1.2 ||𝙏𝙝𝙚 𝙡𝙞𝙩𝙩𝙡𝙚 𝙙𝙤𝙤𝙧 & 𝙩𝙝𝙚 𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡 𝙠𝙚𝙮

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[𝘼 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙖 𝙥𝙤𝙧𝙩𝙖 𝙚 𝙖 𝙘𝙝𝙖𝙫𝙚 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡]

                     

                     

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Mason's Pov


O boneco estranho que Peter me deu parecia bem estranho, talvez sejam os botões.Deixo o boneco em cima da mesa e volto a minha atenção para as janelas, extremamente entediante. Quantas janelas essa casa tem? Terei de comprar novas cortinas para as mesmas porque estas já estão desgastadas. . Termino minha xícara de café e vou até a cozinha para lavar a louça. Ensaboo a xícara e depois enxáguo a mesma. Volto para sala e quando procuro pelo boneco já não estava mais lá. Onde eu deixei?

– Cadê você mini Mason Jones - falo em voz alta.

Vasculho a sala inteira, debaixo da mesa, na cadeira, lareira e nada. Quando olho para o chão eu acabo achando o boneco atrás de um papel de parede.

Me agaixo perto do papel de parede e puxo o mesmo me dando uma melhor visão do boneco. Espera. Vejo um buraco na parede que me parecia muito com uma fechadura, decidi então cutucar o buraco até parte da tinta começar a descascar e me revelar uma fechadura.

Volto a cozinha para procurar a chave correta da porta. Várias chaves e nada, exceto uma chave fora do comum. Essa chave de botão preta me parecia ser especial, deve ser essa.

Vou para sala e tento encaixar a chave na fechadura, obtendo sucesso. Ansioso para ver o que tinha atrás da por tinha, giro a chave e espero alguns segundos antes de abrir a porta. Quando eu abro a porta me deparo com vários tijolos. Porta estúpida.

No mesmo instante tiro a chave da por tinha e jogo na gaveta da cozinha, querendo me esquecer dela. Sem nada para fazer, resolvo pegar um bloco de notas e sair listando tudo que for azul, essa "mania" começou com a minha avó. Toda vez que ela ia na minha casa antiga, quando eu ainda era um garoto, ela mandava eu listar tudo que fosse azul.

Passei bastante tempo procurando pelas coisas azuis e descobri que alguém tinha uma leve tara pela cor azul. Cento e cinquenta e uma coisas azuis. Decido ir listar outras coisas também, já que a Internet ainda não funciona e não tenho televisão a cabo.

Refaço o meu caminho até a entrada da minha casa e começo a contar as janelas. Uma, duas, três...  Vinte e quatro janelas, quatorze portas e não tem mais nada.

A noite caía como uma luva e as estrelas começavam a aparecer no céu. Observo a lua pelo telescópio bem da janela do meu quarto, estava deslumbrante. Sinto minha barriga roncar e vou até a cozinha ver o que tem para comer.

Desde a mudança eu não tinha feita a compra do mês, comprei apenas o básico para essa semana. Pego a frigideira e despejo o ovo batido dentro sã mesma e espero o ovo ficar um pouco mais duro, para poder virar o ovo na frigideira. Após o ovo ficar pronto, o coloco dentro do pão e me sento na mesa da cozinha para comer.

Decido ir tomar um banho quente pois estava ficando frio. Ótimo, o chuveiro não estava funcionando bem, termino de tomar o banho gelado e saio do box com frio. Enrolo a toalha na minha cintura e aproveito para fazer a minha barba que estava começando a crescer.

Me visto e um copo com vinho para beber e vou até a lareira observar o fogo. Sinto falta da minha mãe e vê-la nesse lugar, está casa é dela e não minha. Mesmo que esse lugar seja uma herança eu não pertenço aqui, mas minha mãe pertence, ao menos pertencia.

A polícia disse que ela morreu de causas naturais e que não havia como prever a morte dela, mas me sinto culpado de não ter passado as últimas horas ao lado dela. Passei muito tempo ocupado na cidade trabalhando no laboratório, fazendo exames com amostras e procurando por qualquer traço de DNA nas amostras que os polícias traziam para eu analisar. Eu deixei de visitar a minha mãe pelo trabalho e agora não posso mais voltar atrás.

Aproveito o final do ano para descansar e pensar um pouco sobre o rumo que a minha vida tem levado. Subo as escadas até o banheiro e escovo os dentes, me preparando para ir deitar.

Entro no meu quarto que ainda estava levemente bagunçado por conta da mudança. O teto estava precisando de uma boa pintura também, o branco estava encardido e a tinta estava soltando aos poucos do teto. Me deixo na minha cama e coloco o boneco na cômoda ao lado da minha cama.

Pego um livro e leio algumas páginas até o sono ficar mais forte. Desligo o abajur e tento pegar no sono. Logo o sono me invade totalmente e adormeço.

[...]

Acordo com barulho de ratos e assim que abro os olhos vejo um parado na porta do meu quarto. Me levanto para ir atrás do camundongo, mas o mesmo começa a correr. Desço as escadas atrás do pequeno rato e o sigo até a sala. O rato para de correr e me olha.

– Te peguei - falo com o rato.

Vou me aproximando lentamente do pequeno rato e assim que eu me preparo para pegá-lo ele foge e passa por de baixo da pequena portinha. Idiota, atrás da porta só tinha tijolos. Abro a porta na esperança de pegar o rato, mas os tijolos haviam sumido.

Vejo o rato atravessar uma espécie de túnel azul meio roxo como se fosse um portal para algum outro lugar. Decido segui-lo.

Irei responder todos que comentarem com muito carinho

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Irei responder todos que comentarem com muito carinho. Se você é um leitor fantasma deixe seu voto para eu saber se gostou.

Gentileza gera gentileza. Até a próxima.

"We ride together. We die togheter. Bad boys for life" S2

𝑇ℎ𝑒 𝑆𝑒𝑐𝑟𝑒𝑡 𝑊𝑜𝑟𝑙𝑑 » 𝒶𝓁𝓎𝓋𝒾𝒶 𝒹ℯ𝒷𝓃𝒶𝓂 𝒸𝒶𝓇ℯ𝓎Where stories live. Discover now