— Que gostosa — ele enfiou o rosto nos cabelos cheirosos, respirando forte,  revezando entre apertar e girar as pontas dos mamilos com os dedos.

Yuri lambia a nuca da sua doutora deliciosa ao mesmo tempo que continuava a castigar os mamilos rosados, sem deixar de roçar o pau nu entre as bandas da bunda arrebitada.

Em um movimento repentino, a virou de frente para ele. Queria admirá-la nua, precisava ver os peitos que estavam tão bons de tocar.

— Caralho — sibilou hipnotizado pela visão do tronco nu e esbelto para ele. Os ombros de Madá subiram quando ele deu um tapa depois outro na ponta dos seus mamilos — Gosta? — outro tapa — Gosta, não gosta? — mais um tapa gostoso a fez gemer e antecedeu um beijo intenso, em uma troca indecente de línguas enquanto seus sexos roçavam de frente desesperadamente.

— Yuri...— Madá falou mais alto do que deveria. Estava insana de tesão.

— Shhhh, eu também estou doido pra te foder, doutora — sacudiu com força os cabelos loiros dela entrelaçados em suas mãos. — Vou te botar de quatro e vou socar bem fundo na sua bocetinha — avisou antes de virá-la de costas e empurrá-la novamente sobre a mesa. Madá voltou à posição anterior, de pé mas com o tronco debruçado sobre o tampo de ferro, com a bunda pro ar, pronta e ansiosa para recebê-lo.

A mão de Yuri enforcou a nuca loira, mantendo o rosto de Madá pressionado contra a mesa, dominando-a. Quando Yuri arrancou a calcinha da sua médica, a penetrando de uma vez até a base, começou a fazer pressão dentro em estocadas curtas e duras. Madá gemia entrecortadamente por conta dos trancos que o impacto de Yuri dava em seu corpo, fazendo seus peitos quentes esfregarem na mesa gelada de ferro.

—  Joga essa bunda no meu pau, vai — deu um tapa forte nas bandas de Madá, deixando a superfície da pele vermelha.

Ela se movimentou obediente para frente e para trás, engolindo seu membro com uma fricção frenética que ele agora acompanhava, socando o máximo que podia, sentindo as paredes em brasa o engolindo.

A excitação de Madá escorreu por entre as suas pernas quando sentiu Yuri abrir com as duas mãos a sua bunda, admirando o ânus, sem parar de meter duramente. Sentiu o polegar cheio de saliva pressionar por fora a sua cavidade apertada, acariciando as suas terminações nervosas enquanto o seu membro esporrava forte na boceta.

Quando o indicador molhado de Yuri penetrou, entrando e saindo, fazendo os seus dois buracos serem preenchidos por vai e vem ao mesmo tempo, ela gozou em convulsão, agarrada à mesa. Para a surpresa de Madá, Yuri saiu dela nesse momento e se ajoelhou, ficando cara a cara com a deliciosa bunda, inebriado pelo cheiro de hidratante caro.

Abriu as bandas o máximo que pôde, tendo agora a visão de perto do orifício rosado e pulsante e da boceta que castigara, brilhante de excitação. Apertou as duas bandas abertas da bunda de Madá com mais força, as levantando e sacudindo antes de enfiar a língua em sua boceta por trás, subindo para o ânus em um movimento só, repetindo esse caminho de lambidas únicas por inúmeras vezes, se demorando apenas em bater a língua forte na bunda. Sorriu quando viu as pernas dela falharem.

Perderam as contas de quanto tempo ficaram assim, mas foi tempo suficiente para Madá se desmanchar em um orgasmo ainda mais intenso.

Estavam agora sobre a maca. Yuri tinha energia de sobra para o seu presente de Natal. Deitou o corpo da doutora com as costas sobre o colchão, colocando um travesseiro embaixo da lombar de Madá para deixar a penetração mais funda e prazerosa. Encaixou-se ajoelhado entre as pernas torneadas dela, que ele agora arreganhava, uma para cada lado, apreciando a visão da boceta tão exposta e dos peitos grandes pendendo para os lados.

Voltou a estocar, empurrando as pernas para as laterais, indo até o fundo uma, duas, três, infinitas vezes, perdendo a noção de quanto tempo ficaram assim, entregues ao ritmo do prazer.

Madá gemia, os olhos revirando, o corpo sucumbindo ao choques. Deliciou-se pelos longos minutos de entra e sai, em um ritmo que em nada era ansioso, mas sim delicioso.

— Gostosa — Yuri urrou, enforcando o pescoço de Madá sem parar de estocar de frente, admirando os peitos dela sacudindo diante dos seus olhos — Vou gozar. Porra! — trincou os dentes e empurrou fundo, sendo arrebatado por jatos em avalanche.

Caiu sobre ela, deitando sobre os peitos deliciosos, ofegante. Sentiu as mãos da médica virem para seu cabelo, fazendo carinho. Fechou os olhos e aproveitou a sensação. Não lembrava a última vez que tinha recebido um cafuné. Foram longos minutos apreciando essa dádiva em silêncio até suas respirações voltarem ao normal. Yuri tinha esquecido como receber um afago era bom.

— Por que veio, doutora? — sentou-se na maca, querendo fugir da sensação gostosa que era estar com Madá, alguém impossível para ele.

— Vim trazer isso — puxou o lençol sobre si e tateou a bolsa sobre a cabeceira, tirando um papel de dentro — É um processo judicial em andamento. A alienação parental que a mãe da sua filha está fazendo vai acabar.

— O quê? Traduz. O que aquela desgraçada fez?

— Calma — Madá sorriu — Estou dizendo que a Nayra não vai ser mais impedida de ver a avó, sua mãe, e nem vai poder mais acreditar que o pai dela não é você.

Yuri estava sem palavras.

— Como? — ele estava atônito. —  Como você descobriu isso? —  olhou para as folhas e sorriu, a encarando admirado em seguida.

— Precisava saber quem era o detento que me fez gozar no meio do expediente — Madá deu de ombros. — Tenho amigas no Judiciário.

Yuri riu.

— Eu não tenho palavras para agradecer, doutora, sério. Obrigado!

Madá o encarou e seus olhares se perderam em doçura mútua.

Eu havia acertado a flecha.

— Não precisa agradecer — ela piscou e ameaçou se levantar. Madá queria parecer prática e desapegada, como uma boa médica.

— Espera — ele a puxou, a trazendo para o seu colo — Não vai embora assim. — seus rostos a centímetros um do outro novamente.

— Estão me esperando para a ceia — Madá sussurrou.

— É verdade que eu vou ter alta amanhã?

— É — ela percorreu os olhos sobre o rosto bonito de Yuri, que provavelmente não veria mais, e se lembrou de quando tudo isso havia começado. — Como você sabia que tinha uma emboscada do lado de fora naquele dia?

— Não tinha.

— O quê?

— Não seja ingênua, doutora. Eu blefei. Nenhum preso que é transferido sai vivo daquele hospital para onde mandam a gente. Nem todos os médicos são como você.

— Você me enganou! — Madá estava surpresa, mas não com raiva.

— Eu acho que estou desculpado — Yuri mordeu o lóbulo da orelha da sua médica preferida.

— Talvez — Madá bateu no ombro forte colado ao seu. — Fica bem. — colou sua testa na dele — Eu preciso ir.

— Obrigado por me salvar — a frase dita quando Madá já atravessava a porta, vestida e recomposta, desta vez tinha mais significado — Feliz Natal, doutora.

— Feliz Natal, Yuri — ela sorriu fraco e se foi.

[Notas do cupido: Yuri inventou uma doença por semana para ver Madá na hora do almoço durante seis deliciosos anos.]

Prazer, CupidoWhere stories live. Discover now