Capítulo 16: You can always come back

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Capítulo 16: You can always come back 
Mariana 
        

        Antes de colocar os meus brincos recebi uma mensagem do meu mais novo e amado amigo Noop, ele sempre adora mandar frases de suas séries ou de sua própria criação, engraçadamente mantemos um vínculo de amizade meio incomum, sempre que estou prestes a me arriscar em algo o Noop lança um de seus pensamentos que invadem o meu peito como uma flecha atirada com a melhor das precisões, sempre no mesmo local, sempre no lugar de meu corpo onde se está escrito: vida ou morte. Depende do que você faça. 
        "Intimidade é uma palavra de cinco sílabas que quer dizer: " Eis meu coração e minha alma, favor moê-los, fazei deles um hamburguer e bom apetite."" (GA) 
        Sim, a frase me pegou desprevinida. Dei um meio sorriso para mim mesma, aquele que diz: você está pronta para se foder mais uma vez, vai em frente garota! Sim, eu tenho a habilidade de sempre me machucar, escolher os garotos mais complexados para se apaixonar, é uma habilidade e tanta a minha. Me conforto com a ironia que sempre paira em minha mente, coloco meus brincos e saio para encontrar o homem mais certo de errado da minha vida. Bruno. 
        Depois de vários elogios e de uma ida um tanto silenciosa para o jantar de sua família, me deparo com uma mensão extremamente estravagante, não que nunca tinha visto uma e vivenciado janatares extremamente luxuosos, mas achei um pouco exagerado para um "simples jantar de família" como a Helena, mãe do Bruno me disse. Enfim, adentramos em um salão altamente burguês, com um imenso lustre feito de diamantes no centro da sala, confesso que sei diferenciar uma peça verdadeira de uma falsa em apenas um olhar fixo, sou viciada em jóias. O salão é todo decorado num tom dourado mesclado com bege neutro, há uma grande mesa no centro do salão, não é apenas uma grande mesa, eu diria imensa. Todas as pessoas se sentarão nela, isso me lembra os filmes antigos, onde os reis se sentavam com seus ilustres convidados em mesas tão grandiosas como esta. Estou notando toda a arquitetura luxuosa ao meu redor quando encontro o toque de Helena em meus braços, ela me dá dois beijos no rosto e me sorri em um tom de encantamento e surpresa com a nossa chegada. É assim que percebo que todos os convidados estão olhando diretamente para gente, não é um olhar disfarçado de conversas e risadas, é um olhar fixo, quase imóvel de todos os convidados. 
        Sou acostumada a palcos, a ser centro de atenções, mas isso acontece quando estou preparada, quando estou mostrando algo para alguém, sendo um produto e um marketing de alguma grife, desfilo desde os 13 anos, mas isso nem se compara a um desfile. Tento não parecer sem graça ou introvertida quando o Bruno começa a me apresentar seus familiares. Todos abrem um sorriso para mim e eu os cumprimento com a máxima gentileza que posso. Enfim, conheço o seu irmão mais velho, muito parecido com ele, porém é mais alto e apresenta um porte físico menos atlético, deve ser porque não consegue deixar por um segundo o álcool de lado. 
— Olá irmãozinho. — Disse o irmão de Bruno com um sorriso desconfiado e com um leve tom de deboche na fala. O Bruno por sua vez lhe sorri amigavelmente. 
— Olá Rafael, essa é a Mariana minha namorada. — Ele disse isso mesmo ou eu estou ouvindo muito mal? Não, ele disse isso mesmo porque o Rafael arregala os olhos e aumenta o tom de voz para que todos possam escutar. 
— Por fim uma notícia boa! Dois milagres hoje! O Bruno está namorando minha gente! — Ele levanta sua taça como se estivesse comemorando alguma coisa maravilhosa. Tento não parecer surpresa, mas é praticamente inevitável isso. Namorada! Sua namorada? Minha cabeça fica a mil por hora com tudo o que está acontecendo, a um dia atrás ele nem olhava na minha cara, agora eu sou a namorada dele. Como isso aconteceu se ele nem me pediu em namoro? Todos olham para nós com uma suspeita alegria e eu apenas tento sorrir e não demonstrar surpresa, mas isso é claramente impossível. Então de súbito a mãe do Bruno aparece acompanhada de um senhor muito bem apresentado em um terno elegantíssimo, sua barba não possuí uma falha e o seu olhar negro e cheio de mistério. Sim, sem dúvida alguma esse é o pai do Bruno. 
        A Helena parecia a mulher mais feliz do mundo naquele momento, ela irradiava uma luz em seu sorriso, uma felicidade clandestina que qualquer um teria inveja só de olhar. Então, ela fez questão de me apresentar. 
— Mariana, esse aqui é o pai do Bruno, Humberto. — Ele me sorriu um pouco intrigado e me deu dois beijos nas bochechas como forma de cumprimento. Apertou a mão do Bruno que não parecia nem de longe estar feliz por vê-lo. 
—  Prazer em conhecê-la Mariana, você é uma dama extremamente bonita. —  Ele diz isso num tom tão embargado de frieza que me deixa na dúvida se estou sendo elogiada ou analisada. 
— Obrigada. — Digo tentando ser agradável, mas aquele tom me tirou toda a vontade de ser legal. 
        Por fim, deixamos toda a simpátia de lado e o Bruno me leva para mostrar a piscina, uma piscina extremamente grande, em volta possuí um gramado verde tão lindo que me lembra uma campina, as flores rosas bem podadas fazem ao longe da piscina um lindo jardim. A luz da lua recobre o lugar, e por um breve momento, longe de todas aquelas pessoas que me olham descaradamente e no silêncio que a noite me invade, pela primeira vez eu me sinto leve aqui. 
— Desculpe os olhares, deveria ter te alertado que seria assim. —  Se ele não tivesse dito isso, eu teria esquecido que ele estava ali ao meu lado, parado e me observando olhar para a lua. Então subitamente me recordo de tudo. 
— É, deveria ter me avisado sim, aliás deveria ter me avisado que seria sua namorada está noite. —  Digo tentando parecer um pouco enfurecida, mas a luz da lua me deixou mais pra lá do que pra cá, e minha voz não sai bem como me sinto. 
— Não precisa ser minha namorada só essa noite. — Sinto sua mão tocar a minha, e meu corpo estremece num arrepio tão involuntário. Por que me sinto assim? Tenho certeza que minhas bochechas estão me condenando nesse exato momento, elas devem estar vermelhinhas, como tomates. 
—  Está me pedindo em namoro? Acho que poderia ser mais claro. — Agora meu tom de voz parece mesmo irritado, e com toda razão. Como já se viu não saber se está namorando ou não com alguém. Meus olhos penetram os seus e sinto pela primeira vez que ele está envergonhado e sem jeito. O grande Bruno, o famoso e esplêndido Bruno, que nunca se sente coagiado e muito menos envergonhado, agora ele está na minha frente demonstrando fraqueza. Devo me sentir lisonjeada? 
— Por que você complica tudo? Pode apenas aceitar namorar comigo? — Ele diz tentando não demonstrar seu sentimentalisto. 
— Por que você não me pede em namoro descentemente? — Questiono e cruzo meus braços, parece que estamos brigando agora. Acho que isso não é bom, porquê provavelmente estamos sendo observados agora. Subitamente o Bruno delicamente solta os meus braços cruzados segurando em uma de minhas mãos, ele se aproxima de mim e sinto o cheiro de seu perfume viciante e o seu toque me deixa em um estado alucinógeno. Seus olhos se fixam nos meus, aqueles olhos negros cheios de segredos e mistérios, aqueles olhos que guardam tanta coisa para si que sinto vontade de entrar neles e descobrir cada detalhe de sua vida, de sua história, de seu eu. Ele se inclina para mim e diz bem baixinho, quase num sussurro: — Namora comigo? —  O silêncio nos invade e ficamos ali um parado olhando na cara do outro, e então ele procede: — Sou legal, simpático e rico. — Eu não aguento com esse comentário e surge uma risada de minha boca, ele me beija tão desesperadamente que sou pega por um tesão inesperado. Obviamente esse garoto me enlouquece! Não nos permitimos ligar para o que as pessoas observam, o Bruno não poupa vontade e falta de vergonha na cara ao me agarrar descaradamente na frente da piscina. Qualquer mulher invejaria um homem daqueles, sensual e sem vergonha.Não poupamos mãos, é claro nada muito discarado, também não somos os tarados da  piscina. Somos interrompidos por Helena, ele parece ainda mais contente depois de testemunhar o episódio de puro desejo e atração de seu filho por mim. 
— Bom, tenho que interromper os pombinhos! — Ela diz num tom alegre e bobo. 
— Tudo bem mãe. — Diz o Bruno no mesmo tom, e aí eu noto o quanto eles são parecidos. As vezes eles ficam entocados em seus casulos, desprovidos de esperanças e sonhos, e então quando são pegos de surpresa pela felicidade não conseguem esconder o sorriso que ficou contido por tanto tempo. Ele dá um beijo na testa da mãe que parece um pouco surpresa com a ação do filho. 
— Vamos jantar! — Diz ela ainda mais feliz. 
        Eu me sentei ao lado direito do Bruno, e a Helena ao lado esquerdo dele. Não esperava isso da parte dela, pensei que ela se sentaria perto do esposo ou algo assim, mas talvez a saudade do filho era bem maior que a etiqueta. Ficamos numa conversa a três, que as vezes era divida com outras pessoas da mesa, mas no fim éramos sempre só três falando entre si e ignorando o resto do mundo. A lagosta estava maravilhosa e eu fiquei extremamente satisfeita. Eram meia noite quando o Bruno me deixou no apartamento da Gabi. Bom, minha amiga tinha mandado uma mensagem e pediu que todas fossêmos lá na casa dela, fazer uma noite de garotas ou algo assim, sei lá a Gabi me parecia meio misteriosa. 
        Foi difícil largar os lábios do Bruno, na verdade foi difícil me desgrudar de seu corpo quente e seguro. Tudo nele me atrai, até mesmo suas falhas. Nos despedimos com muita dificuldade de largar um ao outro, mas por fim ele me deu um beijo na testa e me deu um sorriso feliz como o de Helena. 
— Te vejo amanhã? —  Ele pergunta e suas covinhas aparecem ligeiramente nas suas bochechas lindas. 
— Claro, temos aula. —  Digo mesclando a grosseria numa brincadeira. Ele sacode a cabeça em concordância e quando me retiro do carro, ele me manda um beijo e diz: — Você é muito gostosa! 
Não consigo responder, ele é um babaca mesmo! Enfim, ele segue seu caminho e eu subo para o apartamento da Gabi. 
        Sou atendida por sua mãe, Deodora, uma mulher tão fina e tão carinhosa, ela me leva até o quarto da Gabi, onde o resto das garotas mais perturbadoras do mundo estão. 
A visão que eu vejo são de três meninas idiotas se empanturrando de chocolate em plena madrugada. 
— Demorou Mariana. —  Diz a Locked com a boca cheia de chocolate quase sem conseguir falar. 
— Estava num jantar. — Digo sem dar muita informação. 
— Você tem ignorado minhas mensagens, acho isso um absurdo com a nossa amizade. —  Fala a Gabi pegando um pijama de seu armário. O quarto dela parece um quarto de princesas, a adorável Gabriela, sempre no mundo dos sonhos. Tão linda, ingênua e virgem. Penso isso comigo mesma e acabo rindo. 
— Não ria, sei que está pensando coisas extremamente chatas sobre mim. — Ela joga o pijama para mim que o pego com agilidade. Solto mais um riso, ela sempre adivinha quando estou pensando nela. Deve ser a cara que faço, devo ficar olhando fixo pra ela, ou sei lá, ela sente. Peço que me ajudem a tirar o meu vestido e a Gabi o faz, coloco rapidamente o pijama e sento-me no tapete rosa claro do quarto pônei da Gabriela. 
— Se divertiu com o moreno alto, bonito e sensual? — Diz a Locked em seu tom musical e eu sei que ela tramou tudo aquilo. 
— Eu acho que sim, ela parece tão mais saudável depois de uma transa. — Diz a Cinderela em seu tom irritante, como essa garota consegue ser assim? 
— Vocês são umas vacas mesmo. Todas tramaram isso. — Digo tentando mostrar raiva, mas não tem como, a transa realmente foi maravilhosa e elas que armaram tudo. Devo ser grata, mas não vou demonstrar isso. 
— Eu não sabia. —  Diz a Gabi em sua defesa. É seria realmente estranho se a Gabi tivesse de acordo com o plano de me juntar ao Bruno, ela pode até querer a gente juntos, mas armar para uma transa extremamente louca. Não, essa anjinha não é capaz disso. 
— É, com certeza não Gabi. Você me defenderia se soubesse o que essas loucas estavam fazendo. — Digo tentando não rir da Cinderela e da Locked me imitando em uma suposta cena de sexo. As duas fazem cara de tesão de uma maneira ridicula que me lembra filme pornô de má qualidade. Não consigo evitar a risada quando elas falam: Vai Bruno!
— Ok. Parem com isso pelo amor de Deus, assim a Gabi nunca vai querer perder a virgindade dela. — Digo em um tom sério, mas que soa mais uma sacanagem. 
— Aiwn! Vocês me irritam! Tudo tem que falar que eu sou virgem, que droga! — Diz ela revoltada. Ela deita na cama e fica olhando furiosa para nós. 
— Own, minha bebezinha, não farei mais isso que neném não pode ver. — Diz a Cinderela debochadamente pulando em cima da Gabi na cama e acariciando seus longos cabelos pretos, brilhantes, sedosos e invejáveis. A Gabi mantém sua cara de furiosa, mas como sempre não consegue mais brigar com ninguém. 
— Bom, você me deve um obrigada pelo meu grande plano. — Diz Locked se sentindo a miss bunda maravilhosa ao jogar seus cabelos para o lado e olhar fixamente para mim. 
— Tudo bem, vocês são fodas! — Digo em meio a risadas. 
— Uhul! —  Grita a Cinderela que agora está pulando loucamente na cama segurando o seu celular. 
— O que deu nela? — Pergunto olhando pra Locked, mas a Gabi que responde. 
— Brigou com o Noop. — Ela diz com toda a sua paciência. 
— E ela fica assim? — Pergunto com um grande ponto de interrogação na testa. 
— Ah, essa porra é louca! Na verdade esse dois, não dá pra entender. Dizem estarem brigados, mas não param de se falar por mensagem, e pior ainda ficam mandando mensagens de bobeira, mandando piadas e vídeos engraçados. Agora ela tá tirando essa foto com cara de maluca para mandar pra ele, mas acho que ele já tá cansado de ver essa cara.; — Toldos nós rimos com a explicação madura e suscinta sobre o relacionamento de Noop e Cinderela. Sim, eles são dois panacas, que vivem dando forinhas um no outro e depois do nada se juntam para falarem merda. Quando eles estão de bem, sai de perto que você será motivo de pura zoação. 
— Tudo invejosa. — Diz a Cinderela apontando pra gente com uma cara totalmente fora da lucidez. 
— Ela bebeu! — Fala a Gabi puxando a perna da Cinderela e mandando ela sentar na cama. 
— Posso adivinhar por quê? — Pergunto sabendo já a respota. 
— Miss mama! — Diz Locked em um tom um pouco triste. E então acontece mais uma vez, a Cinderela se deita na cama, toda encolhida em sua posição fetal, ela parece um bebê daquele jeito. Suas lágrimas começam a rolar pelo rosto, e sei que não há nada que ninguém possa dizer. 
        É mês de agosto, e já sabiamos que a mãe da Cinderela fazia três anos de falecida nesse mês, mas não tinhamos ideia do quanto ela ficava arrasada. A grande menina que vivia sem amigos, andando sozinha pelos corredores, lendo na biblioteca até a escola fechar, a menina que dava monitoria de química contra a sua vontade, que xingava qualquer pessoa que pisasse em seu pé, a garota arrogante que todos tinham medo de cumprimentar, pois achavam que seriam massacrados por suas palavras duras, agora essa mesma garota está encolhida na cama, indefesa, como se qualquer toque fosse tirar sua vida, ela chora incessantemente, e as únicas palavras que saem da sua boca são: Quero você mãe! Quero você mãe! 
        Eu e Locked nem nos atrevemos a tentar consola-la, isso me tira toda a felicidade de meu dia, por mais difícil que seja lidar com a Cinderela, eu a amo. Sua dor me dói, e me sinto tão indefesa que não sei o que fazer quando ouço seu choro e suas súplicas. A Locked se senta ao meu lado e fica apenas observando a única corajosa do grupo, a nossa consoladora, Gabriela. Talvez seu jeitinho tão sonhador, e suas palavras quase sempre doces e amigáveis, fazem com que tenha coragem de consolar a Cinderela. 
        Na primeira vez que vimos a versão chorona da Cinderela, ninguém conseguiu contê-la, ou consola-la, as três ficaram parada por horas, apenas observando a dor de nossa amiga, a dor frenética e aguda que ela sentia, e nenhum de nós fez nada. Mas na segunda a vez, a Gabi secou as lágrimas da Cinderela, alisou seus cabelos e disse bem baixinho tocando no coração de nossa amiga: — Ela está aqui ó! Ela está aqui! Sempre estará! Ela nunca vai te abandonar! — Aos poucos no meio da tortura, a Cinderela começava a entender o que a Gabi dizia, mas caso a Gabi parasse de falar o choro voltava a atormentar sua vida. Então, a Gabi agora canta uma canção, uma canção bonitinha que parece de ninar: 
"Quero te abraçar, quero te beijar mamãe
Abra os braços e sorria
Quero te abraçar, quero te beijar mamãe
Todo dia é seu dia

Mãe eu preciso te falar de amor
Eu preciso te falar da minha gratidão
Receba essa canção mãezinha
Quero dedicar esse momento ao Senhor
E bendito aquele dia em que eu nasci de você
Louvado seja Deus porque você é minha mãe ..."
        É uma música tão linda, e na voz da Gabriela até eu sinto vontade de amar minha mãe, e isso realmente é uma coisa incrível. Acho que eu amo minha mãe, sei lá, na maioria das vezes tenho raiva de ser filha dela, e que me perdoem por isso, mas sinto um pouco de inveja da Cinderela. Acho que se minha morresse não sentiria toda essa falta. Talvez nem sofresse. De qualquer forma, a Gabi canta essa canção para a Cinderela, que em meio ao choro sorri e diz: — Ela adora essa música, minha mãe gosta muito mesmo Gabi. Chega a parecer engraçado o estado que ela fica, ela fica parecida com a Gabi, o que é praticamente impossível de se pensar, a Cinderela fica amável, fica frágil, fica tipo a Gabi.
        Demoram muitas horas até a nossa amiga pegar no sono, a mãe da Gabi monta uma cama bem confortável para gente no chão daquele quartão de princesa, e a Gabi dorme agarradinha com a Cinderela, pronta para cantar a música no meio da noite quando as vezes nossa amiga acorda chorando em meio a pesadelos. 

CONTINUA... =)
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4 Amigas e os Passos de CinderelaWhere stories live. Discover now