❧Coming back to home

𝟒

Quando Johannah recebeu a proposta de trabalhar em uma das mais famosas confeitarias na França, e mesmo estando com medo quando ela aceitou, a ômega não imaginava que se sairia tão bem.

É difícil ver ômegas com negócios próprios, apesar de que é notório que os tempos estão mudando, ainda assim há pessoas que acreditam que ômegas não podem ter sua própria carreira ou cuidar sozinho de uma empresa.

E é contra essas pessoas que Jay luta todos os dias, ensinando também aos seus filhotes a lutar.

Mesmo depois de provar o seu valor na confeitaria francesa Doux Rêve, ter a confiança dos clientes e assumir a liderança da loja, ainda assim foi um choque quando seu chefe morreu e deixou toda a sua confeitaria, os lucros e até mesmo todo o capital para abrir uma nova loja onde ela quisesse.

Parecia que era obra do destino ou de alguém acima dele mesmo, porque a ômega havia pensado muito naqueles dias sobre tentar a sorte e voltar para Holmes com a família, ela sentia muita saudade da casa onde moravam, de como a vizinhança era muito agradável e acolhedora, principalmente a sua antiga amiga, que infelizmente ela havia perdido o contato com o passar dos anos

Quando ela voltou para Holmes sozinha para negociar a casa com o senhor que morava nela – E mesmo não gostando muito ela preferiu levar seu ex-marido alfa junto para ter mais chances de negócio – e encontrou a antiga amiga beta, elas conversaram muito.

Anne contou sobre Harry – o alfa não viu Jay já que ele estava ajudando um ômega no cio –, que apesar do cacheado ser um filho e pessoa maravilhosa, ela se queixava de que o filho tinha muitos casos, ele não contava realmente a mãe, mas ela sabia, ela sempre sabia de tudo

Já a ômega mais velha contou sobre Louis, falou que o filho era muito tranquilo e que tinha aquele namoradinho desde que se mudaram para a França, mas que ela sentia que as coisas entre os dois não estavam bem, e que não era Oliver o alfa do filho, ela não via o brilho no olhar do filho e muitas vezes eles pareciam muito mais amigos do que algo a mais

Não demorou muito para as duas chegarem a conclusão, porque quando os dois eram crianças elas sempre imaginaram que era nítido o futuro deles juntos.

Os pequeninos eram feitos um para o outro, não havia dúvida.

Principalmente quando eles voltaram com tudo pronto, e Jay percebeu, depois que Louis viu Harry, de novo, ele tinha aquele brilho especial no olhar. Fazendo a ômega mais velha sentir que fez a coisa certa e que provavelmente eles eram para ser

- Mon petit, pode vir comigo ali na cozinha rapidinho? – Jay chamou pelo filho que estava atendendo duas garotinhas no balcão da confeitaria

Sorrindo ao ver o mesmo dando mais um cupcake recheado de brinde para as duas por terem sido tão adoraveis ao pedirem por seus pedaços de bolo e dizendo que eles tinham cheiro de morangos gostosos como ele também tinha

Louis assentiu para a mãe e se despediu das garotinhas, seguindo a ômega mais velha para dentro da cozinha bem arrumada e limpa onde havia duas batedeiras batendo os últimos bolos do dia, faltando algumas poucas horas para fechar a loja

- Eu amei que você veio me ajudar aqui na confeitaria hoje, meu amor, mas se quiser ir pra casa já pode ir, ok? Eu me viro daqui – Ela sorriu acariciando o rosto do filho com carinho

Apesar de ter aberto a Doux Rêve a pouco tempo, a confeitaria – tanto por já ter um nome conhecido – estava tendo muito mais clientes do que a ômega imaginava que teria no começo.

Louis a ajudava porque gostava do trabalho da mãe e de estar com ela, mas Jay estava começando a cogitar contratar alguém para ajudar

- Tem certeza mãe? Eu posso ficar mais se quiser – O ômega mais novo propôs