Capítulo I

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Olá :)

Desculpe-me os erros e aproveitem.

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— O que diabos faz aqui?

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— O que diabos faz aqui?

Louis ergue os olhos da sua cópia do jornal local, usando-o para bloquear a luz do sol do rosto, e sorri para Harry, que contrário a seu bom humor, permaneceu estóico. De pé sobre ele, em sua completa glória escocesa.

Seja gentil, ordenou Louis a si mesmo. Controle-se ou ele vai fugir correndo de você.

— Bom dia professor. Como você está?

— Sóbrio, para sua felicidade. — Harry cruza os braços sobre o peito, sobrancelhas franzidas, claramente incomodado com sua presença. Louis continua sentado no batente da porta, olhando-o com expectativa. — O quê está fazendo na minha casa a essa hora?

— Eu vim te ver.

— São cinco da manhã.

— Quinze para as seis, na verdade. — O corrige, estendendo a mão num pedido silencioso de ajuda. Quando o escocês não se move, Louis se levanta sozinho com seu sorriso inabalável. — Eu queria me desculpar por ter ido embora sem me despedir no domingo à noite. Houve um problema e tive que resolver.

O escocês bufa, passando a mão nos cabelos grudentos e oleosos.

Naquela manhã em especial tinha percorrido um caminho duas vezes mais longo - pensando no estranho fim de semana que teve com Louis Tomlinson e na ausência pungente dele na segunda-feira.

Correndo, repassou como quebrou em pedacinhos na frente dele e cedeu aos mais íntimos desejos. Aquelas não foram decisões que pudesse culpar o álcool, só a si mesmo. Por mais difícil que fosse se lembrar dos detalhes do que compartilharam. Conforme tentava lembrar, continuou correndo até os músculos de suas pernas fraquejarem. Se punindo mais a cada passo, a pulsação rápida e dolorosa do sangue o queimando de dentro para fora enquanto forçava o corpo a se mover mais e mais.

O exercício o ajudava a pensar, raciocinar melhor, com maior circulação de oxigênio no cérebro suas ideias clareavam. Entretanto, nem mesmo a corrida o ajudou a compreender como pode pedir a um completo estranho para ficar em sua casa quando estava com a pior ressaca do universo, abalado diante a descoberta do universo BDSM e a submissão total de um ser humano a outro. Escravatura por prazer.

Era Louis o estranho, claro. O simpático e galante dono do bar que flertava com ele, mas ainda assim um estranho.

Sua mãe o mataria se soubesse. Ou o ofereceria maconha jamaicana como na última ligação que tiveram e lhe contou sobre a pressão no trabalho. Anne estava atingindo níveis preocupantes na hierarquia hipster para ter acesso a drogas ilícitas com tanta facilidade - o que pesava em sua consciência. Com um suspiro, Harry balançou a cabeça para espantar o pensamento. Não era hora para tentar entender a mãe. Um problema maior, com olhos bonitos e muito persistente o esperava na porta de casa.

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