57 - Rio 40 graus parte I

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Ep Soph

Rio de Janeiro - Brasil

Morar em Los Angeles criar meu filhos longe disso tudo me fez mudar muito, amadurecer como eu nunca imaginei e isso me fez entender que a gente tem que amar, como se ninguém nunca houvesse feito você sofrer. Trabalhar, como se não precisasse do dinheiro. Dançar, como se ninguém estivesse olhando. Cantar, como se ninguém estivesse ouvindo. Viver, como se fosse no paraíso!
Curti o que de melhor a vida lhe oferece com toda intensidade, como se fosse o último dia da sua vida. A vida muitas vezes é curta, mas mesmo assim seu caminho é longo. Nela aprendemos a sorrir, chorar, amar, sofrer e a renascer para amanhecer e termos um lindo dia.
Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje; o ontem já passou e o amanhã talvez não chegue. E o que mais importa é ser feliz sempre!
Me mudar para Los Angeles, ter meus filhos e os criá-los lá foi tudo que eu mais precisava pra  renascer e realmente encontrar meu lugar, o Dani também foi o grande responsável por isso, entrar para a máfia e esse mundo mudou minha vida por completo, com isso eu aprendi que nada que não for vivido intensamente tem valor, aprendi a valorizar cada dia da vida como único, aprendi também que o perdão verdadeiro é um dos sentimentos mais nobres, mas também um dos mais difíceis de sentir.
Porque o perdão não pode ser da boca para fora, e nem pode brotar num coração rancoroso, magoado, raivoso. O perdão verdadeiro só nasce quando o coração está reconciliado, tranquilo e sossegado com o motivo da dor. Há pessoas que passam a vida inteiro remoendo dores do passado, porque nunca foram capazes de perdoar quem as magoou. Mas saiba que o perdão é libertador, e faz muito mais bem a quem perdoa do que a quem é perdoado. Perdoar-se a si mesmo é uma dádiva. Mas às vezes, pode ser ainda mais difícil perdoar os nossos erros do que os erros dos outros. Ter compaixão pelas nossas fraquezas e atitudes e mais difícil do que ter compaixão pelos outros. Nós temos a capacidade de sermos o nosso maior carrasco! E, geralmente, é o sentimento de culpa é que nos impede de abrir o nosso coração e perdoar os nossos erros. Por isso, parar exercer o perdão é preciso se reconciliar com a vida, com as suas experiências, com as suas fraquezas. O perdão é capaz de lhe tirar um peso enorme da alma, e deixá-lo leve para seguir o caminho da paz e da felicidade. E foi assim que com o passar do tempo eu perdoei o Rê pelo que aconteceu, não sinto mais nenhuma mágoa ou remorço muito menos rancor, primeiro eu tive que me encontrar me perdoar pra descobrir o quanto eu tava perdida, percebi e descobri o que eu realmente mereço e o que devo aceitar, eu o perdoei ele não tem culpa dos vícios dele, mais sei que ele terá que se perdoar pra não ter nenhuma recaída e assim mudar e tira uma lição disso, por isso voltar para o Brasil não me preocupo nenhum pouco, eu estou muito bem comigo mesma e encontrar o pai dos meus filhos vai ser inevitável é complicado até ele entender tudo mais acho que já chegou a um ponto que não dá mais pra evitar até porque é um direito dele e ele tem todo o direito de conhecer e ver os filhos mesmo que talvez ele fique com raiva de mim por ter escondido muita coisa e ter mudado por completo sei que uma hora ele vai entender tudo e vai me perdoar, eu sempre ensinei para o Gui e a Alice que o Dani não é o pai biológico deles e o verdadeiro pai deles os amam independente de tudo eles sempre souberam isso e acho que tá na hora de resolver isso. Me levantei da cama já era um pouco tarde o Dani já não estava mais deitado, me levantei fui direto para o banho tomei um banho tranquilo e calmo sai dele enrolada na toalha fui direto para o meu closet escolhi um look acabei vestindo um short jeans claro um pouco rasgadinho, um cropped branco com um kimono que combina com a estampa do cropped e calcei uns saltos branco, fiz uma make de leve, peguei meus óculos escuros e minha bolsa, coloquei meu canivete e minha arma que estava na gaveta da cabeceira da cama e sai do quarto, a casa estava silenciosa só ouvia um leves barulhos vindo da cozinha e então o Dani bem provável que já tenha ido para o morro, desci as escadas e passei direto para a cozinha onde encontrei meu 3 amores sentados lindos muito bem arrumadinho do jeito que eu gosto tomando o café da manhã com a Luci e a Ana.
- Bom dia meus amores. - Disse me sentando na mesa com eles.
- Bom dia mamãe. - Eles falaram juntos e eu sorri.
- Como vocês estão lindos. - Disse sorrindo para eles enquanto preparava minhas torradas com nutella e eles sorriam. - Luci você e a Ana hoje você podem aproveitar o dia para organizar suas coisas e conhecer o Rio, pois eu vou com as crianças para o Alemão. - Falei enquanto tomava meu café da amanhã.
- Obrigada Soph. - Ela falou sorrindo e agradecendo enquanto terminava de ajudar as crianças a comerem. Assim que terminei meu café da manhã ajudei a Luci a limpar as crianças, peguei as chaves do meu carro, fui para a garagem acomodei as crianças nas suas cadeirinhas entrei no carro e arranquei pelas ruas do Rio, estava um dia quente típico de um rio 40 graus, fui dirigindo calmamente pelo rio mostrando os lugares calmamente para as crianças que ficaram maravilhadas com o Pão de Açúcar e E o Cristo redentor que me fizeram prometer levá-los o mais breve possível, cheguei no morro e abri os vidro na barreira e assim que me viram já liberaram a subida, subi o morro tranquilamente mostrando cada canto dali que eu conheço de cor para as crianças assim que cheguei na frente da boca avistei o carro do Dani ali abri os vidros e parei o carro já observando um tumulto fora do comum na boca.
- Menor o meu pai tá aí ? - Perguntei para um dos vigia da boca.
- Patroinha tá no escritório jaé.
- A mamãe já volta, só vou falar com o papai. - Falei retirando o cinto e abrindo a porta do carro. - Se comportem é rapidinho. - Falei descendo e não os levando, não queria que eles visse ainda com são as coisas aqui na boca, principalmente os meninos que já entendem as coisas. - Menor fica de olho nas crianças aí qualquer coisa só da um salve. - Falei entanto na boca e ele assentiu.
Entrei e me aproximei do tumulto e vi que estavam todos ao redor de uma mesa jogando truco pra variar e claro Dani e o meu o Thur estavam no meio e pela a gritaria eles que estavam faturando toda a grana do momento deixando o padrinho LK e o neguinho muito puto da vida.
- Que bonito isso aqui né. - Falei alto chamando a atenção deles que me olharam assustados como se tivessem visto uma assombração principalmente o Dani e eu segurei a risada. - Por acaso meu irmão tá sabendo que aqui tá essa zona. - Disse já não aguentando e olhando para a cara deles e rindo.
- Caralho, fala baixo porra. - Falou meu padrinho e aí que eu caí na gargalhada.
- Vergonha na cara nenhum tem né. - Falei indo até o Dani e sentando no colo dele.
- Porra amor, logo agora que eu tava arrancando uma grana desses otários. -  Falou ele enquanto depositava um beijo no meu ombro.
- Desde quando você precisa de dinheiro assim. - Falei irônica e ele sorriu pra mim.
- Que zona é essa na minha boca. - Falou meu pai saindo do escritório com o vovô polegar e eu ri da cara deles enquanto tentavam juntar rápido as cartas do baralho e eu ri.
- X9 - Falou o Thur pra mim enquanto guardava tudo e eu caí na gargalhada enquanto eu levantava do colo do Dani e me aproximei do meu pai.
- Oi pai. - Disse sorrindo e dando um jeito na bochecha dele que sorriu e me abraçou me dando um beijo na nos meu cabelos e eu sorri. - Cadê a mamãe? - Falei me afastando dele e sorrindo.
- Se você tiver sorte ela inda deve tá lá na mansão principal.
- Jaé, vou colar lá antes de resolver o que eu tenho pra resolver. - Falei indo até o Dani.
- Vai resolver aquela parada lá. - Me perguntou o Dani e eu assenti. - Quer que eu vá junto ? - Perguntou ele vindo até mim.
- Não, isso é problema meu. - Disse e dei um selinho e nele e fui saindo da boca. - Falou bando de desocupados. - Falei para eles que estavam fazendo a algazarra do truco antes do meu pai sai do escritório e e fui saindo da boca ouvindo meu pai dando um esporro neles enquanto eu ria.
-  Eles estão na suavidade patroa. - Falou menor enquanto eu saia da boca e entrava no meu carro e realmente meu bebês estavam sentados comportadinhos.
- Falou menor. - Disse enquanto arrancava da boca.
Subi morro acima até parar em frente a casa da minha mãe, desci do carro tirei as crianças um dos vapores que fazia a segurança da casa abriu o portão eu travei o carro e entrei com a Alice no colo e os meninos do meu lado, e a casa estava bem silenciosa diferente do normal e eu fui direto para a cozinha junto com as crianças de onde vinha um cheiro maravilhoso, e só encontrei a Clara mexendo nas panelas.
- Oi Clarinha. - Falei entrando com as crianças e ela se assustou mais virou para mim sorrindo.
- Quase me mata de susto menina. - Falou ele com a mão no coração e eu sorri, ela já está velha mais o cheiro e a comida dela continua o mesmo.
- Minha mãe tá em casa ? - Perguntei enquanto observava ele mexer em suas panelas.
- Ela acabou de sair pra resolver umas coisas na fazenda com sua tia Camis. - Falou ela enquanto pegava a Alice do meu colo e ela sorriu com isso. - E vocês em seus lindos. - Falo ela enquanto agachava com Alice no colo e apertava a bochechas dos meninos que riam pra ela.
- Então fala pra ela que eu vou visitar uma pessoa e depois passo aqui. - Falei pegando a Alice no colo de novo.
- Tá bom minha menina, espero vocês para o almoço. - Falou ela enquanto eu saia da cozinha com as crianças e eu sorri com isso.
Sai da casa da minha mãe e ajeitei as crianças nas cadeirinha deles, depois que eu virei mãe de três não é mais fácil sair com eles, entrei no carro coloquei o cinto e arranquei morro abaixo e sai para o asfalto dirigindo com toda a calma do mundo, já que a Maré é quase aqui na frente do Alemão parei em um sinal e procurei meu celular na bolsa assim que achei liguei para o número que eu queria.
- Libera a minha entrada na barreira que eu to chegando baby. - Falei sorrindo assim que ela  atendeu e eu sorri já desligando sem nem deixa ela responder.
Em menos de 5 minutos eu cheguei na barreira da maré abaixei o vidro e assim que me viram já me deixaram subir, e foi como um filme subir de novo esse morro que eu conheço muito bem e por onde eu passava todos olhavam para o meu carro alguns com cara de espanto, outros só de curiosidade e outro sem entender nada e eu já imaginava o motivo mais não to nem aí passei pela entrada da boca e ela estava bem movimentada e vi uma moto que eu conhecia muito bem, não parei segui direto para a casa principal, já sabendo que logo eles estaria ali.
Parei na frente da casa da Day e respirei fundo.
- Chegamos crianças. - Falei sorrindo e me virando para eles. - Gui e Ali vamos ver a vovó o vovô e a Tia Tina- Falei saindo do carro e ouvindo o gritinhos de felicidade deles e sorri com isso.
Abri a porta de trás do carro e retirei os três do carro peguei a Alice no colo e um vapor abriu a porta casa e eu entrei com as crianças e a Tina estava no sofá mexendo no celular.
- Tiaaaa. - Praticamente o Gui e o Miguel gritaram indo correndo até ela que sorriu e abriu os braços pra eles.
- E aí meu meninos. - Ela falou enquanto enchia eles de beijos e eles gargalhavam.
- Eu não acreditei quando eu ouvi. - Falou a Day saindo da cozinha sorrindo para nós.
- Vovó. - Falou a Alice jogando os braços na direção dela e eu sorri a colocando no chão e ela correu até o colo da avó.
- Resolvi fazer uma surpresinha para vocês hoje. - Falei me jogando no sofá ao lado da Tina.
- Mais antes disso a gente precisa conversar. - Falou a Tina seria olhando para mim e eu a olhei confusa mais entendo a preocupação dela.
- Relaxa doida. - Falei sorrindo para ela enquanto pegava o Miguel no colo. - Você sabe que as crianças sabem dele e ele tem todo o direito de conhecê-los. - Falei calmamente observando Alice enquanto a Day sentava na nossa frente.
- Mais as coisas são mais complicadas que isso. - Falou a Day com um temor estranho na voz e eu sorri, pós eu estou muito tranquila em relação a isso.
- Olha, eu sei que não vai ser fácil, vai ser bem complicado pra ele entender tudo, que nós vamos ter uma longa conversa em relação a isso tudo, mais a cima de tudo ele tem todo o direito de conhecer os filhos, ele ao menos já sabe da Alice ? - Perguntei as encarando e nesse instante antes mesmo delas em responderem a porta da sala da casa da Day foi aberta e era ele e logo em seguida atrás estava o GT.
- VOVÔ . - Gritou o Gui e passou correndo pelo pai e pulou no colo do GT que o pegou rapidamente enquanto o Rê observava a cena e fechava a porta atrás dele.
E ele estava bem diferente, muito mais magro, com o olhar bem menos abatido do que antes e com um olhar bem mais sereno que o normal.
- Como você tá enorme moleque. - Falou o GT se aproximando da Day e sentando ao lado dela . - E como vai a bonequinha do vovô. - Falou ele passando a mão nos cabelos escuros e ela gargalhou quando ele fez carinhos nas bochechas rosadinhas dela que o encarava com aquele lindos olhos azuis brilhando, eles ainda não tinham visto o avô de perto desde que fomos pro EUA só por vídeo chamada mais tinha contato então isso foi a parte mais fácil enquanto o Rê ainda observava tudo imóvel de longe sem se aproximar.
- Mamãe quem é ele. - O Miguel perguntou encarando o Rê bem confuso e eu o olhei e o Rê olhão ainda mais confuso depois que o Miguel me chamou de mãe.
- Esse é o papai do Gui e da Alice. - Falei sorrindo para ele bagunçado o cabelo dele e ele sorriu. - Gui, Alice. - Os chamei e eles olharam para mim com seus olhei curiosos. - Vocês lembram que a mamãe contou que o Dani é papai só do Miguel e que o papai de chama Renan e que na hora certa vocês iriam o conhecer e que ele ama muito vocês só não podia estar com vocês por enquanto. - Falei e eles me olharam ainda confusos mais mesmo assim assentiram. Alice nem prestava muita atenção mais ela é esperta depois para idade dela e sei muito bem que ela entendeu. - Esse aí é o papai de vocês . - Falei apontando para o RL e o Gui me olhou confuso mais desceu do colo do vô e caminhou até o RL.
- Você é o meu papai de verdade? - Perguntou o Gui bem perto dele, e nesse momento uma lágrima correu pelas bochechas do RL que até então estava sem reação mais ele limpou ela rapidamente.
- Sim eu sou. - O RL disse agachando e ficando na altura do Gui que sorriu para ele.
- Abraça seu pai. - Falei o incentivando e o Gui sorriu e pulou nos braços do pai que sorriu e o pegou no colo. - Alice. - Disse me levantando colocando o Miguel no colo da Tina e a chamando e pegando no colo e ela negou fazendo bico surper fofo dela que em deu vontade de ri em vez de chamar a atenção dela e olhou com aqueles olhos claros brilhando. - Mocinha, não adianta fazer isso comigo não cola, vai falar com seu pai. - Falei a colocando no chão ao lado do pai do irmão e ela me olhou ainda fazendo bico e negando com a cabeça e eu a olhei seria ela e descruzou os braços mais continuou com o bico.
- Alice. - Eu a adverti mais uma vez e ela bufou desfazendo o bico.
- Oi papai. - Falou ela olhando para o RL eu já havia mostrado várias fotos o pai para as crianças então elas já sabiam muito bem que era o pai delas. Alice é a minha cópia perfeita não só na aparência mais a personalidade forte e como foi muito mimada ela acha que praticamente ganha tudo quando faz esse bico fofo até por que sempre que ela faz isso o Dani faz tudo que ela quer.
- Oi minha princesa. - O RL disse bagunçando os cabelos dela que estavam arrumados com Maria Chiquinha e ela fez um bico de novo pois ela odeia que baguncem o cabelo dela e com isso eu ri. E aí eu entendi que o RL já sabia praticamente de tudo e caramba como ela é a minha cópia em miniatura e aos pouquinhos o RL foi ganhando a confiança dela mais mesmo assim nela continua com um pé atrás não gostando nada da ideia já o Gui nem precisou ficou todo empolgado com o pai e o Miguel só observava tudo sentado no meu colo como ele sabia que a mãe de verdade se chamava Bella ela também sabia que o pai dos meninos eram o RL independente de quem eles chamavam de mãe e pai eu sempre deixei bem claro a verdade pra eles.
- A gente precisa conversa. - Falou para mim o RL depois de um tempo se sentando com os filhos no colo.
- Eu sei. - Falei sincera. - Tina, olha meu filhos pra mim.
- Claro que sim Soph. - Falou ela sorrindo para mim e pegando o Miguel do meu colo. - Quem quer tomar sorvete. - Perguntou ela para as crianças.
- EU. - As três crianças gritam juntas e foi aquela algazarra toda.
- Então bora pra cozinha. - Falou ela pra eles.
E eles saíram para a cozinha.
- E eu vou ajudá-la antes que ela de pra eles todo o pote de sorvete. - Falou a Day indo atrás da Tina.
- Vamos subi. - Falou o Rê se levantando e eu levantei e o segui a até a porta de um quarto que eu conheço muito bem.

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E aí tá mais um capítulo!

Espero que tenham gostado eu estava muito ansiosa para postar esse acontecimento só não sabia com prazer isso ainda, então espero que tenha ficado bom.

E agora gente ? A pergunta que não quer calar.
SERÁ QUE RÊ E A SOPH VÃO VOLTAR ?
O que vai dar essa conversa?
E a pergunta de 1 milhão de reais.
A SOPHYA VAI SABER DO ACIDENTE?

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