Free Weekend

Depuis le début
                                    

- Mamain? - Luke grita assim que as portas se abrem - Mamain.

- Estou aqui, meu amor.

- Ukas chigou.

Kage ri com menino que como sempre chegou com a energia nas alturas.

- Nossa - finjo surpresa e abro os braços - vem dar um beijo na mamãe.

Lukas corre até onde estou, bate em minhas pernas e começa a me escalar até estar de joelhos sobre minhas coxas. Luke abraça meu pescoço e beija meu rosto vezes seguidas.

- Mamãe sentiu saudade.

- Tameim.

- Ele me abraça, beija e depois já diz "cadê a mamãe"? - Kage brinca e joga a mochila do menino em cima do sofá - pronta para sair?

- Sim. Pronto para comer pizza, Luke?

- Pitia - ele levanta os braços e grita - Pitia, Pitia.

- Isso, carinha. - Kage afirma - levanta a mamãe do sofá logo.

- Mamain peitcho.

- Depois, carinha - Kage corta e pega o menino do meu colo - temos que ir logo se não a pizza vai acabar.

Kage sai carregando o menino sob protestos, ele não está muito interessado em deixar seu mama para depois não, mas é forçado a isso. Realmente temos que sair logo ou fica muito tarde e as mesas da melhor pizzaria do bairro todas ocupadas.

Comemos pizza até a barriga doer, depois voltamos andando para casa, no caminho paramos no parque para dar uma volta enquanto um sorvete derrete em nossas mãos. A noite começa muito bem e termina melhor ainda.

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Chorei só um pouco quando entrei no carro que nos trouxe ao aeroporto, não sou de ferro e meu coração ficou pequeninho ao deixar ele dormindo e pensando se ele vai acordar e chorar quando não me encontrar.

Talvez fosse melhor ter medespedido? Sem dúvidas. Mas Luke pediu para mamar e não resisti, então ele pegou no sono, muito cansado de correr com Timena e Half, ele é doido pelas duas. E por esse mesmo motivo sai, mesmo que chateada, tranquila porque sei que ele estará sendo cuidado com todo amor.

Um novo anúncio de vôo interrompe meus pensamentos e vontade de pegar o celular. Pisco rápido para focar onde estou e sinto a mão firme de Kage apertar minha coxa.

- Angel, para de chorar ou vamos voltar para trás.

- Não estou chorando - fungo, ele ri e beija meu rosto - é sério. Sei que ele vai ficar bem e eu estou ansiosa por esse fim de semana só com você.

- Mesmo?

- Claro, bobo. Estou louca para curtir a cidade mais clichê da Califórnia.

- Essa é a vibe - ele sorri daquela forma aberta que o faz parecer tão mais novo do que é - quero um pouco a minha garota só para mim.

- Você me tem, Kage.

- Não, errado. Você me tem.

- Como somos bregas, acho que está bom disso.

- Certo - ele concorda rindo.

Kage se inclina e me beija devagar, não me importo mais com as pessoas em volta. Por Deus, somos adultos. Passou o tempo onde me preocupava com o que as pessoas iriam pensar de mim, o que iriam dizer, se iriam me julgar. Agora só quero viver todos os dias com o máximo de coisas boas que puder aproveitar.

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O voo foi rápido, calmo, sem turbulências e sacudidas que fazem minha alma saltar do corpo. Não tinhamos malas despachadas, então chegar até o guichê para retirar o carro não deu trabalho nenhum. 

Stolen Life (Repost)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant