— Fique feliz porque não estão nos expulsando, depois do barulho que causamos.

— Claro que não expulsariam, - ele sorriu para mim - não querem arriscar serem processados por um Styles.

Era verdade. Minha mãe era uma das advogadas mais conhecidas do país, ganhando casos grandes e chegando a representar famosos. Gemma estava chegando perto dessa fama também.

— O que você está assistindo? - perguntei, erguendo o olhar para a tela.

— Acho que é a temporada 62 de Grey's Anatomy. - respondeu, de boca cheia - A filha da Zola decidiu ser Pediatra.

Por alguns minutos, não conversamos, muito concentrados em acabar com a fome que nossa atividade da noite passada nos deu.

Estava comendo uma fatia húngara, quando a lembrança me atingiu:

— O trabalho!

Louis quase derramou seu capuccino.

— Que trabalho?

— De história. - dei um tapa no braço dele - Era para termos começado ontem.

Tomlinson sorriu e se aproximou de mim.

— Eu estou mais interessado em aprender sobre seu corpinho, do que sobre algum presidente idiota do passado.

Revirei os olhos.

— Nossa, às vezes você solta umas cantadas péssimas.

Ele riu, colocando a xícara no carrinho e virando para mim.

— Eu tenho outra.

Fiz cara de tédio, nem um pouco animado em ouvir.

Louis não se abalou:

— Você sabe se tem algum policial por perto? Porque estou prestes a roubar seu coração.

O encarei com uma careta de desgosto, mas não consegui segurar a risada.

Era um mistério como ele conseguia tantas pessoas interessadas.

— Viu? - Tomlinson sorria satisfeito - Posso seduzir você com meus talentos.

Revirei os olhos de novo, só para afastar seu orgulho.

Apoiei uma mão no colchão perto de sua perna e me inclinei para perto.

— Eu acho que você devia parar de falar merda e manter essa boca bonita ocupada. - toquei seu nariz no meu e sorri charmoso - De preferência, em mim.

Louis me encarou por um momento, pego de surpresa.

Assim de tão pertinho, na bela luz da manhã, o azul dos seus olhos pareciam de mentira de tão intensos.

Mas seu choque não durou quase nada. O sorriso cafajeste apareceu e levou sua mão tatuada para a frente do meu roupão, desfazendo o nó que o mantinha fechado.

Fiquei quietinho, só assistindo minha nudez aparecer. Ele desceu a mão por meu peito, o contato quente e áspero com minha pele, me arrepiando.

Escorregou o tecido por meus ombros, até se livrar dele. Me impulsionou para trás, me deitando e cobrindo meu corpo com o seu.

Louis simulou que iniciaria um beijo, mas desviou e beijou minha orelha. Engoli em seco, fechando os olhos e suspirando quando mordeu de leve a pele logo abaixo da orelha.

Suas mãos deslizaram por meu peito, esbarrando em meus mamilos, seguindo direto até meu membro.

A questão comigo, é que quando se tratava de prazer, eu me entregava totalmente. A sensação maravilhosa me deixava trêmulo e meio aéreo, preso na nuvem de desejo que só tinha um objetivo, orgasmo.

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