O Novo Xerife ( CONCLUÍDO)

O crime.

Olá. Sou Alinne Fernandes, ou Lie. Sejam bem-vindos ao livro O Novo Xerife. Passando aqui para deseja-los boa leitura e convida-los a participar do meu grupo no WHATSAPP. Chamem-me no pv (75) 9 82130523 ou acessem o link na minha Bio.

Era isso apenas. Boa leitura.

__ Vá entregar a encomenda da família Lutz.__ Papai me entregou a cesta com a encomenda.

__ Tudo bem! Até mais tarde pai.

__ Até mais tarde. Só não demore, já já vai escurecer ok!? E nada de vir pela floresta, venha pela rodovia, é mais seguro durante a noite.

__ Tudo bem.

Seguí para a casa da família Lutz que ficava localizada na fazenda a quase dez quilômetros do vilarejo.

Viver aquí é legal, eu nasci em Lawrence, cidade de Kansas, mas desde os dois anos que vivo aqui no vilarejo Sol Horizontino.  Mamãe morreu quando eu ainda tinha cinco anos, vítima de câncer de mama. Pois é, ela foi mais uma vítima dessa fatídica doença.

Do vilarejo, até a casa dos Lutz, não demorou muito já que eu fui em alta velocidade.

__ Menina Dona, quer entrar?__ Carmelita perguntou.

__ Muito obrigado dona Carmelita, mas preciso voltar. Vai escurecer, preciso voltar logo, meu pai está me esperando. Foi bom revê-la. Diz ao Peter pra aparecer lá no armazém qualquer dia desses.

__ Tudo bem, falo sim. Vai com Deus...__ Ela gritou ao me ver montar na bicicleta.

__ Amém.

Como meu pai me advertiu, vim pela rodovia que era cercada pela mata fechada. O sol estava sumindo, e eu aumentava a velocidade das pedaladas, até que ouvi um tiro.

Tiro?

Sim! Tiro.

Vindo da mata. Do susto, a bicicleta derrapou e eu fui ao chão, meu braço esquerdo ralou e os dois joelhos também. Devagar, caminhei para dentro da mata, me escondi numa moita ao ver um homem caído ao chão.

Haviam dois homens altos olhando para o cara caído. Um deles era careca e pele clara, tinha uma tatuagem na cabeça, dava para ver nitidamente que era um dragão. O outro moreno, tinha tatuagem na mão, era uma serpente, ele usava barba e uma alargador na orelha direita.

O careca descarregou a pistola no homem ao chão, e foram embora por dentro da mata. Saí dali rápido e saí em alta velocidade com minha bicicleta. Esqueci completamente que minhas pernas e meu braço esquerdo estava ralado.

__ Ei, o que aconteceu?__ Caruso perguntou ao me ver deixando a bicicleta caí em frente ao coreto.

__ Eu caí da bicicleta uai. Estava sem freios.__ Tive que mentir.__ Meg esta em casa?

__ Está na enfermaria ainda!

__ Tudo bem. Vou ver meu pai agora, diz a ela que daqui a pouco eu vou passar na casa dela.

__ Tudo bem!__ Caruso continuou descascando sua laranja.

Empurrei minha bike que havia quebrado o guidão até a mercearia com o letreiro escrito Apolo Veigh e Filha. O nome é estranho, mas vê a mercearia do meu pai crescendo é fantástico. Sei que o meu futuro é esse, continuar com os negócios do papai. Por isso quero cursar administração, para que papai se orgulhe de mim.

__ Oi pai!

__ Caiu?__ Confirmei com a cabeça, mesmo sabendo que não foi bem assim.

__ Olha só, o braço esquerdo e os joelhos esfolaram pai. Vou na Meg dá um jeito nisso.__ Droga, eu não consigo parar de pensar no que eu vi.