Capítulo 16 - Hero?

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"Palavras machucam. Ainda mais, se vierem daqueles que amamos. Dói. Mas passa,e, com o tempo, superamos. Erguemos a cabeça e seguimos em frente."

Jo POV

Quem diria que alguns meros meses se tornariam tão importantes em minha vida? Foram altos e baixos; Dias bons e dias ruins; Chuva e sol; Dias enevoados... Mas, mesmo assim,foram os melhores dias. E eu não queria que estivesse tudo terminando sem o final desejado.Neste caso, o meu final desejado.

Aprendi nesses últimos meses que o amor é algo que simplesmente acontece. Não há uma forma exata para se acontecer. Como disse, ele apenas surge. Acontece, de uma hora para outra. Na vida nos são dados muitos espaços em vazio no coração. Cabe a cada um de nós escolher a pessoa a preenchê-­lo. Mesmo sabendo que nunca daria certo entre Hero e eu ,não me arrependo de tê-­lo colado em um desses espaços vazios. Ele soube, como ninguém,preenchê-­lo. E eu o amo. Agora, mais do que antes, e, talvez bem mais que amanhã. Mas eu o amo, e, é por amá-­lo que decidi tomar essa decisão.

As vezes, precisamos abrir mão de algumas coisas para o bem das pessoas, a quais amamos.

Saber que não veria mais, todas as manhãs, Enzo e Zoey, incisava meu coração em pedacinhos. A pior coisa que eu tinha a admitir neste exato momento é que: Eu amava essas crianças; Mas, não, como uma babá qualquer. Eu amava essas crianças como se ambos fossem meus filhos. Talvez adaptar­me ao jeito de cada um; as suas manhas; Aos seus sorrisos espôntaneos. O amor que eu possuía por eles era tão sincero quanto o que eu estava sentindo por Hero. E alí estava eu. Frente a frente com as crianças; frente a frente com Hero Fiennes.

— Jo, você está brincando conosco, não é mesmo? — Zoe indagou e seu olhar e jeito me lidavam aflição

— Querida, eu sei que vocês foram pegos de surpresa, mas... Você não entederia, Zoe. — Revirei os olhos descontente.

— Porque todos fazem isso? — Ela olha para Hero indignada. — Por que todos nos deixam, papai? A mamãe nos deixou, a tia Mercy. E, agora, você... — Abaixa a cabeça, após me fitar com os olhos marejados.

— Pensei que gostasse da gente, tia Jo. — Foi a vez de Enzo. O garoto logo aproximou­-se do pai, se escondendo atrás de seu corpo.

— É-­é claro que eu gosto! — rezinguei. — Na verdade, eu amo vocês! — suspirei pesado

— Se amasse, não nos deixaria. Eu a odeio, Jo. Muito mesmo! — Zoe disse antes de sair correndo para longe dali.

Ela me odiava. Oh, Deus. E eu era a única culpada disso.

— A Zoe tem razão, tia Jo. Se gostasse, não iria nos deixar. — Nori se aproximou de Enzo e o pegou no colo

Nossa adorável babá | Adaptação HerophineWhere stories live. Discover now