Capítulo 11

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 * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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Manu

Acordei na manhã seguinte, praticamente, na hora do almoço e com a cabeça explodindo. Não sei porque fui beber tanto ontem. Mentira, na verdade eu sabia muito bem o motivo. Era por causa de um gostoso rockstar que não sai da minha mente.

O pior não era a ressaca alcoólica, mas sim a moral que estava começando a me atingir.

As lembranças da noite anterior aos poucos foram surgindo em minha mente, deixando as coisas mais claras.

Uma vontade louca de socar a minha própria cara atingiu meu ser.

Como eu fui capaz de perder o meu controle daquele jeito?

Não era como se eu nunca tivesse transado em lugares inusitados ou até mesmo estranhos, mas quase transar com ele dentro de seu carro foi muito para mim.

Quando a cortina de fumaça de luxúria que estava em minha se dissipou e voltei a realidade me apavorei. Não por que estava quase uma transa quente, mas sim por que o cara que estava queimando o meu corpo de prazer era o mesmo que eu falava para mim mesma, o tempo todo, que eu queria em minha vida apenas como amigo.

Depois do Marcos, eu aprendi que podia controlar o meu corpo e os meus desejos mais profundos. Ou pelo menos pensava até conhecer o Rafa.

Ter deixado as coisas entre nós chegarem naquele nível me fez sentir impotente.

Virei para o lado e peguei meu celular. E como pensei, não havia nenhuma ligação ou mensagem dele. Apenas uma do meu irmão.

Liguei para o Cadu e ficamos conversando alguns minutos. Após encerrar a chamada, fiquei olhando para o meu telefone com esperança que o Rafa me ligasse, mas nada aconteceu. Um sentimento de tristeza e decepção bateu em meu coração.

E como uma verdadeira vadia covarde que eu sou, ao invés de ligar para ele desliguei meu aparelho.

Com certeza, eu era a última pessoa na face da terra que ele ia querer conversar. Seria até um milagre que me cumprimentasse quando nos vissemos. Mas eu queria o que também, depois de ter fugido e o deixado frustrado, com uma enorme ereção. E que ereção... Só de lembrar, minha pele se arrepiou toda.

Imaginar que todo aquele volume, que cutucava meu sexo sobre a roupa, poderia ter me levado ao paraíso fez com que ondas de pura adrenalina percorresse todo meu corpo, me deixando toda animada.

Eu era uma idiota, por ter perdido uma noite de sexo com um cara quente como o inferno.

Caramba Manuella! Não vai por esse caminho. FOCO! Você fez o certo.

Espantei esses pensamentos da minha cabeça e aproveitei o resto do domingo para atualizar a minha leitura. Com a correria desses últimos dias, não tinha acabado de ler meu Cesinha.

À noite, como estava afim de comer algo gordo, pedir uma pizza com tudo o que eu tinha direito e comi assistindo um documentário sobre a mistura da arquitetura antiga e moderna.

Não demorou muito para o sono me atingir e acabei caindo nos braços do Morfeu no sofá mesmo. Acordei cinco da manhã toda doída.

Aproveitei que não consegui voltar a dormir e fui preparar um café forte antes de tomar meu banho e me arrumar para o serviço.

Cheguei ao escritório uma hora antes do normal. Resolvi ligar meu celular que estava desligado desde ontem. Assim que o liguei, ele começou a apitar com uma mensagem atrás da outra. Meu coração gelou quando vi que quase todas se tratavam do Rafa.

Eletricidade do Amor - Série Artimanhas do Destino #3 #wattys2015Onde as histórias ganham vida. Descobre agora