No momento em que o ar perde a afinidade com meus pulmões, que o vazio é pesado demais e eu não sei para onde correr, me deito como criança sob o lençol.Meus sentidos aguçados são como o inferno, me possibilitando sentir cada respiração abafada por tecidos, ver cada olhar perdido em lembranças dos dias em que sentiam-se libertos. Eu ouço as orações a noite, cada uma delas, e é tão estranho o abalo na fé, ouvir os apelos desnorteados dos que não suportam a solidão.
Vivemos sob o caos porque nós somos ele.
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Medicina [Concluído]
Poetrya poesia nua e crua, tão ardente quanto o que sinto, tão venosa quanto meu próprio sangue. Medicina é um adeus para quem é dor, e com sorte, um recomeço para quem já se curou. ▪Todos os textos e poemas postados aqui são autorais. ▪ PLÁGIO É CRIME e...