Cheguei em casa e tomei um banho gelado bem longo. Parte da meu mau humor descia junto com a água, me sentia bem melhor. Terminei o banho e fui fazer as lições de casa. Quando pensei que eu ia descansar, meu irmão aparece na porta querendo brincar.
O Benson é aquele tipo de criança que é uma peste mas sabe ser fofo, quando quer. Brinquei com o Benson até 5:00pm, quando a mamãe chegou. Minha mãe trabalha como nutricionista, ela costuma chegar do trabalho por volta das 5 horas da tarde.
Expliquei para ela todo o assunto da Jenny. Ela me disse que na quarta-feira passada, quando estava indo para o escritório, viu um caminhão de mudanças parado em frente a casa da Jenny mas ela não sabia do que se tratava. Ela ficou tão surpresa quanto eu.
Terça-feira
A escola não é a mesma sem a Jenny, parece que perdeu o brilho ou que está sem cor. Encontrei a Laurie e fui para a aula. Nós nos esforçamos ao máximo para pegar uma mesa vazia no refeitório, o que não aconteceu. De longe, vimos uma menina sentada numa mesa, sozinha. Nos aproximamos e pedimos permissão para sentar na mesa, a menina deixou. Ela disse que ninguém nunca sentava com ela e que era um prazer ter a gente sentada lá.
Seu nome era Akemi, ela era da nossa turma, tinha cabelos pretos e longos, tinha descendência japonesa. Gostei dela logo de cara, era meiga e fofa. Depois do intervalo, fomos conversando até a sala. Akemi era daquele tipo de pessoa que sabe puxar assunto. Eu ADORO pessoas assim porque eu não sei puxar assunto de jeito nenhum.
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Diário de Lily Garcia
Teen FictionUma adolescente de 16 anos enfrentando problemas de adolescentes de 16 anos