Capítulo 4 - A Cidade das Torres

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As pessoas começaram a sair de suas casas, dos seus comércios para verem os cavaleiros

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As pessoas começaram a sair de suas casas, dos seus comércios para verem os cavaleiros. Eles festejavam, gritavam, algumas mulheres se abraçavam com lágrimas nos olhos.

– Nosso príncipe está de volta! – a multidão gritava.

Aria percebeu com essas simples atitudes o quanto Tumen era querido na cidade.

– Alteza? – disse Rúmil a Tumen. – Tenho permissão para deixar a escolta e encontrar minha família?

– Claro, Sir Rúmil! – disse Tumen. – Estão todos liberados. Obrigado por terem nos ajudado nessa guerra.

– É nossa obrigação, Alteza! – disse Rúmil. – Foi bom lutar ao seu lado.

Rúmil e os outros soldados de Andunëar se despediram e foram para suas casas. Na escolta sobraram apenas Aria, Tumen, Ethan e os soldados de Armendor. Eles continuaram cavalgando, entrando na Cidade das Torres e a multidão os seguia. Aria escutava algumas mulheres perguntarem umas as outras.

– Quem é aquela moça? – elas diziam. – Eu nunca a vi aqui na cidade. De onde será que ela veio?

Aria ficou um pouco constrangida com os comentários e abaixou a cabeça. Estava envergonhada. Mas logo depois levantou a cabeça novamente, não queria perder as belezas da cidade.

Se a Cidade das Árvores era uma cidade grande, a Cidade das Torres era descomunal. Eles cavalgavam e nunca chegavam onde queriam. A cidade era tão grande que uma pessoa que já vivia há muito tempo ali poderia se perder. E ela fazia jus ao seu nome. Espalhadas por toda a cidade havia diversas torres. Aria podia distinguir as torres de vigia das outras, pois nestas havia soldados observando lá do alto. Havia torres de diversas maneiras, grandes pequenas, altas e baixas. Torres por todos os lados.

Eles passaram por muitas casas, que quanto mais perto do centro da cidade, maiores iam ficando. Passaram por mercados e lojas, hospedarias, mais torres. Às vezes as casas desapareciam e a vegetação voltava e logo depois as casas apareciam novamente. Passaram por um grande campo aberto, onde havia montado arquibancadas para assistir a torneios de justa.

Cavalgaram durante alguns minutos e enfim chegaram ao centro da capital. Ali havia uma praça muito bonita e bem conservada, a praça tinha um formato circular e diversas ruas se ramificavam dela. No centro da praça havia uma grande fonte. Aria se aproximou e parou. Lembrou-se da fonte que havia em Armendor.

– "É uma promessa. Se você cair, serei o primeiro a lhe estender a mão" – sussurrou Aria.

Tumen que estava atrás de Aria leu a inscrição na fonte de Andunëar.

– "É uma promessa. Vou lutar até o fim para proteger o que é importante" – disse ele. – Esse é o par da Fonte da Promessa que há em Armendor. Essa é a fonte do meu pai. Ele cumpriu a promessa, não é? Lutou até o fim.

Série Guerreira - Livro 2 - AndunëarWhere stories live. Discover now