VIII - As Reviravoltas

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STEFAN ESTÁ tramando alguma coisa

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STEFAN ESTÁ tramando alguma coisa. Está escondendo algo. Não me meti em nada relacionado a esse assunto porque não é da minha conta, mas assim que o ouvi conversando com Katherine Pierce eu soube.

Pelo visto minha audição é melhor que a de Niklaus ou a de Rebekah porque eles pereceram não notar nada. Fiquei aliviada por ninguém ter percebido.

Rebekah me chamou para terminarmos as compras, e quando terminamos ele ainda não havia voltado de sua "caminhada".

- Ele ainda não chegou. - disse Rebekah quando estavamos saindo da loja.

- Ele deve estar cansado dos comentários desnecessários do seu irmão. - falei sorrindo.

Niklaus me deu um pequeno empurrão com o ombro.

- Só para você saber eu sou um homem muito impulsivo. Então preste mais atenção no que fala ou posso arrancar seu coração.

Sorri sacana e entramos no carro.

- Ah meu Deus! - coloquei minha mão no peito, fingindo estar amedrontada. - Por favor senhor híbrido do mau, não mate uma pobre donzela como eu de forma tão hostil.

Rebekah deu uma risada de satisfação ao meu lado e o canto da boca de Niklaus se ergueu em um pequeno sorriso, aquele lindo e irritante sorriso.

- Sorte sua que gosto da sua companhia.

- Me sinto lisonjeada.

E lá estávamos nós de novo, agindo como se fossemos velhos amigos. Se eu sou uma idiota por continuar tratando-o assim? Sim eu sou, mas me diga uma coisa, quem nunca se divertiu com seu sequestrador?

Isso está começando a parecer uma daquelas tramas dos livros de romance em que a mocinha sonsa se apaixona pelo cara do mau. Só que a única diferença aqui é que eu não sou uma mocinha sonsa, e também não estou apaixonada pelo cara do mau. Bom pelo menos era isso que eu pensava.

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Assim que chegamos no bar da Glória eu praticamente corri para as bebidas. Meu corpo necessitava urgentemente de álcool.

Coloquei dinheiro na mesa do bar e peguei uma garrafa de bourbon. Bebi dois goles de uma vez e me deliciei com a sensação de queimação que desceu pela minha garganta.

Rebekah se sentou na bancada e estendeu a mão para mim. Lhe entreguei a garrafa e ela bebeu umas quatro goladas de uma vez só, e quando terminou me olhou vitoriosa.

- Metida. - disse pegando a garrafa de volta e me sentando em um banco ao lado de Niklaus.

Gloria preparou rapidamente uma mesa com velas e um grimório para o feitiço de localização do colar. Já haviam se passado dez minutos desde que a bruxa estava lá, parada com os olhos fechados e as mãos estendidas em cima do livro.

𝐂𝐀𝐓𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀, 𝐤𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐦𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧 Место, где живут истории. Откройте их для себя