Lua prateada

Capítulo 6

tento levantar, mas nao consigo. braços prendem minha cintura, achei que ontem tinha sido uma ilusao, mas nao foi. ele estava aqui, cada instante de prazer foi real para ambos. sendo sincera tenho medo, medo deste sentimento que nasce dentro de mim. essa euforia, carinho, ontem eu me senti amada, fazia tanto tempo que isso nao acontecia. em cada toque seu eu sentia sua devoçao, seu carinho e cuidado, o jeito que ele me segurava, como se tivesse medo de me perder. o jeito que me segura agora, como se me soltasse eu iria fugir, ou talvez seja medo de tudo que aconteceu nao passasse de um sono. tambem tenho esse medo, nenhuma vez que fiz sexo foi assim. sempre era apenas sexo, cada um buscando seu proprio prazer as custas do outro. isso é o que eu mais tenho medo, eu nunca ficava para o dia seguinte, nunca dormia agarradinha, e definitivamente nunca ficava pensando o quanto foi maravilhoso, enquanto olhava o rosto mais lindo que ja tive o prazer de olhar. eu nao posso me apegar, as pessoas machucam, elas traem e mentem. se estou viva e bem ate hoje, é porque nao me permitir cair nesse tipo de ilusao.

-vamos ficar o dia inteiro nisso, ou voce vai me acordar com beijos doçura?- ele abre seus lindo olhos azuis, e mesmo sendo totalmente errado eu cubro-o de beijos.

- bom dia- sorrio

-bom dia doçura, o que acha de eu ir buscar nosso cafe, e passarmos mais umas 5 horas nesta cama.

-acho tentador, mas nao posso.

-e que compromisso uma mulher linda como voce pode ter, que é mais importante do que ser adorada o dia todo pelo seu supremo?

-eu preciso ir embora, vou fazer uma reuniao com todos os supremos lidares, e la te explicarei tudo.- ele altomaticamente pula em cima de mim me prendendo contra seu corpo, e solta um rosnado.

-voce nao vai a lugar nenhum, realmente nao sei o que voce poderia ter para falar com os grandes lideres, mas do meu lado voce nao sai mais.

-sinceramente voce nao manda em mim, so porque tivemos um sexo quente, nao quer dizer que nos tornamos algum tipo de casal hibrido estranho, e espero que sinceramente voce entenda que meus afazeres como escrava terao que ser adiados, porque agora tenho problemas maiores para resolver.- ele me olhou com um olhar magoado, e nao sei porque , mas meu coraçao doeu com essa visao.

- vou deixar claro uma coisa aqui, quando eu quero algo, eu pego. nao preciso pedir, ou de nenhum tipo de consentimento. entao doçura se acustume com sua nova casa, voce nao vai a lugar nenhum, voce é minha.- o olhei com um olhar fuminante, quem ele acha que é.

-seu brutamontes, espero que voce engula essas suas palavras machistas, e totalmente sem cabimento. eu sou uma mulher livre, voce querendo, ou nao vou prara o reino dos vampiros. e nao pode fazer nada para me impedir.

- voce tem certerza que nao posso fazer nada?- ele chega perto do meu pescoço e soça suas presas, ele começa a beijar meu pescoço, e vai descendo ate meus seios ele os chupa, arrancando gemidos de mim. ele volta a subir parando no meu ouvido.- eu posso te prender nessa cama, e te dar tanto prazer que voce nao tera nem tempo para lembrar que quer fugir.

ele continua me beijando, sobe, dece, chupa, e mordisca. revindica todo meu corpo com sua boca soltando gemidos roucos de contentamento. ele me levanta sem parar  de me beijar, e nos leva ate oshuveiro deixando agua gelada cair em nossas peles em brasa, isso parece potencializar nosso prazer, a meu corpo fica cada vez mais quente mais necessitado. ele me invade de uma vez, sem do ou delicadeza. e nao demora muito para que nos dois nos entregarmos ao prazer, gritando alto.

-voce nao pense que so porque  voce consegue me levar para o ceu, que eu vou mudar de ideia. realmente preciso ir para o reino vampiro, preciso começar a me preparar. uma guerra esta chegando, e eu infelizmente estou no meio dela.

-vamos terminar de tomar banho, e nos vestir. os deuses sabem que nao vou conseguir me consentrar em nada com esse seu corpo delicioso em minha frente.- eu solto uma risada e nos nos lavamos, cada um esfregando o outro, beijando o outro, amando o outro. como posso ter uma ligaçao tao forte com alguem que conheci ontem?

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aqui estamos nos, vestidos e prontos para ter uma conversa seria, estamos no escritorio dele. é lindo, todo preto e branco. sento no sofa que tem ali, e ele senta na minha frente. esta com um olhar serio e agora vou ter que explica-lo toda essa maluquice, nao sei porque estou me dando esse trabalho. acho que é porque gosto dele, e so de imaginar estar longe, perde-lo meu peito doi, e agora o que eu tinha tanto medo acabou se confirmando. ele é minha fraqueza, a unica pessoa que deixei passar por minhas barreiras, a unica que pode verdadeiramente me destruir.

-vou te contar a minha historia, e minhas recem descobertas. nunca confiei em ninguem para contar essas coisas tabem, peço que nao me interromba e me deixe esplicar tudo ate o final.- ele assentre com a cabeça.- fui condenda a uma vida dificil mesmo antes de nascer, meus pais  eram de especies diferentes, e comno todos ja sabemos é proibido hibridos. isso ja nao fosse suficiente eles tambem eram poderosos, e poder é hereditario. eu seria uma hibrida forte demais, a chence de eu me controlar era baixa. entao meu avo ordenou minha morte. meus pais se recusaram a me matar, eles lutaram, e quando ninguem conseguiu me matar meu avo foi em pessoa resolver o serviço. meus pais para me proteger me deixaram com minha tia, eles morreram lutando contra meu avo, os tres morreram naquele dia. o que deixou um problema bem maior do que uma hibrida descontrolada, o trono vampirico estava sem herdeiro, e sem governante. entao o conselho interveio e vem governando ha 20 anos. esperando o verdadeiro herdeiro ascender, e pegar seu lugar de direito.- eu paro e olho para ele que parece um pouco atordoado. ele respira fundo e coça seus olhos.

- quer dizer que voce é a herdeira do trono vampirico, e voce quer ir para la recuperar seu trono?

-sim, nao me entenda mal. eu nunca quis ele, mas eu nao tenho mais escolha. agora entra a parte da minha historia desconhecida por todos.- ele acente  para eu prosseguir.