Não quero envilecer

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Não quero envilecer...
Ceder a autocracias disfarçadas...
Que nos quer despertar os prazeres...

Não quero envilecer...
Me reduzir a pó...
Numa insignificância medonha...

Não quero envilecer...
Ter honras inglórias...
Desprovidas de virtude...

Não quero envilecer...
Ceder a paixões cegas...
Que não nos deixa ver a luz do dia...

Não envileço...
Nem tenho medo da morte...
Esqueço os vícios...
Para não esquecer que a morte existe...
Exalto a sabedoria...
Que não vem em livros...
Que vem do que o coração bate...
Que exalta toda a virtude...
Do ser divino que sou...
Da comunhão divina...
Da luz que somos.

Ass. : JC (Jera Castro)

Caminhos de um estóico da era modernaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora