❝ Lili Reinhart, uma menina de dezessete anos que deixa sua família em Denver, capital de Colorado,e vai para Evansville, uma pequena cidade em Indiana,no Norte dos Estados Unidos, para mais oportunidades de bolsas para universidades.
Apaixonada pel...
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L I L I P O V ' S
Eu estou destruída. Me sinto usada. Depois de tudo que passamos, ele simplesmente terminou com tudo, por um motivo que nós já tínhamos resolvido. Depois de 8 meses juntos, acabou. Me sinto vazia.
Estou trancada no quarto des das 8 horas, quando tudo aconteceu. Eu não tenho noção do que irá acontecer, e muito menos do que irei fazer.
Todos já tentaram entrar no quarto e de alguma maneira possível, mas eu só preciso ficar sozinha.
As luzes da casa estão apagadas, as luzes da redondeza estão apagadas. Deve ser tarde. Me levanto e vou até o meu celular, que esta a jogado em algum cato do quarto.
3 Horas da manhã. Certo, alguém ficar quase 7 horas seguidas chorando dentro de um quarto com certeza é um problema.
Visto um moletom cinza qualquer e abro a porta do cômodo. Saio de fininho para não acordar ninguém. Chego na cozinha e pego um pacote de biscoitos e sigo para a saída da casa.
Os grãos de areia úmida e molhada da Califórnia refrescam meu pé. Choveu e eu nem percebi. Me sento na beira do mar. O vento fresco bate em minha pele, me fazendo arrepiar. Abro o pacote de biscoitos e vou comendo.
"Fim é fim. Não insista em permanecer naquilo que já acabou." Repito mentalmente a frase que meu pai mais me falava.
Aquele foi o fim do nosso relacionamento, e eu não irei insistir mais nele. Mas também não irei esquecer. Foram momentos bons, teve momentos bons.
Acabo o pacote de biscoito e o amasso, colocando-o dentro do bolso do meu moletom.
[...]
Um vento forte bate em minhas pernas descobertas, me fazendo encolheis-las. O barulho de de o das do mar me faz abrir os olhos e perceber que dormi na praia.
Me levanto e vejo que estou toda suja de areia. Bato as mãos na minha roupa tentando fazer com que a areia descole delas, impossível. Desisto da situação e sento novamente no chão.
O Sol está nascendo, o céu está um laranja azulado. Não consigo ver o Sol, por ele está do outro lado, mas as cores permanecem as mesmas.
Lembrando de todos os momentos meu e de Cole em Evansville. Os momentos de nós em Denver, em Kentucky. Mordo meu lábio com força para não chorar mas é inevitável. Me deixo cair nas lágrimas novamente.
Por que ele teve que fazer isso? Depois de falar que queria casar comigo, criar uma família, ele simplesmente acaba com meus sonhos, com nossos sonhos.
Abraço meus joelhos e escondo minha cabeça neles. Chega um momento que as lágrimas acabam, e não tem à onde poupar a dor.
— Lil, eu sinto muito. - a voz grave de Apa soa atrás de mim.
