Capítulo 7

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Anastasia

Entrei no quarto e sentei-me na cadeira mais próxima à janela. Christian inclinou um ombro forte contra a porta e inclinou a cabeça para um lado, olhando para mim. Cruzei os tornozelos e olhei para ele.

— Meu marido está tendo um caso, Christian. — Ele teve a graça de parecer genuinamente chocado, então esperou e observou que eu continuasse. — E aqui está a coisa. Neste exato momento, ele está Deus sabe onde, com Deus sabe quem até o próximo fim de semana, e eu acho que eu nem mesmo ligo.

— Como você se sentiu ao dizer isso?

Fiquei momentaneamente surpresa com a força do meu alívio por ouvir minhas próprias palavras em voz alta. Dan tinha disfarçado seu desinteresse casual por tempo suficiente. Reconheci que era uma libertação. Christian atravessou a sala lentamente, sem tirar os olhos de mim, e se sentou na cadeira oposta.

— Ele é a porra de um tolo.

Dei de ombros e olhei para fora da janela.

— Talvez. Ele evita fazer sexo comigo há mais de seis meses.

— Eu vou dizer outra vez. Ele é a porra de um tolo.

— Sim. — Olhei para Christian.

Jesus, ele era lindo. Se eu iria ser infiel com alguém, este homem sexy, era o escolhido.

— Ajudaria se nós fizermos sexo? — Ri e coloquei as mãos no rosto em choque.

— Nós poderíamos, pelo menos, tomar uma bebida primeiro? — Christian levantou uma sobrancelha para mim e atravessou a sala para abrir um armário elegante. Ele voltou momentos depois e colocou um balde com champanhe e duas taças sobre a mesa entre nós, em seguida, sentou-se em frente a mim novamente.

— Tire seu vestido — disse ele, em voz baixa.

Prendi a respiração. Se eu achava que estava excitada antes, eu estava enganada. Agora, eu estava excitada. Me levantei devagar e virei as costas para ele.

— Preciso de ajuda com o zíper.

Eu não precisava, na verdade, poderia ter arrastado o vestido pela cabeça como fiz esta manhã, mas isso não parece apropriado para este momento. Esperei por alguns segundos, e o pensamento horrível atingiu-me que ele não queria levantar-se e me ajudar.

Derreti no instante em que senti ele levantar o peso do meu cabelo sobre um ombro para expor o zíper. Seus dedos quentes escovando contra meu pescoço, levou todos os meus esforços para não me virar. O som do zíper deslizando era indecente na sala silenciosa. Posso não estar certa, mas acho que ele correu os dedos mais levemente para baixo em minha espinha, enquanto ele abria.

— Tire isso — ele respirou contra minha orelha, em seguida, deslizou para trás em sua cadeira para me ver de novo, suas longas pernas esparramadas na frente dele.

Me virei para ele, a luxúria crua em seus olhos era tão estranha, tão poderosa, que eu não podia afastar meus olhos para longe. Tirei o vestido, primeiro um ombro e depois o outro, em seguida, prendi a respiração quando deixei cair o material e o permiti deslizar para o chão. Os olhos de Christian se moveram lentamente sobre mim, sobre meus ombros, e permaneceram em meus seios envoltos em seda preta. Me retorci, e lutei contra o desejo de trazer as mãos para cima para me cobrir.

— Fique parada. — Ele se inclinou, serviu o champanhe e entregou-me uma taça. Peguei e bebi profundamente, deixando as bolhas frisarem em minha língua. Seus olhos se moveram dos meus seios para minha barriga, em minha pequena calcinha de seda preta.

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