de ontem sobre mim, estou um pouco zonza pela bebida de ontem e muitas partes do meu corpo estão doloridas, River cumpriu o que prometeu e deixou bem claro o quanto de saudade ele havia sentido.
Estou sozinha na cama e aquilo me chateia um pouco, mas sinto um cheiro de delicioso vindo da cozinha e me apresso em tomar um banho e vestir alguma coisa. Entro na cozinha já vestida com meu suéter preto e shorts curtos e encontro o loiro preparando alguma coisa, que estava cheirando muito bem. Eu tinha acordado muito tarde e já estava na hora de almoço, me aproximo do seu corpo longo se passo os braços por sua cintura tentando espiar pra dentro da panela no fogo.
- Bom dia, - Digo o rodeando e indo pra sua frente pra espalhar beijinhos por seu pescoço, rosto e boca. Ele rir e nos afasta do fogão.
- Bom dia. - Deposita um beijo descente na minha boca, quando se afasta não sei se estava pronta pra abrir mão tão cedo. - Está com fome?
- Estou morta de fome, o que você tá cozinhando? - Pergunto olhando novamente para panela.
- Na verdade estou esquentando, minha mãe que fez. - Explica e minha boca se enche dágua.
- Ela esteve aqui mais cedo? - Pergunto.
- Não, ela deixa algumas comidas prontas para mim, ela não goste que eu coma sempre comida de fora.
- Então você é um filhinho da mamãe? - Provoco erguendo a sobrancelha na sua direção. Ele rir e concorda.
- O que você queria? Eu sou o caçula. - Quando eu reviro os olhos ele volta para checar a comida.
- Um caçula de 25 anos. - Alfineto e começo a montar a mesa apenas para nós dois depois de perguntar se alguém iria vim, e recebendo uma resposta negativa. Termino e começamos a comer.
- Ainda bem que eu vou passar poucos dias aqui, se não ia rolar. Sua mãe cozinha muito bem. - Digo e River rir. - Alias, como você consegue se manter assim?
- Assim como? - Ergue as sobrancelhas e eu faço um movimento com as mãos apontando pra seu corpo.
- Assim, abençoado pelos deuses.
- Eu não fico muito tempo em casa, lembra? Além disso, eu passo um tempo na academia.
Ele com certeza não passava só um tempo na academia. Eu também me exercitava regulamente, porque era bom pra saúde e ajudava a manter o corpo que eu me sentia confortável, mas eu realmente não gostava.
Depois de River lavar e eu secar os pratos deitamos no sofá e matamos grande parte do dia apenas assistindo filmes na Netflix. Me espreguiço pela milésima vez, fazia muito tempo que eu apenas relaxava por uma tarde inteira. Sempre estou procurando algo pra fazer, é bom essa sensação de desaceleramento que River causa em mim.
Esse tem a mão enrolada nos meus cabelos fazendo um cafuné que me obriga a fechar os olhos vez ou outra. Encaro seu rosto centrado no filme e fico lá só observando. A conversa com sua irmã tomou meus pensamentos, mordisco a parte interna da minha bochecha, eu não deveria pensar nisso. Não mesmo. Mas eu simplesmente não consigo esquecer. Talvez eu não queira. A verdade era que eu estava confusa como o inferno, e não sabia se eu gostaria de escutar sua resposta, mas também também que eu provavelmente não me aguentaria pra perguntar.
