Capítulo 8

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Ainda naquela mesma noite, Tom Riddle tinha um comunicado importante para dar aos seus seguidores. Há pouco mais de um ano e meio, o jovem tem conseguido seguidores que concordavam com os seus ideais e seguem as suas ordens cegamente, a maioria deles eram da sonserina e todos se encontravam na sala-precisa.

Tom estava próximo a sala-precisa quando ouviu alguns sussurros vindo do corredor ao lado. Sem medo algum o rapaz caminhou até o local e encontrou dois dos seus seguidores: Vincent Goyle e Órion Black.

— O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou Tom, já irritado.

— O senhor estava demorando, então nós decidimos vir te encontrar e pegar um lanche na cozinha — explicou o senhor Goyle.

— Voltem imediatamente para a sala! Eu já falei que não quero vocês perambulando por aí em noites de reunião, se outro monitor encontrar vocês eu não poderei fazer nada.

— Me desculpe, senhor — disseram juntos.

Os rapazes então seguiram seus caminhos até a sala-precisa, onde havia um pequeno grupo de 20 alunos que a cada dia aumentava mais.

— Quem é vivo sempre aparece! — exclamou Abraxas, ao ver o amigo entrar na sala.

— Não comece com as suas piadas Malfoy, hoje eu não estou com paciência.

— Então porquê resolveu fazer essa reunião de última hora?

— Eu também fiquei confusa, aconteceu algo com os planos para o baile? — perguntou Walburga Rosier.

— Não, sentem-se por favor. — Todos o obedeceram e ficaram em silêncio esperando o bruxo falar — Os planos para esse final de semana mudaram, nós não vamos atacar durante o baile.

— Aconteceu algo? — perguntou o senhor Avery.

— Eu tenho alguns interesses pessoais nesse baile, aproveitem a noite e eu cuidarei do resto.

— E quais são esses interesses pessoais? — perguntou Abraxas, mesmo já sabendo qual seria a resposta, ele queria provocar Tom que desde o momento em que Davina falou com ele, não dava mais a mesma atenção ao amigo.

— Meus assuntos pessoais não são do interesse de vocês. Se eu ver qualquer um de vocês fazendo algo que não foi combinado, eu não irei relutar em punir o responsável. Estamos conversados?

— Sim.

— Podem ir para a comunal e tomem cuidado para não serem vistos — alertou Tom. — Senhor Avery, avise a sua irmã que quando se marca algo, você deve aparecer ou avisar que não vai poder ir. Eu não aceitarei outro atraso.

— Me desculpe por isso, eu vou falar com ela.

— Eu posso saber quais são os seus interesses? — Abraxas aproximou-se do amigo.

— Nada muito importante.

— É importante o suficiente para cancelar um ataque que foi planejado há meses.

— As coisas mudam.

— Vai mesmo me dizer que isso não tem nada a ver com uma certa morena?

— Não.

— Então você não se importaria se eu me aproximasse da senhorita Wezen? — provocou.

— Não, faça o que você quiser Malfoy.

— Vou adorar ouvir ela gemer o meu nome... — Tom fechou seu punho, seus sentimentos já não estavam tão escondidos quanto ele queria — Se quiser eu te deixo assistir.

— Vá para o inferno Malfoy! — esbravejou Tom, fazendo o amigo dar risada da situação.

— Você é um péssimo mentiroso Tom Riddle.

Resquícios de amor: Tom Riddle - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora