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"Desculpa pelo meu erro, mas eu coloco família em primeiro lugar!"

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Larissa pov-

Alguém bateu no meu quarto, era Lelê.

Eu- não quero conversar agora.

Lelê- falei com eles.

Ele entrou e sentou.

Lelê- falei que cuidaria de você se deixassem você ir.

Sorri.

Lelê- mais tem um porém.

Ja desanimei.

Eu- ah não!

Lelê- eu vou ficar na tua cola, se tu sumir eu aviso teus país e fodeu pra nós dois! Então pensa em mim antes de fazer qualquer merda!

Abracei ele.

Eu- você é o melhor!

Lelê- a doida la ta vindo aí.

Ele ta falando da minha amiga Pâmela.

Se eu contar ninguém acredita, ela é filha de Paula, aquela puta desgraçada que enche o saco sempre.

Paula ficou barriguda e disse que era do meu pai, eu era bebê ainda mais fiquei sabendo da história depois.

Meu pai falou que não ficava mais com ninguém além de minha mãe, mas foi difícil pra minha mãe acreditar .

Ai minha mãe aceitou, mas falou que fariam DNA quando nascesse.

Minha mãe falou que a criança não tinha culpa pelo que "meu pai fez escondido".

Minha mãe fazia meu pai fazer tudo, dar roupinha e tudo que a vagabunda precisava.

Ai quando Pâmela nasceu ficaram enrolando pro DNA.

Por fim Paula sumiu por ai com o bebê, mas meu pai a achou fácil e fizeram o teste.

Negativo claro, não que eu acredite na palavra de meu pai, porém eu acredito que ele respeita minha mãe.

Pâmela cresceu comigo, minha família meio que acostumou com ela.

Alguém abre a porta.

Pâmela entra e pula em cima de mim.

Eu- garota tu é pesada!

Ela sorri.

Lelê- to saindo.

Pâmela saiu de cima de mim.

Pâmela- você demorou por la em!

Eu- não é um castigo ruim.

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Ficamos conversando até tarde, até ela dizer que teria um baile no sul, mas eu sou proibida de ir lá, existe gente querendo me matar lá, não que eu tenha feito algo, mais existe algumas pessoas por lá que fariam tudo pra afetar meu pai.

Estou me arrumando e minha mãe ta falando que eu deveria comer antes de ir.

Vi meu pai e minha mãe se pegando na cozinha.

Grito que ja estou indo.

Eu- E USEM CAMISINHA! AMO SER FILHA ÚNICA!

Ouço a risada da minha mãe.

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Lelê tava com a gente, curtindo pra caralho, a gente bebeu demais.

Deu umas horas e eu disse que dormiria na casa da Pam.

A Princesa da FavelaOnde histórias criam vida. Descubra agora