O Amor É Confuso

10_ Revelações

O olhar do Spencer para mulher foi assustador, ele me ajudou a levantar, eu ia perguntar o que estava acontecendo mas ao invés de uma resposta ele segurou na minha mão e saimos correndo daquele quarto.
   Durante a correria a mulher loira apertou o botão de emergência para causar um pequeno tumulto para que ninguém desconfiar da gente não sei em que momento apareceu várias pessoas correndo com a gente, eram pacientes,estava um caos, pessoas correndo e gritando, eram empurrões parecia mesmo uma cena de guerra de tão catastrófico que estava, dos rostos eu só consigui distinguir o do Morgan, corremos para a porta que dava para os fundos do Hospital. Então um carro buzinou e eu fui arrastada para um utilitário preto, mas eu estava um pouco tonta ainda por causa do analgésico que só havia feito efeito agora, as pessoas falavam comigo eu não conseguia entender nenhuma palavras e eu acabei desmontando no colo do Spencer.
Eu acordei em um lugar bem pouco iluminado e com bastante medo.
  - Que bom que acordou. - uma voz feminina  que saia do meio da escuridão falou - Desculpa te assustar, meu nome é Jennifer Jarou - essa era a mulher loira, acho que o Spencer ja tinha falado dela - acho que devemos algumas explicações para você.
- Prazer em conheço- lá Sra. Jarou. Sim eu acho que preciso saber... o Spencer está aí?
- Pode me chamar de J.J, vou chamar o resto da equipe para contar. Você deve estar com fome.
- Eu estou faminta.
-Tem ali na mesinha, descanse e eu já volto.
-Muito obrigada. 
Onde eu esta era um maca com uns aparelhos de soro do lado, não tinha nenhuma janela, e com a cor das paredes só deixava aquilo tudo mais escuro e aterrorizador. Na mesinha tinha um copinho de café e uns biscoitos. Minha cabeça tinha milhares de perguntas e uma delas era: de quem era a roupa que es estava? Eu nunca vi esse moletom na minha vida, na blusa tinha um símbolo do FBI, então provavelmente era dos amigos do Spencer.
Escutei passos então logo subi na maca para que eles não percebessem que eu estava tentando escutando a conversar deles.
-Spencer! - Eu exclamei ao ver ou pequeno corte na bochecha dele - O que houve?
  - Nós fomos na sua casa pegar a sua gata. Não foi nada - depois que eu percebo que tinha muita gente ali.
- Eu posso saber o que está acontecendo??
- Nós já vamos explicar - uma mulher com cabelos pretos falou.
- Em primeiro lugar eu vou te apresentar, nós somos a UAC, Unidade de Análise Comportamental do FBI. Está aqui é a Emily Prentiss - a mulher de cabelos pretos, ela tinha mais ou menos a minha altura e tinha um olhar frio e caloroso ao mesmo tempo - aquele do lado dela você já conhece, Derek Morgan ...
-Ola Nova Iorquina- ele disse atrapalhando o Spencer propositalmente.
-Posso continuar Derek? Obrigada- ele ficou tão vermelho que chegou a ficar fofo- esse é o David Rossi - ele era um senhor muito elegante que não passava dos 65 anos. - Você já conheceu a Penélope e aquela é a ....
- Nós já nos apresentamos né Caitlin?
-Sim, já nos conhecemos- ela era uma mulher alta com cabelos loiros sobre os ombros.
- E aquele é o chefe da nossa unidade- o Spencer continuou falando- Aaron Hotchner. - ele era o único que estava de terno, ele era um homem com certeza sério durante o trabalho.
-Prazer em conhece la senhorita DiLaurentis. Acho que todos nós poderíamos nos sentar para conta la a verdade.
O Spencer veio e sentou ao meu lado na maca e segurou na minha mão, meu olhar se encontrou com o dele e eu vi toda a bondade no coração dele.
Ficou um certo silêncio até que o Hotchner pigarreou e começou a falar:
-Então há algumas semanas o Reid veio falar conosco sobre algumas mensagens que você estava recebendo, a primeira que foi recebida foi uma carta no primeiro encontro com o Spencer certo? Que dizia que "alguém te via".
-Foi, uma carta escrita à mão.
- Antes dessa você tinha recebido algo assim? - A Prentiss perguntou o que me fez pensar um pouco.
-Pensando bem na minha primeira semana em Quântico eu realizei um BO que alguém tinha furado as rodas do meu carro, e quebrado as janelas.
-Em qual departamento você fez o BO? - a García perguntou abrindo o laptop dela.
- Foi na 45, mas o que falaram foi que provavelmente foi alguns adolescentes...
-Temos que levar tudo em consideração porquê você tem um stalker. - David Rossi disse em um tom mais sobrio do que a notícia
-Como assim? - eu entrei em estado de choque absoluto.
-Aquela outra mensagem - agora quem falava era a J.J-  que estava embaralhada, dizia assim: me encontre no café. ( N/A essa mensagem se encontra no capítulo 6) E nesse dia você se encontrou no café com o Spencie.
- Me dê alguns segundos- eu disse me ajeitando na maca- há quanto tempos vocês descobriram isso? É porque ninguém me disse?
-Caity... - a voz do Spencer ficou quase inaudível- nós sabemos tem quase uma semana mas eu não podia te contar pelo celular pois a pessoa estava te vigiando por seus meios de comunicação. - eu apertei a mão do Spencer como se eu fosse uma criança com medo de tirar sangue. - Por isso ele sabia de você iria no café, e aonde você trabalhava, e todas as vezes que nós saimos.
-O QUE??
-Espera que ainda tem mais bonitinha - O Derek disse um pouco para quebrar o clima tenso. Logo após o Hotchner voltou a falar:
- Começamos a investigar isso esporadicamente intercalando com os nosso casos, e eu eu pedi paraa García tentar triângular de onde veio a mensagem.
-Sim, o endereço de PI que ele usou estava ligado a uma torre na Pensilvânia, ele usou um métodos que nem eu, Penélope García, o Grande Oráculo do FBI...
-García não enrole.
-Está bem Hotch, eu não consegui descobrir de onde especificamente ele estava. Mas eu estava olhando as câmeras de segurança do Hospital e vi acabei de ver esse cara, ele ficava toda hora passando pelo seu quarto e querendo saber o seu estado. - nesse momento a García vira a tela do laptop para nós, e eu vi um cara de meia idade que rapidamente eu reconheci o rosto e automaticamente soltei um pequeno grito.
- Você sabe quem é? - Emily pergunta.
- O Nome dele é Leonard DiLaurentis, o meu pai.