Alma Fragmentada

Capítulo 5 - Mudança e Casamento

A taça de ouro estava no travesseiro de Harry, e Harry estava deitado em sua cama, incapaz de parar de olhar para ela. Ele não conseguia se lembrar da última vez que se sentiu tão feliz e orgulhoso. Ele encontrou a Horcrux por conta própria. Bem, mais ou menos. Mais era o seu plano, um plano perigoso e possivelmente estúpido que ele sabia que Hermione e Rony não aprovariam, que o ajudou a cumprir a primeira parte do desejo de Dumbledore.

Ele queria beijar aquela taça e segurá-la sobre a cabeça enquanto dançava pela sala, mas imaginou que Tom teria algo a dizer sobre isso. E realmente, ele não queria sair por aí beijando um pedaço da alma de Voldemort.

Embora já tivesse feito isso antes.

- Venha me visitar, Harry.

Ele suspeitava, que ele queria fazer aquilo de novo. 

- Tudo bem. - disse ele. Afinal, as atividades de ontem resultaram em uma Horcrux. E se Harry fosse realmente honesto consigo mesmo, ele teria que admitir que não tinha sido o fim do mundo. Havia coisas muito piores que poderiam acontecer do que participar de sexo mental. Ou seja o que for que eles fizeram.

Ele colocou a taça debaixo do travesseiro para a manter escondida, embora ele já tivesse lançado os feitiços de travamento mais fortes que ele conhecia em seu quarto. Ninguém iria entrar despercebido ou ileso. O puxão dentro do medalhão era familiar agora, no entanto a aterrissagem dentro do pequeno quarto do sótão não se podia dizer a mesma coisa.

- Não vamos perder tempo então? - Harry perguntou, observando o corpo nu de Tom quando ele parou na frente dele.

- Não há necessidade de adiar nossa celebração de uma missão bem-sucedida. - disse Tom, e segurou a mão de Harry. Imediatamente o cenário mudou, e eles foram para o campo gramado, o oceano com um ruído suave em algum lugar atrás. A única diferença era a falta de luz do sol, mas a lua cheia brilhava sobre eles, iluminando-os em uma luz fraca e azulada. Milhões de estrelas brilhavam no céu, e se não fosse por Voldemort puxá-lo para perto e se inclinar para um beijo, teria feito um maldito local romântico.

Harry respondeu ao beijo, sentindo-se eufórico demais para se importar com qualquer coisa. Esta foi a primeira vez que ele beijou Tom enquanto ambos estavam de pé, e sua diferença de altura tornou a experiência interessante. Harry teve que inclinar o queixo para cima, e Tom o puxou para mais perto ainda e envolveu seus braços ao redor de Harry. A boca de Tom se moveu dos lábios de Harry para sua garganta, e isso provocou uma onda de calor em seu corpo.

Ele estava ficando excitado, genuinamente excitado e foi Tom fazendo isso com ele. Quando a primeira onda de ansiedade fez cócegas no interior do peito de Harry, Harry se lembrou por que estava fazendo isso, e esse pensamento tornou tudo muito mais fácil.

Tom deitou os dois na grama, mas ele não se deitou em cima de Harry como Harry esperava que ele fizesse. Tom sentou-se ajoelhado ao lado dele.

- Vamos tentar algo novo hoje. - disse Tom, permitindo que seu olhar percorresse cada centímetro do corpo de Harry. Isso fez Harry querer cobrir suas partes íntimas. - Não se preocupe. Você aproveitará tanto quanto gostou de ontem.

E então Tom fez algo totalmente inesperado. Deitou-se com a cabeça no caminho errado e de repente Harry estava olhando para uma impressionante ereção.

- Apenas faça o que eu faço Harry - disse Tom.

A próxima coisa que Harry sabia era um bombardeio de calor ao redor da parte mais sensível de seu corpo. Sua mente ficou vazia por alguns minutos, horas, anos, Harry não podia ter certeza. Ele não sabia nada além de um calor úmido sugando-o. Honestamente o Armagedom poderia estar sobre eles e ele não teria notado.