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Josh:

Entro na delegacia pronto pra depôr. Eu tinha que contar as coisas que presenciei quando me encontrava escondido com a Any, e da vez que o peguei a espancado.

Mas o que eu queria mesmo, era encontrar com Noah. Aquele filho da puta tem que me ouvir. Meus punhos estão prontos pra ele.

Posso está feliz por ter encontrado a Any, por saber que ela estava viva. Mas nada vai tirar a vontade que tenho de matar-lo.

-boa tarde- falo chamando a atenção de um policial- eu vim depôr.

-qual o caso senhor?

-Urrea.

-vou avisar que você chegou.

Sento ali pra esperar. Era estranho voltar aqui.

-Josh- delegado Marcos, fala chamando minha atenção- estou pronto pra você.

O acompanho até a sala dele. Ele me indica uma cadeira e sento.

-Então, preciso que me diga de novo, tudo o que você lembra de quando se relacionava com, Any Gabrielly Urrea.

-a Any, era muito alegre, cheia de vida, mas passado um tempo ela começou a ficar estranha, eu não quis invadir o espaço dela, mas estava começando a ficar cada vez mais preocupado- solto um suspiro só de lembrar- ela começou a aparecer com marcas roxas, e teve uma vez que o vi a espancado, teria feito algo, mas a secretaria nojenta dele chamou a segurança e eu não pude fazer nada.

-aqui no arquivo, constata que ela te ligou na noite do acidente.

-sim, até hoje me culpo por não ter atendido, porém eu estava ocupado e não vi o celular.

-sua ex-mulher que ligou pra polícia?

-sim.

- ela sabia que você a traía?

-sim, conversamos naquela mesma noite, onde descobri que eu já era traído bem antes de traír-la.

-ok, tudo isso será registrado de novo, na sexta acontece o julgamento, você tem que comparecer.

- eu irei. Só mais uma coisa, será que eu posso ver o Noah?

Ele parece surpreso com minha pergunta.

-tem certeza?

-sim.

Quando o delegado me levou até a sala de interrogação, onde eu veria Noah, eu fiquei um pouco nervoso. Não sei se vou aguentar ficar quieto.

Estava sentado esperando que ele passasse pela porta.

A porta é aberta e um policial segurava Noah, pelo os ombros.

Fico de pé o encarando, ela passa pela porta e ficamos só.

Noah, senta na cadeira de frente pra mesa e faço o mesmo.

- eu pensei que não quisesse me ver- fala- como você está Josh, o luto ainda te assombra?

Se ele soubesse que essas palavras já não me afetam, ele ficaria com a língua ensocada no rabo dele.

-você está meio acabado- falo o observando bem- como é ficar atrás das grades?

-melhor do que está morto no fundo do mar- fala com deboche.

Tento me segurar pra não arrebentar a cara dele ali mesmo.

-sabe, eu achei que você fosse mais experto- falo o encarando- mas não. Matou a mulher que amava, e não haja como se isso não doesse em você, porque sei que dói. Deve ser terrível viver com essa culpa.

Ele estava incomodado com o que eu estava falando. Podia ver em seus olhos que aquilo doía. Foda-se. É pra doer. Eu quero que ele fique louco.

-sabe, ela era encantadora, carinhosa e divertida, eu amava passar as tarde com ela, a amando, dando carinho e valor, tudo o que você, seu merda do caralho, não dava- me exalto me segurado pra não pular nada- você teve a chance de fazê-la feliz.

-cala a boca.

-NÃO, AGORA VOCÊ VAI ME OUVIR, SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO.

Perco o resto da minha paciência e avanço pra cima dele.
Noah, cai no chão e não tinha como se defender, ele está algemado.

Soco a cara dele várias vezes, descontando todo o ódio que sinto.

-você não vai se safar dessa, eu mato você- esbravejo chutando a barriga dele- você vai me pagar.

Sinto duas mãos me puxaram de cima dele. Tento me soltar, mas era quase impossível.

-Josh- o delegado Marcos, me repreende.

-me solta, eu vou acabar com a raça dessa vagabundo por ter machucado a Any- minha voz soa rouca e cansada.

-você não pode, ele vai ser julgado na sexta.

-estou pouco me fodendo, ele vai me pagar- falo.

Noah, levanta com a ajuda de um policial. A cara dele estava destruída.
Ele esboça um sorriso debochado com a boca cheia de sangue.

-matei mesmo aquela cadela safada, ela merecia aquilo e muito mais- Noah, fala ainda rindo.

-levem ele de volta pra cela, e você Josh, vai embora.

Concordo saindo da sala, mas paro ao ouvir meu nome. Olho por cima do ombro e Noah, me encarava.

-A Any, me amava, você era só a merda de um passa tempo- ele fala.

- ela não amava você... Você era um monstro.

-me amava sim, a gente era feliz- fala chorando- você que a tirou de mim.

-se eram tão felizes, por que ela me procurava? E a cima de tudo, por que você a matou?

-porque se ela não podia ficar comigo, ela também não podia ficar com você.

Mas ela está comigo otário. E vai ser assim pra sempre.
Sorrio pra ele demonstrando que ele estava errado.

- ela tá viva- ele fala- eu sei que sim, não acharam o corpo dela.

-você é maluco, merece apodrecer na cadeia.

Dou as costas pra ele e ignoro os gritos dele. Ele vai apodrecer naquele presidido. E se isso não acontecer, eu vou fazer que ele apodreça de outra forma.

...

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Traição | Beauany (Concluída)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant