Pyerre estava com um sorriso radiante naquela manhã de treino, não tinha como aquele sorriso passar despercebido. Seus colegas de treino estavam muito curiosos para saber o que se passava, alguns tinham até apostado.
- É alguma garota, Cebolinha. Tenho certeza!- Matheus Henrique falou para o cebolinha.
Ao ouvir aquilo, Pyerre deu um leve sorriso, Matheus estava certo.
Era uma garota.
O motivo do sorriso do Pyerre era uma garota.
-Você está certo, Matheus. É uma garota- Pyerre comentou, viu Matheus comemorar baixinho.
-Então, como ela é?
- Ah, Matheus... Ela é incrível, você não faz a mínima ideia do quão incrível ela é.
Matheus arregalou os olhos e depois sorriu.
-Parece que tem alguém aqui que está apaixonado, hein?- disse Matheus e depois bateu na cabeça do amigo - Ah, cara, percebi agora que você mudou o corte de cabelo. Gostei
Eles continuaram andando. Treinaram. Mas durante o treino inteiro Matheus enchia o saco perguntando sobre a garota, a qual teria feito o Pyerre decorar a canção preferida dela, se arriscar a cantar, e como percebia Matheus; ele chamava a garota de vida. E Matheus também percebera que o Pyerre se olhava até mais no espelho.
-Ok, Matheus, eu tenho um encontro com ela mais tarde, então pare de me encher o saco, isso me deixa nervoso.- Pyerre disse, guardando as suas coisas- Já vou.
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Ansioso, ele aguardava a moça, a qual chegou muito linda. Ele se levantou para cumprimenta-la.
Ela falava, demais até. Pyerre queria prestar atenção em tudo que ela falava, mas não conseguia. Ele se pegou muitas vezes babando pela mulher. Ele se perguntava todas as vezes se era um sonho o que vivia.
- Jean, você está prestando atenção em mim?- ela o perguntou
Pyerre ficou sem reação, ele tinha prestado atenção em algumas partes, uma delas, a que ela falou que odiava o chefe do trabalho dela. Só do jeito que ela falava dele, ele também odiava ele.
-Hã... Prestei- ele tenta- Digo, tentei. Desculpa, mas é que eu tô babando por você.
Se alguma forma, ela achou aquilo engraçado.
- Nossa, você é hilário, Pyerre- ela disse rindo
Ele riu também.
Ele refletia o quanto eles pareciam naturais juntos, o quanto eles não precisavam se esforçar para eles combinarem.
Era como se ela tivesse um imã que o puxava, e ela também achava a mesma coisa.
Os dois estavam super apaixonados, dava para perceber, não precisaria nem chamar um vidente ou reunir os astros. Tava tudo tão na cara.
Ele sabia que aquela menina tinha pegado a chave do coragem dele e tinha se trancado lá.
