Capítulo 8

12 2 0
                                    


ja faz uma semana que que eu e victor tivemos aquela conversa, e faz uma semana que o evito. estamos falando so  o necessario para essa guerra. hoje vou para o reino vampirico, ja mandei uma mensagem os avisando da minha chegada, marcando uma audiencia para proclemar meu lugar de direito. provavelmente ira ter quem se oponha, mas nao a o que eles fazerem. assim como a posiçao de supremo alfa e conforme seu poder, a de vampiro tambem. eu tenho a dominancia, e a força que comprovam minha herança.

-vamos blen.- ele nao me chama de doçura, no dia em que descobri fiquei bem descepcionada. prpvavelmente estou sendo imatura, mas poxa, ele é meu companheiro, eu tinha o direito de saber. nao pela boca dele, mas pela ligaçao. queria declaralo como meu, sintir o amor a primeira vista, a euforia de finalmente estar completa. o pior é que ele ainda nao tirou o feitiço, eu nao sinto o seu cheiro, nao posso o reconhecer como meu. se ele escondeu é porque nao me queria, entao nao o quero tambem, nao posso deixar que me machuquem novamente.

-vamos.- eu entro no carro com ele, vamos de aviao. sao 5 horas de viagem, e com certeza seram bem longas.

            x    x x x x x x x x x x x  x x x x  x x x x x x x  x x x x  x x x x x x  x x x x  x x x x x x x x x  x x x x 

-doçura acorda, vamos, chegamos e se nao sair de cima de mim talvez nao seja capaz de me  controlar.- abro os olhos, pisco varias vezes me acostumando com a claridade. eu nao estava conseguindo dormir direito fazia uma semana. sempre que fechava os olhos lembrava de seus olhos, seus beijos e o lugar vazio e frio ao lado na cama. sinto tanta falta dele que me da vontade de chorar. como posso ter me apegado tanto a alguem que mal conheço? os braços dele sao tao confortaveis, me sinto tao segura.

-idiota, se continuar com esse sorrisinho vou arrancalo a unhadas.- ele so almenta seu sorriso, seviro meus olhos, e mesmo todo meu interior se opor a isso, eu saio de seus braços.

- ok minha menina tinhosa, vamos logo para o hotel, a audiencia é daqui duas horas e nao queremos nos atrasar.- eu apenas concordo com a cabeça, ele olha mais alguns segundos em meus rosto, mas logo começa a me puxar pela mutidao. o aeroporto é enorme, observo os humanos cada um com sua propria vida, correndo contra o seu tempo que é tao curto. mal olham ao seu redor, e os poucos que olham raramente percebem algo alem de sua propria bolha de vida. tenho um pouco de inveja deles, eles nao percebem a sorte de serem iguais. todos com o mesmo nivel de poder, todos com problemas simples, tipo o que irao comer amanha, ou se vao acordar ou nao atrasados para seus empregos. desconhecem o sobrenatural, eles tem maldade, como todas as raças, mas normalmente a maioria das pessoas estao voltadas para o bem. as leis sao falhas mas tem uma base boa. eles evoluem a cada dia, sempre buscando mudança melhora, mesmo sendo tao fracos, uma simples arteria cortada e pronto, estao mortos. eles lutam pelo seus direitos, pela esperança de um mundo melhor. por isso amo os humanos. no mundo sobrenatural, ainda temos escravidao, ainda temos machismo. os fracos de força sao oprimidor, como no mundo animal, aqui vence o mais forte. no final somos tao animais quanto qualquer lobo simples da floresta.

nao demora para chegarmos no hotel, nos alugamos um carro, temos  uma escolta armada nos protegendo, o hotel é bonito. nos caminhamos ate a moça da recepçao, ela sorri e olha para victor insinuativa, nem percebe que estou aqui. vadia.

- bom dia, tem quartos disponiveis presumo.- victor diz educado sorrindo para ela, eu piso forne em seu pe. ele faz uma cara de dor e me olha assustado. faço uma cara que diz" continue dando bola para a vadia, e eu arranco suas bolas e mato ela". ele parece entender porque da um sorriso divertido, e faz um gesto para mim falar com ele. ela parece me perceber, e perde um pouco seu sorriso.

-temos sim senhor, um quarto para senhor e outro para sua amiga?- olho para ela irritada

- nao "queridinha" um quarto apenas para mim e meu marido.- a vadia engole em seco percebendo que estou a ponto de mata-la. victor esta com um sorriso irritante no rosto, de orelha a orelha. ainda mato este homem.

-sim senhora, nome completo porfavor.- ela olha para o seu computador começando a digitar.

- Blen Bleck.- ela me olha por um segundo, usei o sobrenome do meu pai. deve ter percebido com quem exatamente ela fala.

- aqui senhora quarto 246, é um dos nossos melhores quartos alteza. se precisar de qualquer coisa nao exite em nos pedir, so o melhor para nossa familia real.- agora gostei, a vadia nem olha mais para victor. uma mulher inteligente devo admitir. eu e victor vamos para o quarto, estou com vergonha do que falei.

- quer dizer que sou seu marido doçura, que honra.- ele esta com seu sorriso malicioso.

- cala a boca so estava te salvando da sirigaita, e nem se anime voce vai dormir no sofa ou no chao.- estou com uma cara emburrada, o desgraçado agarra minha cintura e morde meu labio inferior.

- desculpa doçura, nao consegui me controlar com esse bico. voce fica linda quando esta brava, com ciumes entao, acho que me apaixonei uma segunda vez.- ele diz isso e eu fico vermelha, e totalmente pasma. inferno de homem, porque tem que me confundir desta forma.- e outra minha linda esposa, irei dormir do seu lado por dois motivos, primeiro porque voce me privou de ter meu proprio quarto, e segundo porque ja nao aguento mais ficar longe de voce doçura.- ele sussurra no meu ouvido, e aperta minha cintura. solto um gemido, o que so faz ele sorrir e beijar meu pescoço, começo a ficar ofegante. com minhas ultimas forças o empurro.

-trate de deixar essas suas maos longe de mim.- ele solta uma gargalhada, ai que ódio.- IDIOTA.- grito e saio rapido do elevador indo ate o quarto, ainda escuto suas gargalhadas. o pior é  que é a coisa mais linda que ja escutei.

Lua prateadaWhere stories live. Discover now