Capítulo 3

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Acordo cedo, o que é um milagre, e pego minha mala. Dou um abraço forte em Charlot, levanto Lice no colo e sussurro em seu ouvido que fique de olho em Nick e Kevin, o que faz ela rir. Dou um beijo nos cabelos escuros de Junior e me volto para meu pai.

-Cuide-se bem, minha menininha, se alguém fizer algo com você, tem perdição para bater nele!-brincou me abraçando, eu passado as mãos pelo tecido do seu uniforme. Então me soltei e olhei para minha mãe, que sorria de uma forma diferente.

- Sempre se lembre que a mamãe te ama!- falou me abraçando.

- Também te amo mãe. Eu me virei e olhei para Silvia, ela trabalhou na seleção da minha mãe e ainda trabalha, apesar de que nesta seleção sua sobrinha que vai ser a auxiliar das selecionadas, Brittany.

-Hora de irmos querida.- ela passa as mãos sobre meus ombros e me direciona até o carro.

Entro, olhando pelo vidro, acendendo para minha família. Eles desaparecem na curva, mas noto uma lágrima escapar dos olhos de minha mãe. O que será que houve? Eu já havia ido para a casa de minha avó sem ela, ja havia viajado sozinha, então por que chorava?

O carro parou em frente ao castelo, Nicolas estava nas escadas, algo nas mãos.

-Desça senhorita, quando estiver pronta partimos.- falou o motorista, eu obedeci.

-Não podia deixar vc ir sem me despedir.-explicou Nick.

-Bom saber!-falei o abraçando-O que é isso?

-Eu sei que o aniversário é meu, mas achei que por ser um momento especial eu pudesse te dar... Uma lembrança, de que sempre estarei aqui.-ele disse me estendendo uma caixinha aveludada. Eu a peguei, olhando intrigada para ele. Dentro havia o colar mais lindo que eu já vira, uma estrela brilhante bem gordinha. Notei então que ela se abria apertando uma das pontas, dentro havia uma foto que ele havia tirado em um dia de primavera, ambos sorrimos, mas ao mesmo tempo fazemos caretas pela luz do sol em nossos olhos. Eu olho para ele.

-Ah, Nick, esse é o presente mais lindo de toda a história dos presente!- falei abraçando ele-Queria ter algo para te dar.-falei, olhando tristonha para o chão.

-Você vai me dar Ann, quando voltar e me ajudar a escolher a minha esposa.- ele falou segurando meu rosto e beijando minha testa- Agora vai, viajem longa pela frente.

Eu o abraço mais uma vez e retorno ao carro. Acenando freneticamente, ele some do meu campo de visão quando os portões se fecham. A viajem não durou muito até o avião, um pequeno jato , vazio se não fosse por mim e o piloto. Pousamos em Kent as dez da manhã, duas horas de voo. Minha avó e minha irmã esperavam na plataforma. Arianne não se aguentou e correu para mim assim que pisei no chão. Eu assegurei.

-Que saudade eu estava dessa menininha!- falei passando a mão em seus cabelos castanhos.

-Também senti saudade.- ela falou, com uma voz... Assobiada?Olhei para sua boca.

-Ari! Seu dente! Seu primeiro gente caiu!

- E ela queria colar ele de novo .- brincou minha avó se aproximando e me abraçando- Como vai minha moça?

-Vou bem vó e a senhora?- pergunto me soltando dela e olhando para os mesmos olhos castanhos de minha mãe, Arianne e eu.

-Vamos todos bem. Venha, suas primas estão loucas para te ver.

Dentro do carro Ari não parou de falar de tudo o que havia feito durante sua estadia em Kent. Quando chegamos na casa simples de minha avó, amarela e cheia de flores, minhas primas Cassie e Elsa esperavam na porta.

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