Jack Grealish - Part. 2

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Há uma semana o celular da Sn estava sendo bombardeado de mensagens de Jack. Quais ela não respondia, sequer visualizava.

— Tá na hora de levantar essa cabeça, amiga — Nina, melhor amiga da Sn, falou

— Eu estou quase lá, amiga.

— Chega de sorvete, cobertor e friends, por mais que isso seja maravilhoso, mas você precisa seguir a sua vida. Querendo ou não. Você tem que parar de faltar a faculdade e se alimentar melhor. — Nina disse abraçando a amiga — Vamos, você não está sozinha! Você sabe que eu odeio te ver assim.

— Nina...

— Nada disso, se levanta! Lets go, lady! Comprei produtos de Skin Care para a gente.

— Não vou, não to com vontade de fazer Skin Care

— Se a vontade não vem até você, você vai até a vontade. — Nina disse e Sn apenas riu.

— Coach motivacional agora? — Sn riu

Depois de muita insistência, Sn saiu do sofá e topou fazer o Skin care junto com a amiga.

E eram quase 00h, elas estavam de roupão, com argila na cara, praticamente bêbadas e dançando funk. Sn estava rindo de verdade, depois de passar uma semana rindo das piadas sem graças do Chandler, ou de como o Joey era burro. Ou quase chorando quando assistia Chandler e Mônica e se lembrava de que ela e Jack não eram assim.

Mas, apesar de ela estar triste, o problema estava a alguns quilômetros.

Em Manchester.

Jack estava mais reflexivo que nunca, o que era estranho, raramente ele não pensava fora de campo.

— Desce mais três doses da bebida mais forte! — Grealish gritou para o barman

Em uma semana, Grealish parecia que tinha sido abandonado. Seus cabelos estavam desgrenhados, olheiras maiores, barba por fazer e sempre triste. Nem parecia o mesmo Jack de uma semana atrás.

— Aquela mulher não tira o olho de você, vai jogar seu charme pra ela. — Stones falou

— Não tô afim. De verdade, John

— Mds, é o mesmo Jack Grealish que eu conheço? Quem é você e o que fez com meu amigo?

— A única mulher que eu quero tá há duas horas de carro daqui. A culpa é dela disso tá acontecendo — Ele disse rindo para o amigo

Stones tava mais preocupado com o amigo. Tacou o louco e deu a ideia que sabia que Jack concordaria.

— Vamos pra Oxônia!

— Stones? Eu que bebo e você que pira o cabeção

— Sim — ele disse — Mas pensa bem, você disse que ela nem olha as suas mensagens, quero ver não te responder cara a cara.

Nem deu tanto tempo de pensar, ali eram dois loucos, saíram apenas com a roupa do corpo, sem nem se importarem com as consequências. Já estavam dirigindo para Oxônia.

Quase as 4h da manhã, ele subia as escadas do apartamento dela feito um louco.

Sabia que tinha que ser cauteloso, para não assusta-lá.

Bateu na porta tranquilamente, acordou Sn que dormia na sala. Confusa, ela apenas olhou o celular. Quem poderia ser em sua porta àquela hora?

— Quem é? — Ela falou em um tom alto suficiente para a pessoa ouvir, com medo de acordar sua melhor amiga, que dormia no quarto.

— Jack, Jack Grealish

Ela sentiu seu coração partir. Achou que o fato dela não o responder, já significava que ela não queria saber dele.

— Sn, por favor, não precisa abrir a porta — ele suspirou — Nem me perdoar, eu só quero que você me escute.

Ela encostou a cabeça na porta, tentando controlar as lágrimas.

— Jack, você está bêbado?

— Não, não muito. Eu tô consciente para saber o que eu to falando. E quem veio dirigindo foi o John Stones, se é isso que você quer saber.

Ficou um silêncio.

— Eu sei o quanto te magoei, sei que fui o maior imbecil. Eu sempre ouvi, quando o ego é grande , a queda também é. E a minha foi, Sn, eu perdi você.

Ele que encostou a cabeça na porta dessa vez.

— Eu tô tentando melhorar. E a minha melhor versão é com você, quando eu estou só com você! — ele soluçou — Eu estou tentando ser um homem melhor, pode perguntar ao Stones.

Ela chorava. E ele também.

— Eu te amo, Sn. Sempre fui burro, porque eu sempre quis você. Sempre foi você, apenas você. Entendo que não queira me ver... —  ele soluçou mais uma vez — Vou contar até 10, se passar, entendi o recado e vou embora.

Ele chorava de soluçar no outro lado.

— 1... 2... 3...

Ele sequer viu a maçaneta se mexer.

— 4... 5...

Respirou fundo quase perdendo as esperanças.

— 6... 7... 8... 9 — ele suspirou. — Só quero deixar claro que te amo... 10.

Ela escutou os passos dele, indicando que ele estava indo embora.

Mas ela foi muito rápida em abrir a porta.

— Jack! — ele virou para olhá-la — Eu também te amo.

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